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Num só blog, está tudo aqui! O MORE tem desabafos/opiniões em relação a mim e ao que se passa à minha volta. Tem sugestões de cinema, televisão e não só. E tem mais, muito mais...

20
Jan17

Beira Mar | +Filme

Hoje estive à beira-mar. Ou melhor dizendo, hoje vi o filme “BEIRA-MAR” e... gostei! E até recomendo. O filme não é assim nada de especial mas vale a pena. E apesar de muito diferente, é díficil não olhar para este “Beira-Mar” sem lembrar-me do maravilhoso “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”. Ambos são filmes brasileiros, ambos contam com personagens adolescentes (se bem que este filme apresenta personagens mais velhos) e ambos contam uma história de amor entre dois amigos. Ou melhor! Será mesmo uma história de amor? Claro que se me perguntarem agora, quais dos dois filmes eu gostei mais, a verdade é que teria sempre que escolher a história do jovem cego que se apaixona pelo seu novo colega de turma. No entanto, este “Beira-Mar” também é um bom filme. Não teve o mesmo impacto que o outro mas foi na mesma bem recebido pela crítica e apesar de aspectos negativos, a verdade é que eu gostei.

 

Beira-Mar 2.jpeg

 

Eu já tinha ouvido falar deste “Beira-Mar” há algum tempo e lembro-me que na altura, apesar do trailer pouco ou nada mostrar, eu fiquei muito curioso em relação a ele. Por isso, assim que consegui ter acesso ao filme, não esperei nem um segundo. Dei play e vi este filme com toda a atenção que ele merecia. Num todo, eu volto a dizer que o filme até está muito bom mas infelizmente, no que diz respeito ao enredo, acho que deixa muito a desejar. O filme é curto, vê-se rápido e talvez por ser curto é que dá para tolerar certos silêncios incomodativos. É que o filme para além de não ter muita história, também tem poucos diálogos. “Beira-Mar” centra-se na viagem que dois grandes amigos (já de longa data) fazem até ao litoral do Rio Grande do Sul no Brasil e ficam instalados numa casa de praia que pertence aos pais de um dos personagens. Curiosamente, ao ver o filme, ficamos logo a saber que a casa fica junto à praia, à beira-mar (e talvez daí venha mesmo o título do filme), mas só conseguimos deslumbrar o mar, na cena final do filme. Uma cena que deixa muito a desejar, pois quando o filme parece que está a avançar e que agora sim, o filme vai começar a sério, a cena é interrompida com o final do filme. Um final que não deu direito a explicações, não deu direito a conclusões, simplesmente acabou. E na minha opinião acho que deveria ter havido uma explicação. Ao menos, deviam tentar explicar melhor o porque daquela viagem. O porque de um pai mandar um filho visitar uns familiares distantes e... enfim! Há coisas que erraram, mas também houve coisas que acertaram.

 

Beira-Mar poster.jpeg

Protagonizado por Mateus Almada (Martin), que é sem dúvda nenhuma um patinho feio e ainda pelo jovem Maurício José Barcellos (Tomaz), em que esse sim, é um querido, “Beira-Mar” é escrito e realizado pela dupla Filipe Matzembacher e Marcio Reolon. Infelizmente, este filme é mais um daqueles que certamente nunca irá passar pelos nossos canais de televisão, mas é também um filme que pode ser visto por toda a familia. Sim! Apesar de haver um sequencia de sexo entre dois jovens rapazes, este filme pode ser visto por todos. Até porque a cena está perfeita. O momento do sexo é delicado, é querido, é emocionante e... vale a pena! Por isso, tenta arranjar algum tempinho livre nessa tua vida tão atribulada e arranja maneira de ver este “Beira-Mar”. Depois já sabes, partilha a tua opinião comigo.

 

Boa noite a todos e bom fim de semana. Sim! Porque o fim de semana já está aí à porta, apesar de no meu caso, eu ficar os dois dias a trabalhar.

 

(Este texto foi inicialmente publicado no antigo blog do MORE a 19 de Fevereiro de 2016)

16
Dez16

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho | +Filme

hoje eu quero voltar sozinho.jpg

 

E hoje termino aqui com as minhas sugestões de cinema em casa. Calma! Quando digo termino, estou a referir-me ao facto de terminar com aquelas sugestões que fazem parte da minha lista de filmes favoritos, no que diz respeito a filmes de temática gay e que abordam o amor na adolescência. Sugestões é sempre algo que não vai faltar pelo MORE e amanha mesmo, deixo-vos com uma nova sugestão de cinema em casa, que só poderá ser visto, por quem é forte de estomago. Mas antes de começar por falar na sugestão de amanha, deliciem-se com a sugestão de hoje.

 

Se ao longo desta semana o objetivo era falar de filmes que abordam o amor inocente na adolescência, era praticamente impossível não referir um filme brasileiro que muito sucesso fez por onde andou. Estou é claro a falar do filme “HOJE EU QUERO VOLTAR SOZINHO” que sim, faz parte da minha lista de filmes favoritos no geral. O filme é super ternurento e merece a atenção não só do público gay como também do público em geral. Aqui em casa já todos viram e não houve quem não passasse a amar esse filme, tanto como eu amo. Já tive a oportunidade de o ver várias vezes e… acreditem! Sou capaz de ver outras tantas vezes, pois não há como cansar-se dele.

 

Eu poderia aqui arriscar em dizer que já todo o gay que é gay, já viu este filme, mas nunca se sabe. Pode ainda haver por aí muito boa gente que ainda não tenha tido essa oportunidade, mas se assim é, estão à espera do quê? É que na minha opinião, eu diria até que o visionamento deste filme é obrigatório e… enfim! Deixem-me lá desvendar um pouco do que se trata este filme, numa de tentar convencer aqueles que ainda não o viram.

 

E para conhecerem melhor este “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”, o melhor mesmo é começar por onde tudo começou, que foi em 2010, quando o jovem realizador Daniel Ribeiro, apresentou-nos a maravilhosa curta-metragem “Eu Não Quero Voltar Sozinho”, curta essa que facilmente encontra-se pelo YouTube. Na altura, a curta começou por ser exibida em alguns Festivais de Cinema e ela foi muito bem recebida pelos críticos. Mais tarde e de forma a que todos tivessem a possibilidade de ver essa obra-de-arte, a curta passou a estar disponível em vários canais de vídeo pela internet e o sucesso foi geral, não só pelo Brasil mas também um pouco por todo o mundo, inclusive Portugal. Quatro anos depois desse grande sucesso que foi a curta, o realizador quis pegar no mesmo argumento, e fazer dele uma longa-metragem que à semelhança da curta, teve um enorme sucesso. A crítica em relação à longa é praticamente a mesma por onde o filme passou. Sem sombra de dúvidas, Daniel Ribeiro soube como contar uma história com uma ternura imensa, que facilmente, cativa qualquer pessoa que assista a esse “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”.

 

O filme conta a história de um jovem cego chamado Leonardo (Ghilherme Lobo) que tem como melhor amiga, a jovem Giovana (Tess Amorim). Dá para perceber que os dois são já grandes amigos de longa data e estão sempre colados um ao outro. No entanto, a chegada de um novo aluno à escola, irá fazer com que a rotina diária dos dois amigos, se altere um pouco. E esse novo aluno é o jovem Gabriel (Fabio Audi), um jovem muito simpático e bonito, que rapidamente fica amigo de Leonardo e Giovana. E Leonardo, apesar de ser cego e por isso não ter noção da beleza exterior do novo aluno, rapidamente ele se apercebe da beleza interior do jovem e começa a sentir coisas estranhas consigo mesmo. Coisas essas que fazem com que Leonardo se apaixone por Gabriel mas… será que Gabriel sente o mesmo pelo jovem cego? E será que Giovana irá perceber esse sentimento que o seu melhor amigo tem por um colega de turma? A essas perguntas eu não vou responder. Sugiro apenas que vejam o filme do principio ao fim, que tem momentos extras e diferentes, se formos comparar à curta-metragem.

 

hoje eu quero voltar sozinho poster.jpg

 

E se no final do filme ficares com aquela sensação boa de que queres ver mais, há uns tempos atrás na conta de Facebook do ator Fabio Audi, o jovem deixou escapar que poderia estar para breve uma continuação do filme mas nada ficou confirmado. Tratou-se apenas de uma vontade de ator e claro, uma vontade de todos os fãs que desejam ver mais e mais desta história super querida entre o Leonardo e o Gabriel.

19
Set15

Cinema | Praia do Futuro (Karim Aïnouz_2014)

 

 

 

O Queer Lisboa - o Festival Internacional de Cinema Queer - regressou ontem às salas do Cinema São Jorge em Lisboa, para aquela que é a 19º edição do festival. Para a abertura, a organização escolheu um filme brasileiro e apesar de eu não ter tido a oportunidade de passar pelo São Jorge para assistir ao visionamento do filme, eu já tinha visto o filme em causa, há uns bons meses atrás. Penso até que o vi no final de Dezembro de 2014 e na altura, andava muito curioso em relação a ele, devido há muita polémica que o filme gerou no Brasil. Independentemente da polémica, o filme chegou a ser um desilusão para mim mas vamos por partes...

 

 

 

O filme exibido ontem no Queer Lisboa, foi "PRAIA DO FUTURO", um filme do realizador Karim Aïnouz e que conta com a participação de um actor muito querido pelos brasileiros e não só, o Wagner Moura. O actor, apesar de já ter feito vários filmes (da comédia ao drama), apesar de já ter participado em algumas novelas, pode-se dizer que aqui em Portugal, ela é mais conhecido pelos filmes "Tropa de Elite", onde aí ele interpretava o papel de um macho valente. Por isso, quando o filme "Praia do Futuro" estreou no Brasil, as pessoas como gostam do trabalho do actor, foram a correr ver o filme mas não estavam à espera de encontrar um Wagner a interpretar um papel de um homossexual, com direito a beijos e a cenas de sexo gay bastante ousadas. Na altura da estreia do filme nas salas do Brasil, leu-se muito pela net, a revolta dos espectadores ao serem surpreendidos com a primeira cena de sexo no filme. A revolta foi tanta que, quando eu há uns tempos atrás decidi ver o filme, achei que iria ver algo mesmo muito extraordinário, fora do normal, já que a população daquele país ficou perplexo mas... olha?! Se querem mesmo saber a minha opinião, eu não achei nada de especial. A cena de sexo não tem nada de novo e o filme em si, também não tem nada de espantoso. Depois da muita curiosidade inicial em querer ver o filme, chegou a um momento do filme em que eu já questionava: «mas será que isso nunca mais acaba?» É que o filme é chato! Mesmo muito chato do principio ao fim e nem mesmo a interpretação do actor Wagner Moura, que todos sabemos que é na verdade um excelente actor, conseguiu fazer com que esse filme tivesse um outro encanto. Este é daqueles filmes que vi, não pretendo ver uma segunda vez mas de qualquer forma, aqui fica a recomendação para quem quiser arriscar e de qualquer forma, essa foi a escolha da organização do Queer Lisboa para dar inicio ao festival. Na minha opinião não foi de todo uma boa escolha para a abertura mas caso tenhas estado na abertura do festival, caso tenhas visto e gostado, não hesitem em partilhar essa vossa opinião comigo.

 

 

 

Para além do actor Wagner Moura, o filme conta ainda com a presença de outros dois actores protagonistas. Um deles é o jovem Jesuíta Barbosa, que já aqui falei dele, e que neste filme, interpreta o irmão revoltado da personagem interpretada pelo Wagner Moura. É uma personagem pequena, que surge apenas lá quase no final do filme e para ser sincero, acho que a entrada dessa personagem nada fez mudar o rumo da história. Tudo continuou chato e aborrecido como sempre. Mas mais chato ainda, foi a presença do actor alemão Clemens Schick. Um actor que para mim, mais parecia um amador do que qualquer outra coisa e que agarrou um papel mesmo muito aborrecido. Mas aborrecido (e muito!) também foram as várias cenas de silêncio do filme. E olha que eu sou apreciador de filmes com poucos diálogos. Daqueles filmes em que um silêncio diz mais do que mil palavras mas os constantes silêncios dessa "Praia do Futuro" nada diziam. Parecia apenas que eram para 'encher chouriços'. Não acrescentava nada de novo no desenrolar da história, história essa que por sinal era muito fraca.

 

 

 

 

 

 

Mas chega de criticar a "Praia do Futuro". Agora que o Queer Lisboa 19 já arrancou, nos próximos dias (até ao dia 26 de Setembro) o festival irá apresentar-nos muitas longas-metragens, muitas curtas, muitos documentários e eu, se não andasse tão ocupado e tão cansado, não me importava nada de apanhar por lá alguns filmes que eu queria muito ver. Pode ser que, no final de um dia de trabalho, eu tenha coragem de em vez de vir para casa e estender-me na cama, optar por ir até ao Cinema São Jorge e quem sabe se não é por lá que nós vamos encontrar...

 

 

 

[ver o trailer do filme...]

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