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Num só blog, está tudo aqui! O MORE tem desabafos/opiniões em relação a mim e ao que se passa à minha volta. Tem sugestões de cinema, televisão e não só. E tem mais, muito mais...

28
Jun17

Pão com Pão, o que é que dá??

Eu já paguei para estar com homens! Acho que isso não será novidade nenhuma, para todos aqueles que já acompanham o blogue desde o inicio. Eu já aqui tinha referido esse assunto, nunca tive foi oportunidade para falar mais detalhadamente sobre ele. Mas hoje, vou partilhar com vocês mais um episódio da minha vida.

 

Há uns bons anos atrás, quando eu aparentemente não tinha juízo nenhum na cabeça e só pensava em sexo de manha à noite, eu resolvi um dia, pagar para estar com um homem. Nunca fui propriamente uma pessoa com a facilidade de conhecer homens, com quem pudesse ter sexo sem a necessidade de pagar. Sempre fui um jovem de pouca sorte e aqueles com quem eu gostava de ter sexo, eram heterossexuais que jamais fizeram-me a vontade. Por isso, para saciar a minha louca vontade de estar com um homem, eu paguei. Paguei dinheiro a um homem, para em troca receber prazer. Não foi uma, não foram duas, foram sim várias vezes. Não me arrependo do que fiz, pois em muitos casos, devo confessar que tive muito bom sexo. Mas depois, houve outros casos em que a coisa não correu lá muito bem. E é sobre um desses casos que eu irei agora partilhar com vocês.

 

Quando tudo aconteceu, eu devia ter por aí uns 22 aninhos. Na altura, não havia nada dessas apps que hoje existem e apesar da internet já fazer maravilhas a muita gente, era através dos classificados do Correio da Manha que eu procurava aqueles que estavam dispostos a dar sexo, em troca de alguns trocados. Depois de uma longa busca pelas letrinhas pequenas dos classificados, lá encontrei um que rapidamente me chamou a atenção. Liguei para ele, informei-me das condições (valor a pagar) e agendamos uma hora. Como estava louco para saciar essa minha vontade absurda de estar corpo a corpo com alguém, rapidamente cheguei ao apertamento do jovem, que não era propriamente nenhum Brad Pitt, mas já alegrava a minha vista. Isto é, até ao momento em que ele sempre se manteve vestido, pois assim que começou a despir-se, rapidamente senti uma certa desilusão dentro de mim. O jovem era bonito, mas no que diz respeito ao seu “objeto de trabalho”, a coisa não me deixava assim com os olhos bem arregalados. Não sei se me entendem?! Mas à partida aquilo podia não ser um problema. Afinal de contas, o tamanho não é o mais importante se bem que eu dou muita importância ao tamanho. Mas enfim! A coisa foi rolando, com umas carícias ali e outras acolá, até que, sem que eu estivesse à espera, lá acabei por perceber que o seu “objecto de trabalho” não era o seu pénis, mas sim a parte de trás do seu corpo. O jovem era um gay passivo! Fez questão de me informar que era 100% passivo e que tinha preservativos para me dar, mas… O problema nessa história toda é que também eu sou passivo. Ainda hoje o sou e naquela altura também o era. Não só 100% passivo, como também um passivo convicto que não acredita nessa história da versatilidade. Logo, tínhamos ali um gravíssimo problema!

 

Depois de tudo estar esclarecido em relação às nossas preferências, ele achou estranho eu ter aceite encontrar-me com ele, pois segundo o jovem, ele já na conversa telefónica tinha deixado claro em relação à sua passividade. E o pior é que talvez ele tenha dito mesmo. Eu é que estava com tanto fogo dentro de mim, com tanta vontade de estar com um homem, que no momento, nem me apercebi dele ter dito seja lá o que fosse ao telemóvel. Eu queria estar com homem, deliciar-me nos braços de um homem, ser penetrado por um homem, mas ele não seria com toda a certeza esse homem. E eu também não seria o homem que ele esperava que eu fosse. Pão com pão, não dá em nada! Buraco com buraco, só faz com que ambos fiquem vazios e por isso, estávamos ali num grande impasse onde a vergonha era geral. Para além do sexo anal não funcionar entre nós, o sexo oral também não resultava. Eu não sentia prazer com aquilo, ele também não e toda aquela situação era demasiado constrangedora. Ele ainda teve a gentileza de tirar duma gaveta, o seu vibrador elétrico na tentativa de me dar algum prazer, mas a coisa também não funcionou. Não valia a pena insistir! Ele não seria o homem, que com a sua mangueira, iria apagar o fogo de dentro de mim. Optei por desistir, vestir e dizer que me ia embora. Tirei o dinheiro da carteira para o dar, apesar dele inicialmente não querer aceitar, pois na verdade, aquilo que era suposto acontecer mediante o nosso acordo telefónico, não tinha acontecido, mas em parte por minha culpa. Eu é que não tive uma escuta ativa exemplar e por isso, achei por bem que ele ficasse na mesma com o dinheiro.

 

Foi uma experiência muito estranha essa, mas que me fez aprender algumas lições. A primeira, é que afinal, apesar do que eu achava na altura, nem todos os homens eram capazes de me dar prazer talvez eu achava que era o único passivo no mundo. A segunda lição é que no futuro, de todas as outras vezes que paguei para estar com um homem, antes do encontro, a pergunta sempre saiu da minha boca: «És passivo ou ativo?» E com isso, nunca mais passei por momentos constrangedores como esse.

 

Hoje em dia, com as inúmeras apps que existem, rapidamente ficamos a saber quem é passivo, quem é ativo, quem é versátil e com tanta gente à procura de sexo por este mundo a fora, o pagar para ter sexo, também deixou de fazer sentido para mim. Se bem que, se hoje mesmo conseguisse ter cinco mil euros na mão, ia agora mesmo procurar por um velho colega meu heterossexual e pagava-o na hora para ter sexo com ele. Pois ele próprio é que me disse que só me daria aquilo que eu (muito) queria, a troco desses cinco mil euros. Mas isso é história para contar numa próxima vez…

19
Jun17

O dia em que vi o Isaac Alfaiate nu...

A partir de hoje vou dar inicio a uma nova secção do blog, a qual eu resolvi dar o nome de EPISÓDIOS DA VIDA. E como nisso, não me apeteceu ser nada original, tal como o próprio o nome da secção indica, eu vou aqui contar alguns episódios, caricatos ou não, que eu já tive ao longo desta minha vida de 36 anos. Espero que gostem e que no final, partilhem vocês mesmo os vossos episódios.

 

Há uns dias atrás, partilhei com vocês, a maravilhosa noticia de que, estou a frequentar o mesmo ginásio que o ator Isaac Alfaiate e que por isso, vejo-o com alguma frequência. Na altura, prometi contar-vos um episódio que já tive com ele no passado e por isso, cá estou eu para vos contar esse tal episódio.

 

Antes de frequentar esse novo ginásio, que tenho a sorte de ficar mesmo em frente à minha casa, eu há uns anos atrás era sócio do Holmes Place de Alvalade. Como trabalhava ali próximo, antes do trabalho eu parava algum tempo no ginásio, sempre na esperança de perder os tais quilos indesejados. Naquele ginásio, muitos eram os artistas que por ali passavam, mas aqueles que mais me chamaram a atenção, foi o cantor/apresentador Kapinha e ainda, o jovem ator Isaac Alfaiate, por quem na altura, eu era simplesmente apaixonado por ele. Sentia-me atraído por ele em todos os sentidos e por isso, quando o vi no mesmo ginásio que eu, fiquei de queixo caído. Acho que só não fiquei a babar por ele, porque não convinha. Afinal de contas, o ginásio estava cheio e fazer figuras de parvo não era comigo. No entanto, ao longo de todo o treino, não consegui desviar o meu olhar. O homem era lindo e apesar de na altura não ter um corpo tão trabalhado como o que tem agora, o corpo dele era na mesma delicioso. Naquele instante, tive inúmeras fantasias sexuais a passar pela minha cabeça e como ainda era bem mais jovem, eu devia ter por aí uns 27 anos, qualquer coisinha era o suficiente para me deixar excitado. Por isso, naquele dia, resolvi dizer adeus a passadeira mais cedo e não aguentado de tanta excitação e de não poder tocar naquele corpo que estava a poucos metros de distancia de mim, fugi para os balneários. Não para fazer aquilo que provavelmente estão agora a pensar, mas sim para me trancar no banho turco e tentar esquecer que tinha visto o meu ídolo da altura. Mas decididamente não foi a melhor coisa que fiz.

 

Passado um tempo, quando andava já a derreter no banho turco, adivinhem só, quem é que também entrou no banho turco? Sim! Foi mesmo ele! Sem que eu estivesse à espera, o Isaac Alfaiate entra no banho turco, senta-se bem à minha frente e deixa-se ficar relaxado para meu delírio total. Ao contrário de homens, que eu já tinha visto entrarem lá dentro sem qualquer coisa a tapar o sexo, o Isaac quis ser reservado, e entrou lá dentro de cuecas. Mas mesmo ele estando de cuecas, aquela imagem era o suficiente para eu não aguentar mais. Faltou pouco para eu saltar para cima dele e antes mesmo que ele se apercebesse que eu já começava ali a ficar com uma enorme ereção, optei uma vez mais por fugir. Precisava fugir dali, tomar um banho gelado e apagar de vez aquela imagem, de ter o maravilhoso Isaac Alfaiate, só de cueca bem justa, deixando pouco para a imaginação, ali, sentado à minha frente, à minha mercê. Aquilo foi demais para mim!

 

Já no duche, tentei livrar-me de todos os meus pensamentos sujos, mas por momentos, fiquei a achar que o Isaac andava a perseguir-me, pois logo depois, ele mesmo, volta a estar à minha frente, no duche, para também ele tomar banho. Quando percebi que ele estava ali à minha frente a entrar na cabine, achei mesmo que iria morrer ali de tanta excitação. Achei: é agora! É agora que ele irá tirar aquela cueca e mostrar-me tudo, mas… isso não aconteceu. Talvez achando que ele sim, ele é que estava a ser perseguido por mim, o Isaac optou por não tirar a cueca e tomou um duche assim mesmo. Não quis fazer a vontade de me deixar vê-lo, tal e qual como ele veio ao mundo, e da forma como eu tanto ansiava ver. Tarado como eu era (e ainda sou), naquele instante eu dava tudo para ver o seu glorioso pénis, mas não tive essa sorte. Infelizmente ele foi tímido e não me fez a vontade. E depois daquele dia, nunca mais voltei a vê-lo no ginásio.

 

Voltei a vê-lo sim, anos mais tarde, próximo da minha casa, pois percebi que ele morava nas redondezas. E se para os que acham, que agora que ele frequenta novamente o mesmo ginásio que eu, eu terei mais sorte com ele nos balneários, desculpem desiludir-vos, mas não! Eu não tenho tido sorte nenhuma! O homem não para nos balneários. Ele chega ao ginásio já equipado, faz o seu treino e depois, equipado da mesma forma, vai-se embora assim, sem mais nem menos. Dá apenas o ar da sua graça e deixa as meninas de lá e também alguns meninos, a suspirarem por ele.

 

Enfim! Este é um episódio da vida que podia ter tido um desfecho diferente, tipo um orgasmo colossal, se o tivesse visto completamente nu, mas como isso não aconteceu, resta-me apenas continuar a imaginar como será… aquilo!!

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