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Num só blog, está tudo aqui! O MORE tem desabafos/opiniões em relação a mim e ao que se passa à minha volta. Tem sugestões de cinema, televisão e não só. E tem mais, muito mais...

29
Ago17

Alibi.com | +Cinema

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Ontem foi dia de cinema. Depois de ter estado uma tarde inteira em casa, aborrecido e no maior tédio, uma vez que estava de folga, à noite resolvi sair e ir ao cinema. Precisava de algum divertimento, de espairecer um pouco e por isso, na hora de escolher o filme eu não hesitei nem um pouco. Escolhi aquele filme que eu já sabia que seria para rir do principio ao fim e era mesma disso que eu precisava, de um filme que me desligasse da realidade e me fizesse rir dos acontecimentos mais estúpidos e absurdos que decorressem ao longo do filme.

 

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O nome do realizador e ator Philippe Lacheau diz-vos alguma coisa? A mim já diz muito e esse nome é sinonimo de puro divertimento. Philippe Lacheau é o responsável pelos grandes sucessos que foram os filmes "Babysitting" e "Babysitting 2" e agora, nas salas de cinema, este jovem francês que até é bem bonitinho, tem em exibição o filme "Alibi.com". À semelhança dos seus filmes anteriores, este é também para rir, rir e mais rir do principio ao fim. É impossível não largar umas quantas gargalhadas e eu diverti-me imenso. O filme está super engraçado com cenas bastante hilariantes. Vale a pena irem ao cinema assisti-lo, pois de uma coisa eu tenho a certeza, não irão se arrepender.

25
Ago17

Akron | +Filme

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Quem procura filmes de temática gay pela internet, facilmente os encontra. Infelizmente, em Portugal, poucos são os filmes temáticos que chegam até nós através da via comercial ou até mesmo pela TV. Por isso, na falta desses filmes pelo cinema e TV, e quando queremos ver algo diferente, a solução é mesmo a internet. E foi através da internet que eu cheguei até ao filme que hoje irei sugerir.

 

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Chama-se “AKRON” (que é o nome de uma cidade americana) e o filme é simples, não tem nada de especial, mas chega a ser (meramente) interessante. É diferente! Normalmente, quando procuramos um filme de temática gay onde os protagonistas são dois jovens que se apaixonam, ficamos logo a achar que por aí, vem um filme dramático, onde os pais desses jovens não aceitam a relação dos dois e pior, não aceitam a homossexualidade deles. Com isso, sabemos logo que eles vão sofrer, que vai haver lágrimas e muitas vezes, o final é triste. Com este “Akron” as coisas foram um pouco diferentes. Temos na mesma um filme dramático, mas aqui, não há pais contra a homossexualidade dos jovens, muito pelo contrário. Há pais muito liberais, que amam e aceitam os filhos ao ponto de haver um pai, a entregar uma enorme caixa de preservativos ao filho, para esse ir de férias com o seu namorado. Aqui tudo é aceite, tudo é liberal e todos vivem em paz e amor. O drama aqui vem de uma outra forma.

 

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O filme conta a história de Benny e Christopher, dois jovens estudantes que se conhecem na faculdade e rapidamente se apaixonam um pelo o outro. Ambos são gays assumidos, não têm problemas com isso e a família está sempre presente na vida deles, aceitando o namoro dos jovens. O problema, é que existe uma história do passado que separa a família de Benny com a mãe de Christopher e quando essa história do passado salta à tona, o namoro dos dois é posto em causa. A mãe de Benny terá dificuldade em aceitar Christopher e o próprio Benny começara a ver o namorado com outros olhos. Será que essa história do passado passará a ser irrelevante e o amor irá falar mais alto? Sim! Posso dizer-vos que sim. O amor falará mais alto, nem que seja através do amor pela família.

 

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O filme é fraquinho, na minha opinião é pouco convincente, tem dois meninos como protagonistas que até são uns queridos, mas não chega a ser um daqueles filmes comoventes, que facilmente atingem o nosso coração, que nos deixam com os olhos em lágrimas, mas… vale a pena assistir…

18
Ago17

Tão Só o Fim do Mundo | +Filme

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Um dos filmes que eu esperava ver com uma enorme ansiedade, era este “TÃO SÓ O FIM DO MUNDO” do realizador Xavier Dolan. Por variadíssimas razões, eu aguardava ansiosamente por este filme e finalmente, tive agora a possibilidade de o assistir, mas infelizmente, o filme não conseguiu conquistar-me. Não tocou o meu coração. Não me deixou tão arrebatado como os outros filmes do realizador me deixaram. E é pena, porque tinha criado uma enorme expectativa em relação a este filme, que foi muito aplaudido pela crítica e muitos prémios arrecadou nos vários festivais de cinema por onde passou.

 

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Eu sou apaixonado pelo Xavier Dolan. Com apenas 28 aninhos, este jovem realizador já me conquistou a 100%, ao ponto de ser um dos meus realizadores favoritos. Não só gosto dele por ser um grande realizador, como também o adoro como ator e claro, ele (que é gay assumido) tem ainda a particularidade de ser lindo de morrer. Aliando todo o seu talento e beleza, ele ainda consegue fazer filmes que facilmente tocam o meu coração. O primeiro contacto que tive com o Xavier Dolan, foi através do filme “Amores Imaginários”. Logo aí, fiquei perdidamente apaixonado e comecei logo a ficar atento às novidades em relação ao jovem promissor realizador/ator. Hoje, agora que já vi o último filme que ele apresentou no ano passado, posso já dizer que vi todos os filmes realizados por ele e apesar de haver uns que gosto mais do que de outros, a verdade é que toda a sua filmografia é extremamente deliciosa, maravilhosa, fascinante. Xavier Dolan é um verdadeiro artista na hora de contar uma história e todas as suas histórias são verdadeiramente fascinantes. Aqui pelo MORE eu já falei de alguns dos seus filmes (basta passarem por aqui para reverem a minha crítica), mas não posso para já, deixar de referir, que um dos meus filmes favoritos, é o “Mommy” de 2014. Ainda me lembro, que por causa desse filme, eu chorei horrores. E chorei com a mesma intensidade, das três vezes que vi o filme. Enfim…

 

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Mas voltando ao “Tão Só O Fim do Mundo”, como disse logo no inicio, infelizmente esse seu último filme, na minha opinião não foi tão surpreendente quanto os anteriores. É claro que o filme continua na mesma a ser maravilhoso. A realização foi excelente, o desempenho por parte dos artistas também foi maravilhoso, adorei saber que mais uma vez, o realizador deu um principal destaque a banda sonora do filme, mas houve coisas ali que não foram totalmente do meu agrado. Esperava algo mais. Esperava algo diferente e a história do filho pródigo, que regressa a casa ao fim de 12 anos para contar uma (triste) novidade à família, não chegou a comover-me como eu esperava que acontecesse. Acho que faltou ali algumas explicações e aquele final foi um pouco frustrante. Muito daquilo que vemos no filme, faz com que depois sejamos nós a fazer um filme na nossa cabeça, de forma a tentarmos perceber algumas coisas que no filme não ficaram totalmente esclarecidas. Como por exemplo, o porquê do personagem Louis ter fugido de casa e de ter ficado 12 anos longe da família? O porquê ainda da sua família ser tão desequilibrada? O porquê de em algumas cenas falarem de uma casa antiga do passado, onde ninguém quer lá voltar a não ser o Louis? Aconteceu alguma coisa naquela casa? Alguma desgraça que talvez seja por isso que Louis se tenha ainda embora? Enfim! Foram perguntas que eu criei na minha cabeça, mas que depois não cheguei a ter respostas.

 

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De todos os filmes do jovem realizador, este é sem dúvida aquele que tem um elenco mais forte, um elenco de peso, com grandes nomes não só do cinema francês, como do cinema em geral. Este filme é protagonizado pelo jovem Gaspard Ulliel e a juntar-se a ele, temos ainda o grande Vincent Cassel (por quem eu tenho um enorme fascínio) e a atriz Marion Cotillard que… meu Deus! Sou verdadeiramente apaixonado por esta mulher. Adoro-a! Ela é linda, é talentosa e faço questão de seguir todos os seus filmes. No entanto, apesar de também aqui, em “Tão Só O Fim do Mundo” ela ter tido uma interpretação excelente, tenho que confessar que a sua personagem me fez uma certa confusão. Os seus diálogos, cheios de reticencias, me fizeram ter um misto de ódio e carinho por aquela personagem, que à partida não dizia nada de importante, mas aparentemente era aquela que com um olhar, percebia o que ia dentro da alma de cada um dos personagens do filme. A finalizar o elenco em grande, tivemos ainda a atriz Nathalie Baye, que se junta ao grupo das muitas ‘mães’ maravilhosas criadas por Xavier Dolan e por fim, o filme contou ainda com a presença da jovem Léa Seydoux, que aqui, tem também uma excelente interpretação.

 

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Apesar de a meu ver este filme não ser tão forte como os anteriores filmes do realizador, aqui está na mesma uma ótima sugestão de cinema em casa. Este filme já passou pelos canais TV Cine, mas (felizmente) ao contrário de muitos outros filmes aqui sugeridos por mim, facilmente encontras o DVD deste filme nas lojas especializadas.

10
Ago17

Valerian e a Cidade dos Mil Planetas | +Cinema

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Na terça-feira foi dia de ir uma vez mais ao cinema. Aproveitei aquele desconto dado pela McBox do McDonald's e fui ao cine por apenas 1€ cada bilhete, mas calma pessoal! Eu ainda estou numa de dieta e idas ao McDonald's para comer aquele maravilhoso hambúrguer Maestro Brie é coisa que tenho evitado ao máximo mas tem sido difícil! Consegui os vales através de uma colega minha, que por incrível que pareça, tanto ela como a sua família, não gostam nada de ir ao cinema. Por isso, acabou por dar-me os vales e... obrigado cara colega! Espero que tu e a tua família voltem mais vez ao McDonald's, aproveitem a promoção da McBox e depois, cá estou eu para aceitar de bom grado, os vales para ir ao cinema.

 

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Mas falando do filme, na falta de coisa melhor (à hora em que fui ao cinema), acabei por ver o VALERIAN E A CIDADE DOS MIL PLANETAS. O filme em si até nem é mau, mas também não posso dizer que seja bom. É interessante! Vê-se sem grandes expectativas e com um bom balde de pipocas, que essas sim, não consegui evitar. Em termos visuais, o filme está espetacular! O realizador Luc Besson esmerou-se ao querer apresentar-nos a sua cidade dos mil planetas e tanto o Dane DeHaan (que é um jovem ator que eu até admiro imenso) como a jovem Cara Delevingne (com a qual eu não consigo simpatizar-me), surpreenderam-me pela positiva. A dupla estava fantástica e até mesmo a aparição da cantora Rihanna surpreendeu. Mas no geral, acho que o filme não trouxe nada de novo. Tem ação, tem comédia, tem romance, tem momentos ao estilo do Star Wars e tem criaturas muito queridas que dá vontade de abraçar, enfim... Para quem procura apenas entretenimento, uns bons minutos de diversão, está até pode ser uma boa opção, mas é como eu já disse, não criem grandes expectativas, pois podem sair da sala com uma certa desilusão estampada no rosto. Esta foi a opinião de quem acompanhou-me nesta ida ao cinema, assim como, foi ainda a opinião de quem estava a assistir na fila atrás de mim e na fila à frente. Em ambas as filas, ouviram-se comentários de pessoas que esperavam algo mais, algo de diferente e de arrepiar.

 

E agora, qual o próximo filme que anseio muito em ver no cinema? Parece que é de uma loira atómica que dá cabe de tudo e de todos e que parece espetacular. Quem mais anseia por ver o filme que estreia hoje nos cinemas?? 

28
Jul17

Esteros | +Filme

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Lembram-se da curta apresentada aqui no MORE no domingo passado? Pois bem, hoje vou sugerir-vos um filme que em parte, foi inspirada nessa mesma curta-metragem. Aliás, tanto o filme como a curta, foram realizadas por Papu Curotto e quem assina o guião é o Andi Nachon. Esta dupla, no ano de 2015 apresentou-nos a curta “Matias e Jerónimo” e depois, no ano seguinte, estrearam o filme “ESTEROS”, um filme que, assim de repente, surgiu em frente aos meus olhos, vi e rapidamente adorei. O filme é mais um daqueles que é simples, mas é através da sua simplicidade que ele se torna num filme cinco estrelas. Pode não ter um argumento original, pois o que não falta por aí são filmes que contam praticamente essa mesma história, mas o que torna esse “Esteros” diferente, é o facto de pelo menos esse, ao contrário dos muitos outros, ter um final feliz e… quem é que não gosta de um final feliz num filme de temática gay?? Acho que todos nós gostamos e apesar de já quase ter revelado o final do filme, fica na mesma a sugestão e eu espero que a aceitem.

 

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Em “Esteros” temos duas linhas de tempo distintas. Por um lado, seguimos a adolescência dos jovens Matias e Jerónimo, que são grandes amigos de infância, que para além da amizade, começam a aperceber-se que entre eles, possa existir algo mais do que uma simples amizade. Por outro lado, seguimos a história de Matias e Jerónimo, já numa fase adulta, onde aparentemente, o amor e amizade que nutriam um pelo outro desapareceu, pois por circunstancias da vida, Matias foi viver para outro país e por isso, a ligação entre eles desaparece. Entretanto, num belo dia, Matias acompanhado pela sua namorada Rochi, regressa à sua terra natal e aí, reencontra o seu grande amigo de infância, hoje um homem lindo de morrer e que é assumidamente gay. Com o tempo, para além da chama da amizade voltar a reacender-se, o amor vai falar mais alto e apesar das dúvidas e dos receios, é sempre difícil esquecer um amor do passado.

 

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Esta é uma história romântica que facilmente atingiu o meu coração. É um pouco lento a dar seguimento à história, mas para os românticos e apaixonados como eu, que sempre anseiam por uma boa história de amor, acho que irão gostar. O filme é uma produção brasileira e argentina, não conta com um elenco de atores conhecidos (apesar dos protagonistas serem maravilhosamente lindos), mas arrisquem! Vão ver que este será um ótimo filme para uma dessas tardes de verão.

21
Jul17

Come non detto | +Filmes

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Por vezes, há histórias que me fazem chorar, rir às gargalhadas e pensar na vida. Este “COME NON DETTO”, um filme italiano de 2012, deixou-me assim, nostálgico. O filme é lindo! Tão bonito que se tivesse que dar uma nota para o filme de 0 a 5, com certeza daria 5 estrelas. O filme está excelente! Mesmo sendo uma produção pequena, simples e mesmo contando uma história que não tem nada de novo, pois muitos já foram os filmes que retrataram da mesma forma o tema abordado no filme, este “Come non detto” é um amor, uma ternura, uma preciosidade do cinema gay e por isso, acho importante dizê-lo: o visionamento deste filme é obrigatório!

 

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Já tenho este filme comigo há algum tempo, mas só agora resolvi assistir e logo de imediato, nas cenas iniciais, fiquei fascinado pelo filme. Nele, um jovem como em tempos eu já fui, não sabe o que fazer da sua vida. Ele é gay. Não tem vergonha disso, muito pelo contrário. Tem um namorado lindo, que o ama. Tem grandes amigos à sua volta e depois, tem uma típica família italiana, que é só confusão quando se juntam. Está prestes a mudar para a Espanha, onde para além de viver com o seu namorado, irá ainda trabalhar na sua área. E tudo parecia bem. Aliás, tudo está bem só que há um pequeno problema. O jovem ainda não contou aos seus pais que é gay, não sabe como contar e para piorar as coisas, contou para o namorado que os seus pais já sabiam da relação dos dois, que aceitavam numa boa e por isso, o namorado faz agora questão de conhecer os seus sogros, mas… como contar aos pais que é gay, antes do seu namorado chegar a casa e descobrir toda uma mentira?? Sim! Este enredo não é novo em filmes de temática gay. Muitos são os filmes que contam da mesma forma essa dificuldade em sair do armário, mas esse o faz de uma maneira muito caricata, muito engraçada e ao longo do filme, muitas foram as vezes que ri sem parar. O protagonista, para além de ser um querido, é super engraçado, envolve-se em tantas confusões e no final, quando menos se espera, é ele quem é surpreendido, mas mais não digo.

 

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Se gostas de comédias românticas, acho que esse é o típico filme para se ver em família. E esse é o filme que talvez até te possa dar uma ajudinha na hora de sair do armário, quem sabe?! Aqui fica a sugestão e agora, fico à espera dos vossos comentários…

20
Jul17

A Múmia | +Cinema

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Ontem aproveitei o meu dia de folga para ir ao cinema. Tenho tantos filmes em atraso, desde o “Tom of Finland” passando pelo o “Homem Aranha”, há uma série de filmes que eu pretendo ver no cinema, mas que infelizmente não tenho tido muitas oportunidades para ir. Mas ontem fui e o eleito acabou por ser o filme do Tom Cruise, ou melhor, acabei por ir ver o filme “A Múmia”, com alguma esperança de que iria valer a pena, mas não, saí da sala desapontado.

 

Quando há uns meses atrás fiquei a saber que Tom Cruise estava à frente de um novo filme da múmia, eu fiquei animado com a notícia e cheio de vontade de assistir ao novo filme. Eu gosto do universo da múmia e por isso, tendo em conta de que o protagonista é um ator que está habituado a dar-nos bons filmes de ação, achei que este regresso iria ser em grande. No entanto, quando o filme estreou nas salas de cinema há uns dias atrás, a crítica não os poupou. O filme foi muito mal recebido pela crítica e pelo público em geral e logo aí eu fiquei com um pé atrás em relação a ele. Mas mesmo tendo conhecimento dessas más críticas, eu quis arriscar e ver com os meus próprios olhos o filme mau que é este regresso da múmia. Sim! O filme é mau, é mesmo mau. Não tem nada a ver com os filmes super divertidos protagonizados por Brendan Fraser no princípio deste novo milénio. Esses sim valiam a pena ver e ainda hoje valem. Já este novo filme com o Tom Cruise é algo que se vê e rapidamente tem se vontade de esquecer e não voltar a ver.

 

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Talvez o grande erro deste regresso da múmia, foi mesmo ele não se querer identificar apenas num único género de filme. Não quis ser um filme de terror, não quis ser um filme de ação, nem mesmo um filme de comédia. Quis ser um pouco de tudo isso e mais alguma coisa e claro, o resultado final acabou por não ser o mais acertado. Eu não achei piada, não fiquei assustado como algumas pessoas que estavam na sala e também não achei as cenas de ação nada surpreendentes. Fiquei até desiludido com o papel desempenhado pelo Tom Cruise, que neste filme, até no momento final, ele interpreta um verdadeiro paspalho. Alguém que dificilmente conseguiu conquistar a minha empatia. Mas com um bom balde de pipocas na mão, lá fui assistindo ao filme e consegui sair de lá vivo. Se recomendo o filme? Não sei! Acho que existem muitos outros filmes nas salas de cinema, que merecem mais a nossa atenção do que este…

14
Jul17

I Am Michael | +Filme

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Ao longo destes últimos anos, James Franco já nos habituou a dar-nos personagens estranhas, em filmes estranhos e onde constantemente, ele interpreta personagens homossexuais. Se ele é, ou não homossexual na vida real, disso ninguém sabe, pois ele adora confundir a cabeça das pessoas e manter tudo num grande mistério. No entanto, não sendo gay, ele é talvez o ator que mais vezes interpretou um homossexual no mundo do cinema. Ora vejam: ele já foi gay, namorado do Sean Penn no filme “Milk”; foi um escritor gay em “Uivo”; participou num estranho documentário, onde fez questão de estar presente na gravação de uma cena de sexo entre dois homens em “Interior. Leather Bar.”, filme esse que já passou aqui pelo MORE; foi um ex-gay no filme “I Am Michael”; e mais recentemente, foi um gay produtor de filmes pornográficos em “King Cobra”. E esses são apenas o que eu me recordo de momento. Ele já fez inúmeros filmes, participou em grandes e pequenas produções, continua a ser um ator muito requisitado pelos realizadores de cinema e eu devo confessar que gosto muito dele. Sim! Já tive um certo crush pelo ator, mas isso agora não interessa nada. O momento é para sugerir um filme do ator e não para falar das minhas fantasias com ele.

 

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Finalmente tive a oportunidade de assistir ao filme “I AM MICHAEL”. Há já muito tempo que andava ansioso por ver o filme, não propriamente por causa da história surreal, mas sim porque, como já aqui disse, gosto muito do James Franco, mas adoro também o restante elenco do filme, que é composto pelo assumidamente gay Zachary Quinto, a querida Emma Roberts e o super fofo Charlie Carver (que também penso ser assumidamente gay, ou será o seu irmão gêmeo?). Apesar dos grandes artistas que estão presentes no filme, tenho que confessar que este “I Am Michael” não foi de todo do meu agrado. Sinceramente não gostei do filme e muito por causa do tom surreal que está presente ao longo de todo o filme, apesar deste ser baseado em factos verídicos. Sim! Este filme conta uma história real! Quem é que no passado (e infelizmente ainda no presente) já não ouviu falar da ‘cura gay’? Quem é que no passado, já não teve a oportunidade de ler noticias acerca de um homem que era gay, mas que, entretanto, mais tarde virou pastor de uma igreja e começou a transmitir erradamente a palavra de Deus, dizendo que a homossexualidade é uma aberração da natureza? Pois bem, esse pastor se chama Michael e aqui neste filme, é o ator James Franco que interpreta esse ex-gay.

 

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Não sei se na vida real, esse tal Michael chegou a ter uma visão, uma estranha visão que o fez mudar de vida, mas neste filme, de forma como as coisas foram relatadas, nada fez sentido para mim. Tudo se tornou muito confuso, pois a meu ver, ninguém muda tanto assim de um momento para o outro. Essa história de cura gay não existe! Um ex-gay também não existe! No entanto, em “I Am Michael” seguimos a vida de Michael, ele que é um jovem defensor dos direitos homossexuais e escreve artigos na internet e numa revista direcionada ao público gay, de forma a ajudar os jovens gays americanos. Ele mantem um longo relacionamento com Bennett (Zachary Quinto) e para apimentar a relação dos dois, Tyler (Charlie Carver) passa a ser o terceiro elemento da relação. Aparentemente tudo está bem, eles são felizes, até que um dia, quando estão a fazer um documentário sobre os jovens gays americanos, Michael é confrontado com a palavra de Deus. E essas palavras fazem com que ele comece a ver a vida de outra forma. Deus começa a falar diretamente com ele e a deixar claro de que a vida de homossexual que ele está a seguir, não é o rumo certo a seguir. Assim, sem mais nem menos, Michael resolve mudar. Resolve dar ouvidos a esse tal Deus que fala com ele e muda a sua vida, dizendo pela internet de que deixou de ser um homem gay e começou a seguir o caminho certo, o caminho da heterossexualidade… Enfim!

 

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Acho que se tivesse tempo e vontade, poderia escrever muito sobre o assunto deste filme que é a religião e o que a suposta palavra de Deus, faz na cabeça de certas pessoas. Mas não, não vou entrar por aí. Eu não sou um tipo religioso, não acredito em Deus e para mim, a Bíblia é o resultado da maior mentira que o Homem já contou ao longo de toda a humanidade. Mas isso são outras histórias. O importante aqui a salientar é que nada nesse filme para mim fez sentido. Deixou-me revoltado e claramente não vou querer pegar novamente neste filme. No entanto aqui fica a sugestão e se tu já viste o filme, ou tencionas vê-lo em breve, partilha comigo as vossas opiniões. Gostava de saber o que acham disse tudo…

07
Jul17

The Pass | +Filmes

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Todos sabemos que a homossexualidade no futebol não é vista com bom olhos. Pressupõem-se que o futebol seja um desporto de homens, de verdadeiros machos e por isso, é impensável um jogador assumir-se como gay, no auge da sua carreira. Que existem gays no mundo do futebol, isso também todos sabem! O que acontece é que, sair do armário é complicado e alguns só o fazem quando já estão no fim da carreira e com uma vida estável. E depois há outros, tantos outros jogadores que meio mundo desconfia da sua homossexualidade, mas que rapidamente eles trocam-nos as voltas, aparecendo nas capas das revistas com as suas novas conquistas, as suas novas namoradas. Enfim! O mundo do futebol, do desporto em geral, é um mundo complicado para ser-se quem realmente se é.

 

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Mas toda essa introdução foi para dizer que vi um filme espetacular que fala precisamente disso, da homossexualidade no mundo do futebol. O filme chama-se “THE PASS” e eu desde já recomendo que o vejam. O filme é lindo! É realizado pelo Ben A. Williams e conta com a maravilhosa interpretação do ator Russell Tovey, que na vida real é assumidamente gay e todos nós já o conhecemos de séries como “Being Human” e claro, a tão famosa série da HBO “Looking”. Russell Tovey que é um querido, com um corpo maravilhoso em que neste filme, o seu belo corpo está sempre a deliciar os nossos olhos, com umas orelhas que dá vontade de pegar nelas, neste “The Pass” ele interpreta o papel de um grande futebolista que claramente vive atormentado por causa da sua sexualidade. Ele é um ótimo jogador, tem inúmeros fãs espalhados pelo mundo, tem uma vida cheia de luxos, onde aparentemente tem tudo, mas no fim, acaba por não ser um homem feliz e isto porque, não tem a força suficiente para realmente ser o homem que é. Apesar do filme não ser de todo inspirado em factos verídicos, eu diria que o filme é realmente baseado na vida de muitos jogadores que passam pelo mesmo sucesso no futebol, no desporto em geral, mas que devido aos inúmeros preconceitos, reprimem ao máximo a sua homossexualidade.

 

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Aplaudido pela crítica e até nomeado para um BAFTA deste ano, “The Pass”, que está dividido em três atos distintos, segue os últimos 10 anos da vida de Jason. Ele é um jogador de futebol, que numa certa noite, num quarto de hotel, na vésperas de um grande jogo, ele descontrai-se com o seu companheiro de equipa Ade, que para além de fazer parte da sua equipa de futebol, é também o seu grande amigo de infância. Entre os dois existe uma grande cumplicidade e entre o nervosismo por causa do jogo do dia seguinte e as muitas brincadeiras, entre os dois, acontece algo que não era suposto acontecer. Algo que irá mudar para sempre a vida dos dois jogadores, dos dois amigos. Dez anos se passam desde esse acontecimento e Jason e Ade só se voltam a reencontrarem-se ao fim desse tempo, novamente num quarto de hotel. E enquanto que um é feliz com a vida que tem, sem se importar com o que os outros possam dizer, já o outro, o Jason, vive atormentado por ser como é, por ser quem é e por nunca, devido ao mundo competitivo do futebol, mostrar-se realmente como é, e isso irá certamente pôr em causa a sua felicidade.

 

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Para mim, o filme está espetacular e parece real, muito real. John Donnelly, que é quem assina o argumento, tocou magistralmente num assunto fulcral no mundo do futebol e apesar das poucas personagens, das gravações terem sido feitas apenas em quartos de hotéis, o resultado deste “The Pass” é maravilhoso e eu sugiro que vejam. Acho que tal como eu, irão adorar este filme, nem que seja só para em quase meia hora de filme, ter o privilégio de ver o querido Russell Tovey com apenas as suas cuecas brancas que, o ficam a matar!!

30
Jun17

House of Boys | +Filme

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Hoje, assim ao acaso, resolvi pegar num filme e vê-lo durante a tarde. O filme eleito foi o HOUSE OF BOYS e antes de o ver, eu pouco ou nada sabia acerca dela. Apenas já tinha visto algumas fotos do filme e por isso, tendo em conta o que as fotos mostravam, eu fiquei com uma ideia errada em relação a ele. Pareceu-me que ele iria contar a história de jovens promíscuos que só queriam saber de sexo e mais nada. Mas afinal o filme não é propriamente assim. “House of Boys” é um verdadeiro conto de fadas, que para alguns pode não existir o final feliz para sempre mas o filme não deixa de ter o seu encanto. Uma história linda e maravilhosa onde o que salta mesmo à vista é a forte relação de amor e amizade entre os personagens. Eu recomendo sem qualquer hesitação.

 

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Uma fascinante e colorida estória que acompanha a jornada dramática de Frank, um garoto do ensino médio em 1984 através de um mundo excitante de sexo e música, e de sua profunda paixão que de repente se transformou numa luta pela coragem, diante de uma nova doença - o "câncer gay" e torna-se amor profundo e verdadeiro na expectativa de uma morte horrível de seu amigo e mais além...

29
Jun17

Wonder Woman | +Cinema

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Finalmente tive a oportunidade de ver o filme “MULHER MARAVILHA” e só vós digo uma coisa: ADOREI!!!

 

Eu sou fã dos filmes de super-heróis! Adoro-os! Já não consigo ficar sem ver os filmes dos heróis da Marvel e estou super ansioso por causa dos filmes que irão estrear em breve. Para além da grande Marvel, que ano após ano nos tem surpreendido com filmes espetaculares, a DC Comics também me tem surpreendido pela positiva. Não por causa dos filmes do Super-Homem, que é por acaso o super-herói que menos me agrada, mas sim por causa dos filmes do Batman e agora, por causa deste “Wonder Woman” que é simplesmente maravilhoso! Eu adorei cada segundo do filme, adorei cada cena, cada maravilhosa interpretação de todo o elenco e quando ontem saí da sala de cinema, saí de lá com a sensação de que tinha presenciado o melhor filme de super-heróis de todos os tempos. Talvez essa minha afirmação seja um exagero, mas a verdade é que eu gostei tanto do filme que sim, para mim, é até ao momento, um dos melhores filmes de super-heróis, onde aqui, a grande particularidade é que o herói não é um homem, mas sim uma mulher e… que grande mulher!!!

 

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Realizado por Patty Jenkins (que ao que parece, é já a realizadora feminina que mais dinheiro lucrou na industria do cinema), este filme é protagonizado por uma Gal Gadot que eu desconhecia por completo. Sei que ela esteve presente em alguns filmes do “Velocidade Furiosa”, mas como eu não vejo esses filmes, a primeira vez que a vi, foi no ano passado, no filme “Batman vs Super-Homem: O Despertar da Justiça” e logo aí, fiquei fascinado por ela e pela sua maravilhosa personagem. Eu digo até, que o melhor do filme do Batman vs Super-Homem, foi mesmo quando ela apareceu em cena, juntamente com aquela banda sonora espetacular e salvou o dia (e o filme). Logo aí eu fiquei super desejoso de a ver num filme só dela e agora que vi, estou completamente siderado. O filme é cinco estrelas e se tu ainda não o viste, estás à espera do quê?

 

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Completamente diferente de todos os outros filmes de super-heróis, seja da Marvel ou da DC, aqui a grande estrela é uma super-heróina que coloca no chinelo todos os outros heróis. Nesse filme não há uma donzela em apuros, mas há um belo senhor (interpretado pelo lindo Chris Pine), que será ajudado pela jovem Diana/Wonder Woman. Podemos dizer que ele sim, é a donzela em apuros e juntos, os dois interpretam cenas maravilhosas, que só fogem do habitual cliché, porque é ela quem manda, é ela quem comanda, é ela que, ao contrário de outros filmes do género, é ela que pede ao homem para ficar sossegado no seu canto enquanto que ela vai para a ação lutar contra os malvados e isso, foi maravilhoso de se ver.

 

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Pelo que tenho lido pela internet, este filme tem sido muito bem recebido pela crítica e pelo público em geral e eu agora, estou ansioso para voltar a estar perante um filme desta grande mulher. Sei que no final deste ano ela irá juntar-se aos vários heróis da DC Comics no filme “Liga da Justiça”, mas espero que em breve, um outro filme a solo da Mulher Maravilha, esteja em cena novamente no grande ecrã, pois ela merece. Ela chegou, marcou pela diferença e ganhou! Pelo menos por aqui ela já ganhou um grande fã…

23
Jun17

Laurence Para Sempre | +Filme

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Apaixonado como sou pelos filmes do Xavier Dolan, eu quando tive pela primeira vez conhecimento deste LAURENCE PARA SEMPRE, tive quase a certeza absoluta de que também iria ficar fascinado com mais essa obra do realizador canadiano. E na verdade até nem estava enganado. Confesso que na minha opinião, este filme está um pouco abaixo dos filmes anteriores do realizador mas mesmo assim, o filme surpreende pela positiva e eu gostei.

 

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Ao contrário do que aconteceu com o “Eu Matei a Minha Mãe” e “Amores Imaginários”, neste “Laurence Para Sempre” Xavier Dolan limita-se a ser apenas o argumentista e o realizador do filme. Dá o papel principal ao francês Melvil Poupaud que aqui tem um desempenho fenomenal. Adorei vê-lo no papel de Laurence, um homem que de repente decide transformar-se em mulher e apesar de conhecer pouco o trabalho deste ator – pois de momento só me lembro de o ter visto no filme “O Tempo que Resta” – eu gosto dele. E claro! Também não posso deixar de mencionar a atriz Suzanne Clément que também tem um excelente desempenho neste filme, no papel de Fred, a mulher que ama Laurance mas que terá alguma dificuldade em aceitar as mudanças do seu amado.

 

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Com um bom elenco, boas interpretações, boa realização e uma excelente banda sonora, este filme passou por imensos festivais de cinema e chegou a ganhar inúmeros prémios por onde passou. Aqui em Portugal ele também foi muito bem recebido e este é mais um bom filme para ver em família numa dessas tardes de verão.

17
Jun17

Deixe a Luz Acesa | +FIlme

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Quando ouvi falar pela primeira vez deste “DEIXE A LUZ ACESA”, fiquei com a ideia de que iria gostar muito dele. Pelo que sei o filme chegou a ser muito bem recebido pela crítica e passou por alguns festivais de cinema tendo ganho alguns prémios. Aliás, o filme passou pelo nosso Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa – Queer Lisboa 16 e eu na altura ainda coloquei a hipótese de ir ver o filme ao Cinema São Jorge. Como sempre acabei por não ir mas mesmo assim, através da internet, consegui vê-lo e confesso que fiquei um pouco desiludido. O filme não é mau de todo, mas como eu tinha criado altas expectativas em relação a ele, fiquei depois desiludido com aquilo que ele depois nos apresentou. Estava a espera de um filme diferente, um filme que retratasse uma realidade, tal como muitos diziam que se tratava, mas na minha opinião isso não foi bem assim. Talvez se eu o ver em breve uma segunda vez, a minha opinião venha a alterar-se um pouco. Mas para já, a minha opinião é mesmo essa.

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09
Jun17

Coming Out | +Filme

E para terminar a semana em grande, deixo-vos agora com mais uma sugestão de cinema em casa, vinda diretamente da Alemanha. O filme desta noite chama-se COMING OUT e para ser sincero, este não foi daqueles filmes que de uma forma ou de outra, marcaram-me de algum modo ao ponto de querer voltar a vê-lo em breve. Este “Coming Out” não foi do meu agrado e não sei se essa minha decisão deve-se ao facto de ter visto o filme em horas tardias, onde o cansaço já falava mais alto. Enfim! Pode até ter sido isso. Como estava cansado, posso não ter dado a devida atenção ao filme mas a verdade, é que agora que ele está visto, não tenho mesmo vontade nenhuma de voltar a vê-lo.

 

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Numa breve pesquisa que andei a fazer para saber mais acerca do filme, descobri que na altura em que ele estreou, nos finais de 1989, o filme até chegou a ser muito bem recebido pela crítica. Aliás, o filme chegou mesmo a passar pelo grande Festival Internacional de Berlim onde chegou a ganhar alguns bons prémios, mas… talvez naquele tempo, o filme tenha sido surpreendente e inovador, mas nos dias de hoje, ele não chegou a convencer-me. E talvez até tenho outra razão (pessoal) para não ter gostado muito do filme. Apesar do filme retractar o final da década de 80, uma altura onde a homossexualidade ainda não era muito bem vista pela sociedade, já 30 anos passaram e infelizmente a homossexualidade continua a não ser muito bem vista em algumas sociedades. Por isso, o que acontecia antigamente, continua ainda a acontecer com muita frequência. Ou seja, o filme conta a história de um homem, que tenta esconder a sua verdadeira opção sexual ao lado de uma mulher. Ele faz com que essa mulher fique perdidamente apaixonada por ele mas essa relação é apenas uma fachada para que ele depois tenha outras aventuras com homens. Infelizmente, 30 anos depois, esse tipo de coisas continuam a acontecer com muita frequência e se há coisa que eu desprezo, é mesmo esse tipo de homens que resolvem casar com uma mulher, ter filhos, levar uma vida ‘correta’ perante a sociedade e depois, nos seus tempos livres, vão passar alguns momentos na cama de outros homens. Enfim…

 

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Aqui o importante é a tua opinião e não a minha e por isso, apesar dele não ter sido do meu agrado, aqui fica a sugestão. Pode ser que haja por aqui alguém que já o tenha visto e adorado, ou então pode ainda acontecer o caso de o veres agora pela primeira vez e também gostares. Se isso por acaso acontecer, deixem aqui os vossos comentários.

03
Jun17

Christopher And His Kind | +Filme

Para esta noite deixo-vos com a sugestão de um filme que por acaso até gostei. Quando comecei a ver este “CHRISTOPHER AND HIS KIND” não sabia nada acerca dele, mas mesmo às escuras – que é coisa que eu faço com frequência – eu resolvi arriscar e acabei até por gostar. Este telefilme não é assim nada de especial mas chega a ter o seu encanto e por isso eu acho que vale a pena perderem algum do vosso tempo a vê-lo.

 

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Baseado em fatos reais, retracta os primeiros anos de formação do escritor Christopher Isherwood (autor de "A Single Man" em 1964 ), época em que saiu da Inglaterra para morar em Berlin, na Alemanha. Homossexual, Christopher vivenciou a liberdade sexual que existia na Alemanha no período pré-2ª Guerra Mundial, sobre a qual retrataria em sua obra, sendo a mais famosa “Goodbye to Berlin” (1939), transformado no musical “Cabaret” (1966).

 

Se aceitarem esta minha sugestão, não se esqueçam depois de partilharem aqui comigo, a vossa opinião. Pode ser?!

 

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Então tenham todos uma ótima noite e aproveitem ao máximo o fim de semana…

31
Mar17

Naked As We Came | +Filme

Já que estou por aqui a sugerir filmes para que possam ver assim que possível na vossa casa, sozinho ou muito bem acompanhado, seria de se esperar que eu só sugerisse filmes cinco estrelas. Mas isso não vai ser bem assim, até porque se para mim, um filme não presta para nada, para outra pessoa, o filme pode vir a ser espectacular. Por isso, independentemente de não gostar de um determinado filme, eu vou deixar na mesma aqui a minha sugestão, pois quem sabe, pode ser que tu venhas a gostar.

 

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E toda esta conversa inicial, foi para apresentar este “NAKED AS WE CAME”, um filme que já tive a oportunidade de o ver há algum tempo e que, como já devem ter percebido, o filme não foi nada do meu agrado. Do princípio ao fim, o filme não fez nenhum sentido e tudo nele, desde a realização ao desempenho dos actores, foi mesmo mau. Foi um trabalho de amador que para mim, não merece se quer a nossa atenção.

 

O filme conta a história de dois irmãos, Elliot (Ryan Vigilant) e Laura (Karmine Alers), que ao fim de dois anos sem visitarem a sua mãe, resolvem passar um fim-de-semana na casa dela. Quando lá chegam, para além de encontrarem a mãe muito doente, já prestes a morrer, descobrem que um jovem muito bonito (Ted), vive com ela e apesar do jovem não perceber nada de jardinagem, ele é apresentado como sendo o jardineiro da casa. Enquanto mãe e filha tentam reconciliar-se de discussões do passado, Elliot aproxima-se de Ted (Benjamin Weaver) e os dois têm um breve romance que terá um segredo por trás.

 

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À partida o filme até poderia ter ingredientes suficientes para ser minimamente interessante mas não, o realizador Richard LeMay, que também assina o argumento, não conseguiu aproveitar da melhor forma esses ingredientes.

18
Mar17

Logan | +Cinema

Apaixonado como sou pelo universo Marvel/X-Men, era natural que assim que possível, eu fosse ao cinema para ir ver o novo filme do ator Hugh Jackman, por quem eu tenho um enorme carinho/paixão/obsessão simplesmente adoro-o! Por isso sim, já fui ver o filme “LOGAN” e o que é que posso dizer em relação a ele? Adorei! Gostei mesmo muito do filme e confesso que no final dele, fiquei mesmo com uma ou duas lágrimas no canto do olho. O filme está surpreendentemente bem feito e tenho a certeza que, sendo fã dos X-Men ou não, qualquer um irá adorar este filme.

 

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Ao contrário da maioria das pessoas, eu sou daquelas (talvez o único) que adora os chamados spoilers. Eu vou mesmo à internet, fazer longas pesquisas, mesmo na tentativa de desenterrar os spoilers de filmes e séries e isso, porque se há coisa que eu mais detesto é ser surpreendido. Pela positiva, ou pela negativa, eu odeio surpresas. Seja na minha vida pessoal, ou em filmes e séries que vejo, eu odeio ser apanhado de surpresa. Por isso, quando fui ao cinema ver este filme, eu já sabia de antemão o que iria acontecer. Eu já estava preparado para o desfecho. E mesmo sabendo para o que ia, a verdade é que o filme me cativou do principio ao fim. E ainda, mesmo sabendo que este é um filme que faz parte de todo o universo X-Men, a sensação que tive era de que estava num filme completamente diferente, onde conhecia muito bem os personagens de outros filmes, mas que tudo parecia diferente, novo, muito longe de toda a fantasia e tecnologia presente em filmes do universo Marvel. Em “Logan”, sabemos que estamos perante um filme de super-heróis, mas este é um filme mais cru, mais humano, mais sensível e sem dúvida alguma, é o melhor filme desde que o personagem Wolverine se aventurou em filmes independentes.

 

Para alguns, que assistiram ao filme e ficaram tristes com ele, o filme pode ter sido o desfecho de uma saga que já vem de longe. Mas para mim, acho que o filme foi realmente um desfecho, mas foi também um novo começar, pois é essa a mensagem que o filme transmite, um novo começo, onde para lá de uma fronteira, muita coisa nova está por descobrir. Por isso sim, também fiquei triste com o desfecho, algumas lágrimas surgiram nos meus olhos, mas sinceramente, não acredito que esse tenha sido mesmo um fim.

 

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Diferente de todos os outros filmes da Marvel, este “Logan” está espetacular! Violento é verdade, com cenas de muito sangue e cabeças a rolar, mas este não deixa de ser um filme mais humano, que nos chega mesmo ao coração, com interpretações maravilhosas do Hugh Jackman, Patrick Stewart e a pequena Dafne Keen. Eu recomendo a ida ao cinema, pois na minha opinião, este é um filme que não se pode deixar escapar.

10
Mar17

Tom à la ferme | +Filme

Na sugestão de cinema em casa para esta noite, vamos falar de um filme que de uma maneira geral até aborda o tema da Homofobia, se bem que esse não seja o tema principal do filme. Mas que a homofobia está lá, lá isso está!

 

O nome XAVIER DOLAN, diz-vos alguma coisa? Não sei se esse nome vos é familiar mas para mim, Xavier Dolan é sinonimo de sucesso. O jovem canadiense de apenas 25 aninhos, é já um realizador de mão cheia. E não é só realizador! Ele é também actor, argumentista, produtor, ele é um faz tudo e a verdade é que esse ‘tudo’ que ele faz, tem sempre um resultado maravilhoso. Ele é o responsável por filmes como J'ai tué ma mèreAmores Imaginários e Laurence Para Sempre. Filmes que apesar de talvez não serem do agrado de muitos de vocês, são filmes que fazem parte da nossa lista de filmes favoritos. E o seu mais recente filme "TOM À LA FERME" é outro que já é dos nossos favoritos e é precisamente esse filme que iremos hoje dar destaque.

 

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"Tom à la ferme" para além de contar com a realização desse menino-prodígio, conta ainda com a presença do realizador/actor no papel principal. E desta vez podemos dizer que ele aqui interpreta um papel diferente daquilo a que já nos habituamos a ver. Neste seu novo filme, já muito aplaudido pela crítica e onde até já chegou a ganhar alguns prémios, Xavier Dolan interpreta o personagem que dá nome ao filme. Ele é o jovem Tom que após perder o seu companheiro, resolve ir ao seu funeral, na terra do namorado onde ele não é muito bem-vindo. Ao ir para a quinta da mãe e do irmão do seu falecido namorado, Tom vê-se obrigado a chorar a morte do seu amor em silêncio, pois a mãe do falecido nem sequer imagina que o seu filho era gay e esta verdadeiramente convencida de que ele tinha um relacionamento com uma jovem mulher. Por isso Tom é visto apenas como um amigo mas não aos olhos do irmão do falecido. Francis, aqui muito bem interpretado pelo actor Pierre-Yves Cardinal, sabe muito bem da relação de Tom com o seu irmão e por isso, o encontro inicial entre os dois não é muito amigável. Francis demonstra ser uma pessoa homofóbica e com as suas atitudes muito estranhas, durante todo o filme ficamos com aquela estranha sensação de que algo muito ruim vai acontecer entre os dois. Francis é um tipo muito problemático, que vive apenas para a sua mãe e para a quinta. Ninguém na zona dá-se bem com ele e talvez por isso, por sentir-se muito só, de uma maneira muito estranha o homem da quinta vai-se sentir muito ligado ao homem da cidade. Vai haver ali uma estranha obsessão, uma cena muito doida de dominador e dominado, enfim… a relação de Tom e Francis vai atingir vários pontos de loucura, onde chega a roçar ainda algum sentimento de amor. E toda essa confusão de sentimentos faz com que esse "Tom à la ferme" deixe-nos sempre com um pé atrás. Nunca sabemos o que realmente vai acontecer e vamos ser surpreendidos com algumas das suas atitudes.

 

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Na nossa humilde opinião, este novo filme do jovem Xavier Dolan é sem dúvida alguma o seu melhor filme. Talvez ele deveria ter feito algumas cenas de maneira diferente mas o resultado final está na nossa opinião, espectacular! O filme tem cenas memoráveis, tem uma abertura fantástica onde Tom escreve umas palavras num guardanapo e à semelhança dos seus anteriores filmes, este apresenta também uma excelente banda sonora. Enfim! Do principio ao fim, tudo foi aprovado e é por isso que hoje deixo aqui esta boa sugestão para quem realmente quer ver bom cinema em casa.

08
Mar17

Elementos Secretos | +Cinema

Há uns dias atrás tive a oportunidade de ir ao cinema ver um dos filmes que estava nomeado para o Oscar de Melhor Filme. E eu sei que já vou bem atrasado ao comentar a cerimónia dos Oscars deste ano, que a meu ver, este ano os Oscars vieram apenas confirmar a opinião que eu já tinha em relação a esta grande cerimónia do cinema, ou seja, de que os Oscars não passam de uma grande fantochada. Apaixonado como sou pelo cinema, eu desde muito criança sempre tive um enorme fascínio pela cerimónia dos Oscars, que todos os anos, reunia os melhores dos melhores da sétima arte numa única sala e lá, premiava com uma estatueta dourada os melhores do ano. Cheguei mesmo a ficar acordado madrugadas inteiras, apenas para ser dos primeiros a saber quem eram os vencedores. É claro que com o tempo, esse meu fascínio foi mudando. A paixão pelo cinema, essa sempre se manteve intacta. Continuo a ter a mesma paixão pelo cinema e se pudesse vivia do cinema, mas com o tempo, fui percebendo que os Oscars não existiam para premiar os melhores. Não! Negócios obscuros e muita política pelos bastidores, faziam com que ano após ano, muitas fossem as injustiças praticadas pela Academia e logo fui perdendo o interesse. Confesso até que a última vez que assisti à gala, foi na noite em que um tal filme chamado “Senhor dos Anéis” foi considerado o melhor filme do ano. Já nem me lembro em que ano é que isso foi, e isso agora até nem interessa, o importante é que na minha opinião, está mais do que claro de que os Oscars não definem o que é um bom ou mau filme. Está longe de definir quem é bom ou mau ator, bom ou mau realizador e com a troca de envelopes deste ano, o que mais há a dizer?! Mas não é sobre os Oscars que já passaram que eu quero aqui falar. Neste dia, que é o Dia Internacional da Mulher (dia que eu simplesmente desprezo!), vou aqui falar de um filme protagonizado por três grandes mulheres, que fui ver ao cinema no dia do Carnaval.

 

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ELEMENTOS SECRETOS” é então um dos filmes que foi nomeado na categoria de Melhor Filme e também algumas das suas protagonistas receberam nomeações. Apesar do filme ter despertado algum interesse no momento em que vi o trailer pela primeira vez, confesso que na altura não tive de imediato aquela vontade de ir ao cinema para o ir ver. Achei que seria suficiente vê-lo em casa quando daqui a uns meses estreasse pelos canais TV Cine. No entanto, no dia do Carnaval a minha mãe teve uma enorme vontade de ir ao cinema, coisa que é rara! Mas lá fiz-lhe a vontade e há hora em que fomos, o único filme em exibição era mesma esse “Elementos Secretos” e sem outra opção, lá acabamos por ir. E ainda bem que fomos! Eu adorei o filme. A história é super gira e baseada em factos verídicos e o talento daquelas grandes atrizes é fenomenal. Eu já gostava da Taraji P. Henson, eu já amava a Octavia Spencer e depois deste filme, passei também a gostar ainda mais da Janelle Monáe. As três, comandam todo o filme de uma forma maravilhosa, cada uma à sua maneira. Três grandes mulheres que interpretaram três outras grandes mulheres da vida real, que nos anos 60, por de trás dos bastidores, ajudaram e muito no lançamento do homem ao espaço. Dizem que por detrás de um homem, há sempre uma grande mulher e neste caso, para que o homem descobrisse outros horizontes pelo espaço, houve realmente grandes mulheres. Mulheres que não eram apenas mulheres. Eram sim mulheres e negras. Negras numa altura em que tudo aquilo que fugia do “normal” branco, era deixado em segundo plano. Negras numa época onde o preconceito racial reinava e as chamadas “pessoas de cor”, por muito inteligentes que fossem, eram marginalizadas, excluídas, ignoradas, enfim, eram outros tempos. Mas o que custa dizer é que, apesar de serem outros tempos, infelizmente em pleno século XXI, muitas coisas desses “outros tempos” ainda permanecem na vida e na cultura de muitas pessoas. Mas isso são outros assuntos. Assuntos que dariam pano para mangas, como se costuma dizer. O que digo, é que sendo eu também uma pessoa negra, consegui em muitos momentos identificar-me naquelas mulheres fortes e corajosas e isso é claro, deixou-me bastante emocionado.

 

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E à semelhança de “La La Land” que basicamente fala de sonhos, também aqui os sonhos estão presentes. Cada uma das três mulheres têm o seu sonho e todas elas batalham para conseguirem alcançar esse sonho. E se é de sonhos que falamos, então é claro que este filme teria todos os ingredientes necessários para ser um ótimo filme. E se antes até nem tinha muito interesse em vê-lo no grande ecrã, agora estou aqui para recomendar o filme não só às grandes mulheres deste país a fora, como também aos homens. Arranjem algum do vosso tempo e deliciem-se com este filme. Vão ver que vai valer a pena. E por aqui fico…

03
Mar17

Out in the Dark - Além da Fronteira | +Filme

Acho que descobri um novo filme que facilmente terá direito a fazer parte da minha lista de filmes favoritos. O filme chama-se “Out in the Dark”, é do ano de 2012 mas só há umas semanas atrás é que tive a oportunidade de o ver. E ainda bem que o vi! O filme é realmente maravilhoso e apesar de não ter ficado 100% satisfeito com o desfecho da história, a verdade é que este filme surpreendeu-me em todos os sentidos. Confesso que nunca cheguei a ver o trailer do filme mas sim, já sabia do que se tratava este “Out in the Dark”, pois vários foram os sites e blogs que eu encontrei a falarem muito bem dele. No geral, as críticas em relação a este filme foram sempre muito positivas e da minha parte, a minha crítica será também muito positiva ao ponto de afirmar que a visualização deste filme, é praticamente obrigatória. Com o título em português “Além da Fronteira”, este filme israelense realizado por Michael Mayer, é um maravilhoso drama romântico que para além das críticas positivas, tem recebido inúmeros prémios por onde passa.

 

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Protagonizado por uma dupla também maravilhosa (e muito bonita!), “Out in The Dark” – pegando um pouco nas questões políticas e religiosas entre Israel e Palestina – conta uma bela história de amor entre Nimr (Nicholas Jacob) e Roy (Michael Aloni). Os dois apaixonam-se a partir do momento em que se veem pela primeira vez e apesar de terem conhecimento da distância que os separa, os dois apostam numa relação já sabendo que as coisas não irão ser fáceis. É que Nimr é palestino e só tem a possibilidade de ir até Israel ao encontro do seu amor, por ser um excelente estudante de psicologia e assim, ter acesso a um passe livre que o deixa entrar e sair de Tel Aviv sem problemas. Só que a vida do jovem estudante muda, a partir do momento em que presencia a morte de um dos seus grandes amigos.

 

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Com uma família muito conservadora e com um irmão disposto a arranjar sarilhos com o povo de Israel, Nimr tem literalmente que passar a fronteira, caso queira ser feliz com Roy, um advogado assumidamente homossexual, que tudo irá fazer para conseguir viver na plenitude o seu amor com Nimr. Só que os dois irão passar por grandes dificuldades e neste filme, uma vez mais irá provar-se que por amor, uma pessoa é capaz de tudo. Até mesmo abdicar da sua liberdade, para que o seu grande amor tenha uma vida livre e feliz.

 

Recomendo este filme a 100% e tenho a certeza que ninguém aqui irá arrepender-se. 

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