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Num só blog, está tudo aqui! O MORE tem desabafos/opiniões em relação a mim e ao que se passa à minha volta. Tem sugestões de cinema, televisão e não só. E tem mais, muito mais...

22
Set17

Shank | +Filme

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Título original: Shank | Ano: 2009 | Origem: UK | Género: Drama | Realizador: Simon Pearce, Christian Martin | Elenco: Wayne Virgo, Marc Laurent, Tom Bott | Mais informações no IMDb | Classificação: 1 estrela

 

Sinopse do filme: O filme aborda a estória de jovens passando da adolescência para a fase adulta, enfrentando os preconceitos pela sua sexualidade, a dificuldade em sair do armário, a violência, o uso de drogas e o sexo de forma irresponsável. Com um elenco inteiro formado por atores heterossexuais, “Shank” é dirigido por Simon Pearce (21 anos) e escrito pela dupla Darren Flaxstone e Christian Martin. O filme recebe elogios por representar fielmente a realidade e por se assemelhar ao clássico inglês “Beautiful Thing (Delicada Atração)”, de 1996.

 

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A minha opinião: Pela sinopse do filme ficamos com a ideia de que ao ver este “Shank” iremos estar perante um filme tão bom como o maravilhoso “Beautiful Thing”, mas na minha opinião, essa sinopse é um pouco enganadora. Para mim não há comparação possível entre os dois filmes e enquanto que “Beautiful Thing” brilha por contar uma boa história e ter um grupo de jovens atores talentosos, este “Shank” peca por ter péssimas interpretações, má realização e a história, apesar de não ser tão má de todo, acaba por ser muito mal aproveitada. Eu pessoalmente fiquei desiludido com este filme. Arrisquei vê-lo sem antes ver algumas imagens do trailer e o resultado foi um pouco assustador. Mas enfim! Se gostas de arriscar e acreditas que até podes vir a gostar deste filme que apresenta muitos jovens rebeldes, vai em força e aceita essa nossa sugestão.

05
Fev17

Carol | +Filme

Hoje vou aqui falar do filme “CAROL”, um filme que já há imenso tempo queria ver e que agora, mais de um ano depois da sua estreia no cinema, tive finalmente a oportunidade de assistir e gostei. Gostei muito!

 

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A atriz Cate Blanchett é uma atriz que eu já há muito sou fascinado por ela. Adoro-a e sem dúvida que ela está naquela minha lista de favoritas. Tudo aquilo que ela faz, faz sempre na perfeição e neste “Carol”, onde ela interpreta a personagem que dá nome ao filme, ela está simplesmente genial. Ela é daquelas atrizes que em cena pode nada dizer, mas a sua presença, os seus gestos, os olhares, já dizem tudo. Quanto a atriz Rooney Mara, ela está a tornar-se igualmente numa atriz que eu tenho adorado acompanhar o seu crescimento e claro, neste filme, no papel de Therese, ela está igualmente maravilhosa. As duas têm uma química muito forte, que resultou perfeitamente, tornando o filme e o amor de ambas, algo bastante credível.

 

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A história de “Carol” é uma história simples, mas foi essa simplicidade que eu mais adorei neste filme realizado por Todd Haynes. A realização está maravilhosa, a fotografia também e o crescimento do amor entre as duas protagonistas, é algo que vale mesmo a pena assistir do principio ao fim.

 

Aqui fica então a minha rápida sugestão de filme e agora, só espero que aceitem essa minha sugestão e que gostem do filme tanto quanto eu gostei.

 

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Sinopse do filme: Em Nova Iorque, no início da década de 1950, Therese Belivet trabalha numa loja em Manhattan e sonha com uma vida mais gratificante quando conhece Carol Aird, uma mulher sedutora presa a um casamento fracassado. Uma ligação surge entre ambas, levando a que a inocência do primeiro encontro dê lugar a uma relação profunda. Quando o envolvimento de Carol com Therese se torna público, o marido de Carol, Harge Aird retalia, pondo em causa a sua competência como mãe. Com Carol e Therese a fazerem-se à estrada, deixando para trás as suas respectivas vidas, um confronto vai colocar à prova as convicções de cada mulher sobre si mesma e o compromisso para com a outra.

29
Jan16

Cinema | The Danish Girl (Tom Hooper_2015)

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Ontem foi dia de cinema. Fui ver um filme que pessoalmente a mim, diz-me muita coisa. Mas isso são conversas para outros artigos. Em relação ao filme, eu já tinha muita curiosidade em vê-lo, desde o dia em que vi pela primeira vez o trailer e que aliás, até falei dele aqui no blog há uns meses atrás. O filme já está em exibição desde o passado dia 31 de Dezembro e por isso, ele já não está presente em muitas das salas de cinema em Lisboa. No entanto, felizmente ainda consegui encontra-lo no El Corte Inglês e depois de ter visto o filme até ao fim, ou melhor, bastou ver os primeiros minutos do filme para que eu tivesse a certeza absoluta de que este “THE DANISH GIRL” era simplesmente maravilhoso!

 

 

 

Realizada por um homem que já está habituado a presentear-nos com grandes filmes, Tom Hooper soube uma vez mais surpreender-nos com uma obra de arte que merece toda a nossa atenção. Contando-nos aquela que poderá ter sido a história real daquela que foi a primeira transexual do mundo, Tom Hooper agarrou em dois artistas maravilhosos e com eles, soube fazer um filme lindo, um filme carregado de emoção, um filme muito delicado, um filme perfeito aos meus olhos, que durante o filme, não conseguiu conter algumas lágrimas e no fim... bem! No fim não consegui resistir! Enquanto os créditos passavam, deixei-me ficar ali a chorar pois é como eu disse no inicio deste texto, a história deste filme, por questões pessoais, mexe mesmo muito comigo.

 

 

 

O filme em si, não está nomeado para os Oscars, nem mesmo o realizador conseguiu essa proeza, no entanto, “A Rapariga Dinamarquesa”, conta com 4 nomeações, duas delas em categorias importantes. A de Melhor Actor e a de Melhor Actriz Secundária. E por aquilo que vi neste filme, apesar de ainda não conhecer o trabalho de todos os outros nomeados, acho que os protagonistas deste filme merecem ganhar o Oscar. O desempenho de ambos foi tão maravilhoso, tão convincente que facilmente eles tocaram no meu coração. Deixaram lá uma marca profunda, ao ponto de eu saber que tão cedo, não me irei esquecer desse filme.

 

 

 

Eddie Redmayne, por quem eu já sou apaixonado por ele desde o filme “Desejos Selvagens” (2007), onde ele era o objecto de desejo da própria mãe, aqui interpreta o papel de Einar Wegener, um pintor famoso da Dinamarca, que casado com Gerda (Alicia Vikander), aparenta ter uma vida feliz. Tudo na vida deles altera-se, quando Gerda, também ela artista, pede para que o seu marido vista umas meias de senhora, calce uns sapatos de senhora, e pede para que ele, pose para ela, já Gerda queria terminar uma das suas pinturas. Com essa atitude, algo que já estava adormecido há alguns anos, volta a despertar e com força na mente de Einar. Ao perceber que gosta de vestir-se e comportar-se com uma mulher, Einar, juntamente com a sua esposa, acabam por criar uma personagem, a doce Lili. Só que enquanto que para Gerda, a Lili não passa apenas de uma mera brincadeira, aos poucos, Einar vai percebendo que afinal não se consegue mais livrar-se da Lili. E quando Gerda percebe que o seu marido já não é o que era, isso irá ser um grande choque para a mulher que é perdidamente apaixonada por Einar. Apaixonada por aquele pintor que já não quer ser pintor, por aquele homem que já não quer ser homem ou pior, apaixonada por homem que na verdade nunca se sentiu homem, mas sim mulher. E claro que em plenos anos 20, um homem dizer que afinal, nasceu no corpo errado e sente que é mulher, aquilo era considerado loucura. Para os médicos, Einar estava completamente louco. Era esquizofrénico e tinha urgentemente que ser internado. A única pessoa que acreditou nele, que acreditou que na verdade Einar estava num corpo errado e que sim, ele era na verdade uma mulher, foi a sua própria esposa. Uma esposa que amava o seu homem e que mesmo sabendo que iria perder esse homem, esteve sempre do seu lado e ajudou-a a tornar-se numa mulher.

 

 

 

O desempenho Eddie Redmayne é maravilhoso. Vê-se mesmo que o jovem actor entregou-se de corpo e alma a essa personagem. Qualquer um que olhe para ele no filme, fica realmente convencido de que ele está preso num corpo que não é o seu mas, para além da sua maravilhosa interpretação, não posso deixar de salientar aqui o maravilhoso trabalho de Alicia Vikander. Tirando este filme, eu não me recordo de a ter visto em mais nenhum outro filme mas só com esse “A Rapariga Dinamarquesa”, eu fiquei rendido. Ela é uma excelente actriz e na pele de Gerda Wegner, acho até que consegue roubar toda a atenção. Apesar do filme contar a história do homem que quer ser mulher, o filme na verdade centra-se nesta Gerda que, nos anos 20, já estava muito a frente para o seu tempo. Eu próprio apaixonei-me pela Gerda. Eu próprio ambicionei ter uma mulher daquelas na minha vida e... que bom seria este mundo, se todos tivessem um coração tão grande como o dela. Adorei a personagem, adorei a actriz e muito sinceramente, estou a torcer por ela na corrida ao Oscar de Melhor Actriz Secundária.

 

 

 

a rapariga dinamarquesa_poster

 

 

 

Enfim! Depois de tudo o que já aqui disse, acho que já ficou bem claro que eu amei este filme e que recomendo a 100%. Assim que possível, vão vê-lo e preparem-se para as lágrimas que eu tenho a certeza que irão escorrer pelos vossos olhos.

 

 

 

Um abraço e até ao próximo filme...

03
Set15

Cinema | Pride (Matthew Warchus_2014)

Pride

 

 

 

Por acaso já tiveram a oportunidade de assistirem ao filme "PRIDE"?! Olha que se a resposta for "não", a única coisa que eu tenho para vós dizer, é que devem vê-lo o quanto antes. É que vocês nem imaginam o grande filme que estão a perder. Eu recomendo o "Pride" a 100%  e quem já o viu, irá com certeza concordar comigo, quando eu digo que este filme é 5 estrelas! Não percam!

 

 

 

Infelizmente, na altura em que estreou nas nossas salas de cinema, há uns bons meses atrás, eu não tive a oportunidade de o ir ver. Sabia, através do trailer, que com toda a certeza absoluta eu iria amar esse "Pride" mas não surgiu a oportunidade para ir vê-lo no grande ecrã. Mas nunca é tarde! E ontem, resolvi passar parte da minha tarde a ver este filme realizado por Matthew Warchus e que conta com um maravilhoso elenco de jovens actores e de outros actores já muito conhecidos e talentosos, como é o caso de Bill Nighy. O seu nome é talvez o mais sonante de todo o elenco isto apesar de a sua personagem ser até muito pequena mas nem por isso, desinteressante. Aliás, uma das grandes cenas do filme é apenas protagonizada por ele e pela actriz Imelda Staunton e essa cena, que eu não vou revelar qual é, está simplesmente fantástica. Ou melhor! Todo o filme é fantástico! Do principio ao fim, o filme conseguiu cativar-me a cada momento, a cada cena, a cada história conjunta ou individual, enfim... Ri muito com este filme. Soltei mesmo grandes gargalhadas com aquele grupo de mulheres que pareciam que nunca se tinham divertido na vida. Mas não eram só elas que me faziam rir. Eles também! E por incrível que pareça, do riso passei ao choro. Comigo é sempre assim! Quando um filme tão belo consegue tocar-me bem cá dentro, eu não resisto. As lágrimas caiem-me do olhos e momentos de emoção é o que não falta ao longo de todo este filme. Houve muitos momentos para chorar mas não de tristeza. Chorei de alegria, com aquela pequena cena que mostra o reencontro de um filho gay, com a sua mãe ao fim de 16 anos. Isso foi o suficiente para o meu rosto ficar lavado em lágrimas. Ai! Ai! Que mais posso eu dizer? Adorei! E brevemente vou querer revê-lo novamente e disso não tenho dúvidas.

 

 

 

 

 

 

Baseada numa história real, "Pride" conta a história de um grupo de homossexuais, que de um dia para o outro, resolvem apoiar a crise dos mineiros. Claro que esse apoio não será bem visto nem pela restante comunidade gay em Londres e nem mesmo pelos mineiros mas... com o tempo as coisas vão mudando. E mais importante do que apoiar a causa dos mineiros, são os laços de amizade que aos poucos, vai surgindo entre esse pequeno grupo de gays e lésbicas e os habitantes de uma pequena vila. Apesar de muito diferentes, apesar de cada um ter as suas próprias batalhas para enfrentar, todos ficarão unidos. Não interessa as diferenças que possam existir. O importante mesmo é a união, a cumplicidade, a amizade e... ainda estou muito comovido com tudo o que vi nesse filme. Mas enfim!!

 

 

 

Para além de rir e para além de chorar, eu também tive tempo para me apaixonar. Bem! Para falar a verdade, recordei uma velha paixão e foi bom recordar. Não sei se se lembram, mas há uns dias atrás falei-vos aqui de duas séries britânicas que tinham como protagonistas, o jovem Freddie Fox que... Meu Deus! Ele entra neste "Pride" e apesar da sua personagem ser um tanto feminina, eu continuo na mesma apaixonado por ele. Gosto muito desse jovem actor e espero encontrá-lo em breve em outros filmes. Mas também não foi fácil resistir ao Ben Schnetzer, que aqui interpreta o personagem Mark. Mas acho que vou parar de citar nomes. Todo o elenco era maravilhoso e eu apaixonei-me por todos eles. Assim como também me apaixonei pela banda sonora do filme e... já nem sei o que vós diga! Só sei que tenho muito orgulho em ter visto este filme e em estar agora aqui, a deixar-vos essa óptima recomendação. Preparem o baldinho de pipocas, reúnem a família na sala e desfrutem deste "Pride"...

 

 

 

Pride (poster)

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