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Num só blog, está tudo aqui! O MORE tem desabafos/opiniões em relação a mim e ao que se passa à minha volta. Tem sugestões de cinema, televisão e não só. E tem mais, muito mais...

24
Set17

Hidden Kisses | +Filme

(para verem mais fotos do filme, utilizam as setas da galeria)

 

Título original: Baisers cachés | Ano: 2016 | Origem: França | Género: Drama | Realizador: Didier Bivel | Elenco: Patrick Timsit, Barbara Schulz, Bruno Putzulu, Bérenger Anceaux, Jules Houplain | Mais informações no IMDb | Classificação: 4 estrelas

 

Sinopse do filme: Nathan (Bérenger Anceaux), 16 anos, vive sozinho com seu pai Stephane (Patrick Timsit). Novato na escola, ele é convidado para uma festa e se apaixona por Louis, um menino de sua turma. Eles se encontram escondidos e se beijam, mas alguém tira uma foto deles. Rapidamente a foto é publicada nas redes sociais e uma tempestade surge em suas vidas enquanto eles enfrentam bullying e rejeição.

 

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A minha opinião: O amor na adolescência nunca é fácil. E quando esse amor é entre um rapaz por um outro rapaz, as coisas tornam-se mais difíceis ainda e este filme, mostra com grande mestria, essas mesmas dificuldades. O filme está na minha opinião excelente! Pode não trazer nada de novo, mas a história de amor e de aceitação dos personagens Nathan e Louis está contada de uma forma sublime. É impossível não se apaixonar por esta história, não se envolver e comover. Belo! Muito belo do principio ao fim.

 

Um breve à parte: Este filme tem de tudo. Desde o pai polícia que aparenta ser o mais homofóbico de todos, mas que no fundo não é, passando pelo pai médico que devia ser mais compreensivo, mas que afinal, vê a homossexualidade como uma doença. Há também a namorada traída, mas que na verdade não passa de uma grande amiga e depois, há ainda os brutamontes que usam da força física para provarem que são machos, mas que não passam de uns grandes otários. Há de tudo neste filme…

17
Set17

Taekwondo | +Filme

 (clica nas setas ao lado para ver mais fotos do filme)

 

Título original: Taekwondo | Ano: 2016 | Origem: Argentina | Género: Comédia Drama | Realizador: Marco Berger, Martín Farina | Elenco: Gabriel Epstein, Lucas Papa, Nicolás Barsoff, Francisco Bertín, Arturo Frutos, Andrés Gavaldá, Juan Manuel Martino, Darío Miño, Gaston Re | Mais informações no IMDb | Classificação: 4 estrelas

 

Sinopse do filme: Fernando está de férias com os seus amigos próximos numa bela casa de campo num subúrbio rico de Buenos Aires. Sem a presença das namoradas, os rapazes estão ansiosos para falar sobre os seus sentimentos, os seus desejos sexuais por raparigas, o medo do futuro e os seus conflitos. Como em todas as situações em que só há homens, eles sentem-se à vontade para passearem pela casa nus ou seminus, construindo uma proximidade íntima uns com os outros. Neste contexto, Fernando decide convidar um novato, Germán, um amigo das aulas de Taekwondo. Mas Germán tem uma preferência que Fernando ignora, ele sente-se atraído por homens. A pouco e pouco os dois amigos ficam cada vez mais próximos e íntimos, quase à beira do romance.

 

Taekwondo_poster.jpg

 

A minha opinião: Como já estou habituado aos filmes do argentino Marco Berger, posso desde já afirmar que adorei este filme e na minha opinião, é sem dúvida o melhor filme do realizador. À primeira vista, este “Taekwondo” pode ser aborrecido, devido aos constantes silêncios ao longo do filme, mas Marco Berger já nós habituou a dar mais atenção às imagens, aos olhares discretos entre os personagens e não propriamente aos diálogos entre eles. Nos filmes deste realizador, que é já um realizador de excelência no que diz respeito a filmes de temática LGBT, os diálogos estão sempre em segundo plano, e cada imagem, cada olhar é o que mais chama a atenção. Se bem que neste filme, há muitas outras coisas que chamam à atenção, como por exemplo, o grande grupo de atores que protagonizam o filme, que apesar de serem todos desconhecidos para mim, foi maravilhoso conhecê-los, pois cada um deles, fizeram um excelente trabalho. Filme que vale mesmo a pena ver com os olhos bem abertos.

 

Um breve à parte: Eu diria que este “Taekwondo” é a concretização de uma das maiores fantasias sexuais de grande parte dos gays (eu incluído). Neste filme, um gay é colocado numa casa cheia de homens e ele estará rodeado por homens lindos, que sem pudor, andam na frente desse gay tal e qual como vieram ao mundo. Por isso sim, há muita nudez neste filme. Eles andam nus por todo o lado e… meu Deus!! Uma pessoa fica quase sem conseguir respirar. Mas se há cenas de sexo?? Bem! Quanto a isso é melhor não criares grandes expectativas e vai com calma, pois a ação, aquilo que esperamos com muita ansiedade, vai demorar muito tempo a acontecer, mas… meu Deus! Como eles são todos lindos!! Eu saltava para cima de todos eles.

03
Fev17

Any Day Now | +Filme

Às vezes, estou eu a ver um filme e fico revoltado com aquilo que vejo. E quando sei que o filme é baseado em acontecimentos reais, mais revoltado eu fico. E isso foi o que aconteceu quando no outro dia, resolvi assistir ao filme “ANY DAY NOW”. Fiquei de tal forma revoltado, que quando chegou a hora de deitar-me, eu não consegui dormir e isso porque eu não parava de pensar no filme. “Any Day Now” é realmente um filme revoltante, um filme que dá que pensar e até mesmo agora, que estou a escrever este texto, ainda estou a pensar como é que os acontecimentos do filme puderam mesmo acontecer na vida real. Enfim! Se dúvidas houvesse, elas deixaram de existir assim que vi este filme. O Mundo é mesmo cruel e apesar dos anos, apesar de estarmos no século XXI, o Mundo continua a ser cruel e a ter pessoas que no lugar do coração, têm uma porcaria qualquer que… enfim! Nem vale a pena perder o meu tempo com essas pessoas.

 

Any_Day_Now_-_Trail_448272a.jpg

 

Falando do filme, eu resolvi vê-lo assim por acaso. Pouco ou nada sabia acerca dele. Li a sinopse do filme, nunca cheguei a ver o trailer do filme, mas numa dessas noites em que não havia nada de jeito para ver, resolvi arriscar. E ainda bem que arrisquei! O filme surpreendeu-me pela positiva, na medida em que não estava à espera de gostar tanto dele como cheguei a gostar. Mas fiquei também surpreendido pela negativa. Não pela qualidade do filme, não pelo desempenho dos atores – que diga-se de passagem estiveram todos maravilhosos – mas sim pela revolta que surgiu dentro de mim por saber que neste mundo há pessoas mesmo cruéis. Pessoas estúpidas que não deviam estar à frente de um tribunal, à frente de um governo, enfim… Para mim, não faz qualquer sentido alguém recusar a guarda de uma criança para alguém que tem condições para dar-lhe um futuro maravilhoso e que para além disso, tem muito amor para dar. Para mim, não faz qualquer sentido alguém deixar uma criança aos cuidados de uma mãe toxicodependente que nada tem para dar ao filho, principalmente o amor que ele precisa. E essa é mesmo a revolta, mas eu duvido que quem por aqui passa e aceita esta minha sugestão de filme, não fique revoltado tal como eu.

 

Any Day Now poster.jpeg

 

Em “Any Day Now”, encontramos um Alan Cumming, que é gay assumido e que aqui faz um papel fascinante. Confesso que acho nunca o ter visto em outro filme onde ele é o principal protagonista e fiquei impressionado com aquele seu Rudy Donatello que de uma forma simples, deu uma lição de vida a todos. Também não posso deixar de salientar o desempenho dos outros dois protagonistas, mas… acho que já chega de falar da minha revolta e passo àquela parte em que eu recomendo a 100%, o visionamento deste filme.

28
Dez16

The Normal Heart | +Filme

The Normal Heart.jpeg

 

A HBO não para de nos surpreender. Acostumada a apresentar-nos sempre grandes produções, com este “The Normal Heart”, o canal por cabo americano não fugiu à regra. O filme foi exibido no canal há cerca de três anos atrás e desde então, muitos já assistiram e ficaram com as emoções à flor da pele. O filme foi tão elogiado, que até o próprio Presidente dos Estados Unidos da América, quis deixar a sua opinião em relação ao filme.

 

Protagonizado por Mark Ruffalo, que aqui apresenta-nos um registo completamente diferente daquele que estamos habituados a ver, “The Normal Heart” retrata o período da década de 80, onde começaram a surgir os primeiros casos de VIH/Sida, que inicialmente começou a ser designada por “A Doença dos Gays”. Mark Ruffalo interpreta aqui o papel de Ned, um gay activista, judeu e fundador de uma firma de advocacia voltada para casos relacionados com o vírus. Pela sua vida irão cruzar-se várias pessoas, incluindo o jornalista Félix, aqui interpretado pelo actor Matt Bomer, e que irá ser a grande paixão de Ned.

 

 

O filme é baseado na peça teatral de Larry Kramer, que mistura ficção e autobiografia. E para além dos actores já aqui mencionados, este filme realizado pelo mesmo criador da série “Glee”, Ryan Murphy, conta ainda com a participação de actores como Jim Parsons, Jonathan Groff, Taylor Kitsch, Alfred Molina e ainda uma maravilhosa Julia Roberts, que apesar de estar limitada a uma cadeira de rodas, tem aqui um desempenho maravilhoso que vale a pena assistir.

05
Nov16

Behind The Candelabra | +Filme

Behind the Candelabra.jpeg

 

Há já imenso tempo que andava para ver este “BEHIND THE CANDELABRA” mas sem saber porque, andava sempre a adiar. No entanto, há uns dias atrás não quis esperar mais. Peguei no filme e fiquei surpreendidos com aquilo que vi. Na verdade eu até já sabia que o filme iria valer a pena, pois na altura em que o filme passou pelo canal HBO, só cheguei a ler boas notícias em relação a ele. As críticas eram todas boas e por isso, tinha quase a certeza de que iria gostar. E realmente gostei! Este “Behind the Candelabra” foi uma surpresa bastante agradável, que conseguiu superar as minhas expectativas e por isso, hoje aqui fica a minha nova recomendação para quem quer ver um bom filme e não sabe qual deles escolher.

 

Ainda está na minha memória, o dia em que tomei conhecimento deste filme pela primeira vez. Foi numa altura em que o sites davam a notícia de que este filme não iria ser exibido nas salas de cinema, pois o realizador do filme, Steven Soderbergh, já muito conhecido por outros grandes filmes, andava a ter muita dificuldade em arranjar uma produtora que estaria interessado em comercializar o filme, pois segundo elas, este “Behind the Candelabra” era um filme “demasiado gay”. Enfim! Nunca percebemos muito bem o que eles queriam dizer com isso, até porque há filmes bem mais “gays” do que este e que chegam a ser comercializados. Mas isso agora não interessa! A HBO, que tem faro para reconhecer algo que possa vir a ter sucesso, resolveu apostar neste filme e fez muito bem. O filme como já aqui dissemos foi muito bem recebido pela crítica e chegou até a ganhar imensos prémios, incluindo dois Globos de Ouro.

 

O filme conta a história de Wladziu Valentino Liberace (Michael Douglas), ele que foi um pianista prodigioso que se tornou um ícone da América dos anos 1960/70, com os seus espectáculos extravagantes e inusitados, onde misturava o virtuosismo do piano clássico com as músicas populares da época. Neste filme, é contada a tempestuosa relação com o jovem Scott Thorson (Matt Damon), seu secretário e amante desde 1977, cuja relação terminou num escândalo público, depois de seis anos de intensa cumplicidade. Em 1987, pouco antes de morrer, Liberace faz um último telefonema ao ex-amante, com quem, finalmente, encontra forma de se reconciliar.

 

 

Este é um drama biográfico que se inspira no livro de memórias do próprio Scott Thorson, "Behind the Candelabra: My Life with Liberace", onde é descrita a sua vida com o músico. E apesar de eu por aqui não ser propriamente fã nem do realizador e nem mesmo dos dois protagonistas do filme, a verdade é que tenho que ser justo. Tanto o actor Michael Douglas, que aqui está irreconhecível, como o actor Matt Damon, estiveram excelentes nos seus papéis. Muito longe daquilo que normalmente costumam fazer e… vale a pena ver! Tenho a certeza que não irão arrepender-se…

08
Out16

Looking: O Filme | +Filme

Looking.jpg

 

A série “LOOKING” dispensa apresentações, correto? Eu presumo, que qualquer pessoa que por aqui passe, saiba perfeitamente que série é essa. Uma série produzida pelo canal por cabo americano HBO, que apesar de eu a amar, a série não chegou a ser muito bem recebida pela critica e nem mesmo pelo público em geral e por isso, ao fim de duas pequenas temporadas, a série acabou por ser cancelada. No entanto, felizmente houve quem achasse que seria necessário dar um desfecho aquele grupo de personagens e por isso, no fim da segunda temporada, saiu a boa noticia de que seria feito um filme para dar esse mesmo desfecho. Filme esse que passou pelo Festival de Cinema Queer Lisboa 20 e que fez parte ainda da programação especial do canal TVCine2, dedicado ao cinema queer e que eu tive a oportunidade de ver.

 

Como já aqui disse eu amei a série “Looking”. Adorei os personagens, as histórias abordadas na série e só achei que ela pecou pelo facto de serem sempre episódios curtíssimos e com temporadas mais curtas ainda. Lembro-me que assim que comecei a ver a série, ao final de cada episódio eu revoltava-me pelo facto do episódio ter terminado e por eu querer ver mais e muito mais daqueles personagens. Por isso, eu fui um daqueles que ficou triste por de repente, a história do jovem Patrick ter chegado ao fim e depois de saber que tudo ia terminar de uma forma mais coerente, com o aparecimento do filme, criei grandes expectativas em relação a ele mas… creio que essas expectativas não foram superadas e também acho que nem tudo terminou de forma coerente. Que pena!!

 

Se dissesse aqui que não gostei do “Looking: O Filme”, estaria com toda a certeza a mentir. Eu sou um apaixonado pela série e por achar que o filme continua com a mesma essência, eu tenho mesmo é que admitir que sim, gostei do filme mas tenho também que confessar que esperava algo mais. O filme, na minha opinião tratou-se apenas de um mero episodio da série, mas bem mais longo do que o habitual. E quanto a isso, o filme sim, superou as minhas expectativas, pois eu reclamava sempre por os episódios serem curtos. Mas apesar da duração mais prolongada, fiquei mesmo com a sensação de que não houve aquele desfecho desejado. No final do filme, fiquei na mesma com vontade de ver mais e mais e muito mais. Houve coisas que ficaram em aberto, houve coisas que deveriam ser mostradas com mais detalhe, enfim… Ainda nem o filme tinha terminado e já eu estava com saudades. Para mim, esse não foi o meu final desejado, mas infelizmente, lá terei eu que dizer adeus definitivamente ao indeciso Patrick (Jonathan Groff), ao super divertido Agustín (Frankie J. Alvarez), ao sonhador Dom (Murray Bartlett), a hilariante melhor amiga Doris (Lauren Weedman), ao apaixonado Richie (Raúl Castillo) e ao orelhudo mais fofo do momento Kevin (Russell Tovey). Adorei todos esses personagens, adorei a maravilhosa realização do Andrew Haigh e gostei ainda da banda sonora que conta com uma música da grande Diva Britney Spears.

 

Looking (poster).jpg

 

Este é mais um filme que eu recomendo e sugiro que fiquem atentos à programação dos canais TVCine, pois tenho quase a certeza que em breve, o filme irá passar novamente pelos canais e depois aí, já não terás desculpa para não o ver.

03
Set15

Cinema | Pride (Matthew Warchus_2014)

Pride

 

 

 

Por acaso já tiveram a oportunidade de assistirem ao filme "PRIDE"?! Olha que se a resposta for "não", a única coisa que eu tenho para vós dizer, é que devem vê-lo o quanto antes. É que vocês nem imaginam o grande filme que estão a perder. Eu recomendo o "Pride" a 100%  e quem já o viu, irá com certeza concordar comigo, quando eu digo que este filme é 5 estrelas! Não percam!

 

 

 

Infelizmente, na altura em que estreou nas nossas salas de cinema, há uns bons meses atrás, eu não tive a oportunidade de o ir ver. Sabia, através do trailer, que com toda a certeza absoluta eu iria amar esse "Pride" mas não surgiu a oportunidade para ir vê-lo no grande ecrã. Mas nunca é tarde! E ontem, resolvi passar parte da minha tarde a ver este filme realizado por Matthew Warchus e que conta com um maravilhoso elenco de jovens actores e de outros actores já muito conhecidos e talentosos, como é o caso de Bill Nighy. O seu nome é talvez o mais sonante de todo o elenco isto apesar de a sua personagem ser até muito pequena mas nem por isso, desinteressante. Aliás, uma das grandes cenas do filme é apenas protagonizada por ele e pela actriz Imelda Staunton e essa cena, que eu não vou revelar qual é, está simplesmente fantástica. Ou melhor! Todo o filme é fantástico! Do principio ao fim, o filme conseguiu cativar-me a cada momento, a cada cena, a cada história conjunta ou individual, enfim... Ri muito com este filme. Soltei mesmo grandes gargalhadas com aquele grupo de mulheres que pareciam que nunca se tinham divertido na vida. Mas não eram só elas que me faziam rir. Eles também! E por incrível que pareça, do riso passei ao choro. Comigo é sempre assim! Quando um filme tão belo consegue tocar-me bem cá dentro, eu não resisto. As lágrimas caiem-me do olhos e momentos de emoção é o que não falta ao longo de todo este filme. Houve muitos momentos para chorar mas não de tristeza. Chorei de alegria, com aquela pequena cena que mostra o reencontro de um filho gay, com a sua mãe ao fim de 16 anos. Isso foi o suficiente para o meu rosto ficar lavado em lágrimas. Ai! Ai! Que mais posso eu dizer? Adorei! E brevemente vou querer revê-lo novamente e disso não tenho dúvidas.

 

 

 

 

 

 

Baseada numa história real, "Pride" conta a história de um grupo de homossexuais, que de um dia para o outro, resolvem apoiar a crise dos mineiros. Claro que esse apoio não será bem visto nem pela restante comunidade gay em Londres e nem mesmo pelos mineiros mas... com o tempo as coisas vão mudando. E mais importante do que apoiar a causa dos mineiros, são os laços de amizade que aos poucos, vai surgindo entre esse pequeno grupo de gays e lésbicas e os habitantes de uma pequena vila. Apesar de muito diferentes, apesar de cada um ter as suas próprias batalhas para enfrentar, todos ficarão unidos. Não interessa as diferenças que possam existir. O importante mesmo é a união, a cumplicidade, a amizade e... ainda estou muito comovido com tudo o que vi nesse filme. Mas enfim!!

 

 

 

Para além de rir e para além de chorar, eu também tive tempo para me apaixonar. Bem! Para falar a verdade, recordei uma velha paixão e foi bom recordar. Não sei se se lembram, mas há uns dias atrás falei-vos aqui de duas séries britânicas que tinham como protagonistas, o jovem Freddie Fox que... Meu Deus! Ele entra neste "Pride" e apesar da sua personagem ser um tanto feminina, eu continuo na mesma apaixonado por ele. Gosto muito desse jovem actor e espero encontrá-lo em breve em outros filmes. Mas também não foi fácil resistir ao Ben Schnetzer, que aqui interpreta o personagem Mark. Mas acho que vou parar de citar nomes. Todo o elenco era maravilhoso e eu apaixonei-me por todos eles. Assim como também me apaixonei pela banda sonora do filme e... já nem sei o que vós diga! Só sei que tenho muito orgulho em ter visto este filme e em estar agora aqui, a deixar-vos essa óptima recomendação. Preparem o baldinho de pipocas, reúnem a família na sala e desfrutem deste "Pride"...

 

 

 

Pride (poster)

21
Ago15

Cinema | Une nouvelle amie (François Ozon_2014)

Une Nouvelle Amie

 

 

 

Ontem tive o privilégio de assistir a um filme que já há muito estava para ver e que... simplesmente adorei! Mas antes de falar do filme, deixem-me partilhar com vocês o facto de eu ser um grande fã dos filmes do François Ozon, um grande fã do actor Romain Duris e um grande fã do cinema francês. Por isso, se juntarmos esses três ingredientes num só filme, eu poderia dizer que com toda a certeza absoluta, eu irei amar o filme. E realmente foi o que aconteceu com este "UNE NOUVELLE AMIE". Eu adorei-o do principio ao fim e recomendo a 100%.

 

 

 

Apesar do filme ser de 2014, ele ainda não estreou nas nossas salas de cinema em Portugal. No entanto, se as informações do site do IMDb e do site do Sapo Cinema estiverem correctas, o filme irá chegar até nós já no próximo mês de Setembro e se isso se confirmar, acho que vou fazer questão de o ver novamente, mas desta vez num grande ecrã. Pois na minha opinião, vale a pena ver uma segunda ou até mesmo uma terceira vez. E eu confesso que quando vi o trailer deste filme, há uns bons meses atrás, eu cheguei a ficar com uma ideia errada em relação a ele. Não que ele não tivesse na mesma despertado a minha atenção e curiosidade mas apesar do trailer não ser muito explicito, confesso que imaginei tratar-se de um filme de crime. De um filme de um psicopata que gostava de vestir-se de mulher mas não! Agora que o vi, cheguei à conclusão de que o filme não foi nada daquilo que eu tinha imaginado mas não fez mal nenhum. Adorei-o na mesma! François Ozon soube uma vez mais contar uma história de forma magistral e para isso, recorreu a um elenco de actores magníficos. A jovem Anaïs Demoustier (no papel de Claire) está excelente e Romain Duris, que interpreta a personagem David/Virginia está... enfim! O que dizer deste grande senhor? Deste homem por quem eu já me apaixonei desde os tempos da "Residência Espanhola". Estou completamente rendido a ele e confesso ainda que estou completamente rendido ao actor Raphaël Personnaz (o Gilles), que tem aqui neste filme um papel muito secundário mas... Oh meu Deus! O homem é lindo de morrer! E como eu tenho o fetiche por homens que usam óculos, há cenas em que ele aparece com os óculos no rosto que... enfim! O melhor é mudar de assunto.

 

 

 

Como não gosto de comentar aqui a história dos filmes, para não correr o risco de contar todos os segredos dele, digo-vos apenas que sim, neste filme Romain Duris veste o papel de mulher, para assim tornar-se na nova amiga da personagem Claire. Uma amizade que vai crescendo aos poucos e que facilmente irá confundir-se com amor. Ou melhor! Neste filme, todas as amizades confundem-se com amor e talvez por isso, chegamos a ficar muito intrigados com as atitudes dos personagens. E confesso ainda que fiquei um pouco confuso em relação ao final do filme. À cena final em que na minha opinião, faz-nos ter diferentes interpretações. Mas quando chegarem a ver o filme, digam vocês o que é que acharam.

 

 

 

E o que dizer de Romain Duris no papel de mulher? Bem! Para começar ele teria que começar a fazer melhor a barba e a colocar mais base no rosto para tentar disfarça-la mas de um modo geral, gostei de o ver em saltos altos, com as perucas louras e com as roupas ousadas e femininas. E apesar de ele parecer um travesti de 1,90m, como aliás ele é caracterizado pela personagem Claire, a verdade é que tanto no papel de mulher, como no papel de homem, ele tinha ali muitos gestos femininos. No modo de sentar, no modo de cruzar as pernas, os gestos com as mãos, os olhares, o modo de andar, enfim! Ele estava mesmo 5 estrelas tanto como David, como no papel de Virgínia.

 

 

 

Une Nouvelle Amie (poster)

 

 

 

Este "Une nouvelle amie", pode até ter estado em volta de muita polémica por causa dos temas que aborda mas deixem lá a polémica de lado. Na minha opinião, este é até um filme que se pode ver em família. Pelo menos acho que não há mal nenhum em vê-lo na companhia da nossa mãe e se ele estrear mesmo nas nossas salas de cinema, acho que sim, irei convidar a minha família a ir ver o filme comigo. E por agora... chega de falar mais dele!!

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