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MORE

Num só blog, está tudo aqui! O MORE tem desabafos/opiniões em relação a mim e ao que se passa à minha volta. Tem sugestões de cinema, televisão e não só. E tem mais, muito mais...

05
Fev17

Carol | +Filme

Hoje vou aqui falar do filme “CAROL”, um filme que já há imenso tempo queria ver e que agora, mais de um ano depois da sua estreia no cinema, tive finalmente a oportunidade de assistir e gostei. Gostei muito!

 

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A atriz Cate Blanchett é uma atriz que eu já há muito sou fascinado por ela. Adoro-a e sem dúvida que ela está naquela minha lista de favoritas. Tudo aquilo que ela faz, faz sempre na perfeição e neste “Carol”, onde ela interpreta a personagem que dá nome ao filme, ela está simplesmente genial. Ela é daquelas atrizes que em cena pode nada dizer, mas a sua presença, os seus gestos, os olhares, já dizem tudo. Quanto a atriz Rooney Mara, ela está a tornar-se igualmente numa atriz que eu tenho adorado acompanhar o seu crescimento e claro, neste filme, no papel de Therese, ela está igualmente maravilhosa. As duas têm uma química muito forte, que resultou perfeitamente, tornando o filme e o amor de ambas, algo bastante credível.

 

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A história de “Carol” é uma história simples, mas foi essa simplicidade que eu mais adorei neste filme realizado por Todd Haynes. A realização está maravilhosa, a fotografia também e o crescimento do amor entre as duas protagonistas, é algo que vale mesmo a pena assistir do principio ao fim.

 

Aqui fica então a minha rápida sugestão de filme e agora, só espero que aceitem essa minha sugestão e que gostem do filme tanto quanto eu gostei.

 

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Sinopse do filme: Em Nova Iorque, no início da década de 1950, Therese Belivet trabalha numa loja em Manhattan e sonha com uma vida mais gratificante quando conhece Carol Aird, uma mulher sedutora presa a um casamento fracassado. Uma ligação surge entre ambas, levando a que a inocência do primeiro encontro dê lugar a uma relação profunda. Quando o envolvimento de Carol com Therese se torna público, o marido de Carol, Harge Aird retalia, pondo em causa a sua competência como mãe. Com Carol e Therese a fazerem-se à estrada, deixando para trás as suas respectivas vidas, um confronto vai colocar à prova as convicções de cada mulher sobre si mesma e o compromisso para com a outra.

20
Jan17

Beira Mar | +Filme

Hoje estive à beira-mar. Ou melhor dizendo, hoje vi o filme “BEIRA-MAR” e... gostei! E até recomendo. O filme não é assim nada de especial mas vale a pena. E apesar de muito diferente, é díficil não olhar para este “Beira-Mar” sem lembrar-me do maravilhoso “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”. Ambos são filmes brasileiros, ambos contam com personagens adolescentes (se bem que este filme apresenta personagens mais velhos) e ambos contam uma história de amor entre dois amigos. Ou melhor! Será mesmo uma história de amor? Claro que se me perguntarem agora, quais dos dois filmes eu gostei mais, a verdade é que teria sempre que escolher a história do jovem cego que se apaixona pelo seu novo colega de turma. No entanto, este “Beira-Mar” também é um bom filme. Não teve o mesmo impacto que o outro mas foi na mesma bem recebido pela crítica e apesar de aspectos negativos, a verdade é que eu gostei.

 

Beira-Mar 2.jpeg

 

Eu já tinha ouvido falar deste “Beira-Mar” há algum tempo e lembro-me que na altura, apesar do trailer pouco ou nada mostrar, eu fiquei muito curioso em relação a ele. Por isso, assim que consegui ter acesso ao filme, não esperei nem um segundo. Dei play e vi este filme com toda a atenção que ele merecia. Num todo, eu volto a dizer que o filme até está muito bom mas infelizmente, no que diz respeito ao enredo, acho que deixa muito a desejar. O filme é curto, vê-se rápido e talvez por ser curto é que dá para tolerar certos silêncios incomodativos. É que o filme para além de não ter muita história, também tem poucos diálogos. “Beira-Mar” centra-se na viagem que dois grandes amigos (já de longa data) fazem até ao litoral do Rio Grande do Sul no Brasil e ficam instalados numa casa de praia que pertence aos pais de um dos personagens. Curiosamente, ao ver o filme, ficamos logo a saber que a casa fica junto à praia, à beira-mar (e talvez daí venha mesmo o título do filme), mas só conseguimos deslumbrar o mar, na cena final do filme. Uma cena que deixa muito a desejar, pois quando o filme parece que está a avançar e que agora sim, o filme vai começar a sério, a cena é interrompida com o final do filme. Um final que não deu direito a explicações, não deu direito a conclusões, simplesmente acabou. E na minha opinião acho que deveria ter havido uma explicação. Ao menos, deviam tentar explicar melhor o porque daquela viagem. O porque de um pai mandar um filho visitar uns familiares distantes e... enfim! Há coisas que erraram, mas também houve coisas que acertaram.

 

Beira-Mar poster.jpeg

Protagonizado por Mateus Almada (Martin), que é sem dúvda nenhuma um patinho feio e ainda pelo jovem Maurício José Barcellos (Tomaz), em que esse sim, é um querido, “Beira-Mar” é escrito e realizado pela dupla Filipe Matzembacher e Marcio Reolon. Infelizmente, este filme é mais um daqueles que certamente nunca irá passar pelos nossos canais de televisão, mas é também um filme que pode ser visto por toda a familia. Sim! Apesar de haver um sequencia de sexo entre dois jovens rapazes, este filme pode ser visto por todos. Até porque a cena está perfeita. O momento do sexo é delicado, é querido, é emocionante e... vale a pena! Por isso, tenta arranjar algum tempinho livre nessa tua vida tão atribulada e arranja maneira de ver este “Beira-Mar”. Depois já sabes, partilha a tua opinião comigo.

 

Boa noite a todos e bom fim de semana. Sim! Porque o fim de semana já está aí à porta, apesar de no meu caso, eu ficar os dois dias a trabalhar.

 

(Este texto foi inicialmente publicado no antigo blog do MORE a 19 de Fevereiro de 2016)

17
Out16

Holding The Man | +Filmes

Holding The Man1.jpg

 

Hoje estou aqui para falar-vos de mais um filme que… me fez chorar. Sim! Depois de o ver, sentado no sofá eu chorei, chorei porque tinha as emoções todas à flor da pele. Eu sou um tipo romântico. Às vezes pode não parecer, mas eu sou romântico. Acredito nas histórias de amor e adoro uma bela história de amor. Na idade que tenho, é ridículo dizer isso, mas eu acredito nos contos de fadas, acredito em príncipes encantados, mas infelizmente, sei que nem sempre uma bela história de amor termina com «o viveram felizes para sempre». E infelizmente, a história do filme que hoje irei sugerir é uma dessas histórias, tristes, com um final dramático, mas que mesmo assim faz-me acreditar no amor. O amor que é a coisa mais bela do mundo, a coisa mais forte e… o amor é assim!

 

Holding The Man2.jpg

 

HOLDING THE MAN” é o nome de mais um dos filmes que está disponível no catalogo do Netflix. Há já imenso tempo que o Netflix, mediante aquilo que eu vejo, andava a sugerir esse filme, mas eu sempre andei a adiar. Mas hoje resolvi ver. Não tinha nada para fazer, nada para ver e por isso, dediquei um pouco mais de duas horas a ver este filme que eu simplesmente amei. Adorei do principio ao fim, apesar de um pouco depois do inicio, ter percebido logo de imediato, que este filme não iria terminar bem. Soube logo que iria ser um drama, soube logo que iria chorar e sim, chorei. Chorei por causa da bela história de amor entre o jovem Tim, um sonhador e aspirante a ator, que apaixona-se por John, um jogador de futebol. Os dois apaixonam-se na adolescência e apesar de todas as dificuldades que passam por causa da família e por causa da sociedade em geral, o seu amor acaba por ser mais forte do que tudo. Supera as dificuldades, os ciúmes, as crises que por norma todos os casais têm e juntos, os dois vivem uma história de amor que se prolonga por durante 15 anos. História essa que é real e que foi deixada por escrito no livro “Holding The Man”, pelo Timothy Conigrave que no filme é interpretado pelo ator Ryan Corr. Eu como gosto sempre de depois ver mais e saber mais, no final do filme, andei à procura do livro pela internet, mas infelizmente, ao que parece, ele nunca foi editado em português, no entanto pareceu-me encontrar uma edição em espanhol. Infelizmente, parece que não vou conseguir ter acesso ao livro que serviu de inspiração para este maravilhoso filme, realizado por Neil Armfield e que conta com algumas participações muito especiais de Anthony LaPaglia, Guy Pearce e Geoffrey Rush.

 

Holding The Man Poster.jpg

 

Para além da história ser muito bela e triste, este filme conta com uma banda sonora espetacular. Vale a pena ouvir! E claro, vale mesmo a pena ver este filme. Eu diria que ele é cinco estrelas e ao que parece, o filme foi muito elogiado pela crítica e chegou a ganhar a alguns prémios em festivais de cinema por onde passou e… por agora, nada mais digo. Apenas aceitem essa minha sugestão e depois partilhem comigo as vossas opiniões.

05
Out16

Those People | +Filme

Those People.jpg

 

Para aqueles que tal como eu, procuram mais variedade por entre o catálogo Netflix, hoje deixo-vos como uma sugestão de cinema em casa, que facilmente encontras pelo serviço de setreaming. Trata-se de um filme com uma temática gay e sim! Parece que o Netflix anda a apostar em filmes com essa temática e espero que em breve, o catalogo de filmes com uma temática LGBT seja ainda maior.

 

A sugestão para hoje chama-se “THOSE PEOPLE” e apesar do filme não ser nada por ali além, eu acho que ninguém irá se importar de reservar 89 minutos da sua vida, para assistir a esse filme. Nem que seja somente pelos protagonistas que são tão fofos, tão queridos enfim… dá vontade de os trazer para casa.

 

Those People” é um drama. É também um romance, mas na sua maior essência é realmente um drama. Um drama acompanhado por alguma música clássica e que nos mostra a estranha relação entre um grupo de cinco jovens amigos. Por tratar-se de um drama, ao longo dos vários minutos, o filme bem tenta ali puxar algumas das nossas lágrimas, mas no meu caso isso não aconteceu. O filme está bonitinho, mas não é daqueles filmes que facilmente nos fazem chorar. Não chega a ser muito convincente e talvez muito por causa do desempenho dos protagonistas, que apesar de serem realmente muito fofos, parecem mais é um bando de amadores.

 

Those People (poster).jpg

 

Those People”, que é realizado pelo jovem Joey Kuhn, que também assina o argumento, conta a história da amizade de longa data entre Charlie (Jonathan Gordon) e Sebastian (Jason Ralph). Os dois, conheceram-se ainda criança e apesar de ambos serem homossexuais e de aos olhos de todos, facilmente todos perceberem que Charlie é perdidamente apaixonado por Sebastian, este último nunca quis entregar-se ao amor, para nunca estragar a amizade de ambos. De uma forma invejosa e até injusta, Sebastian quer Charlie só para si, mas em nenhum momento dá-lhe aquilo que ele quer em troca. E é num momento de crise e de depressão na vida de Sebastian, que sofre na pele, pelos erros do pai corrupto, que Charlie encontra Tim (Haaz Sleiman), um pianista que tem todas as características para ser o amor da sua vida mas, a relação com Sebastian é complicada e incompreendida. Será que por causa disso, esse novo amor não terá pernas para andar?! Bem! A resposta já sabem que não sou eu quem irá dar. Vejam o filme e descubram com quem o jovem Charlie irá ficar e depois, partilhe aqui comigo à vossa opinião em relação ao filme e as decisões do personagens…

26
Set16

4th Man Out | +Filme

4th Man Out.jpg

 

Pelo Netflix encontra-se uma lista imensa de vários filmes e este “4th MAN OUT” é um dos filmes que podes ver por lá, caso tenhas aderido ao serviço. Eu tenho o serviço e recomendo. Por lá não só encontras grandes filmes, como existe ainda um enorme catálogo de séries e documentários de grande qualidade, que merecem toda a nossa atenção. Mas hoje não vou falar do Netflix, até porque já falei dele num outro artigo. Hoje, vou mesmo é falar do filme “4th Man Out”, que penso até, que foi o primeiro filme de temática gay, que eu encontrei no longo catalogo do famoso serviço de streaming. Por lá encontra-se séries e até documentários que abordam essa temática, mas a nível de filmes, foi bem difícil encontrar. Se bem que, atualmente, para além deste filme americano, consegues ainda encontrar outros filmes com uma temática LGBT. Vale a pena procurar e ver.

 

Já tive a oportunidade de ver este “4th Man Out” há algum tempo, mas lembro-me perfeitamente que gostei imenso do filme. Não é de todo o melhor dos melhores filmes de temática gay, mas este, faz parte daquela lista de filmes, que pode perfeitamente ser visto por toda a família, numa sessão da tarde de domingo. Não choca ninguém e de uma forma bastante divertida e com algumas personagens caricatas, o filme fala de amor e na busca que a determinada altura das nossas vidas, todos fazemos ao querer encontrar um parceiro para a vida.

 

Realizado por Andrew Nackman, esta comédia romântica é protagonizada por um grupo de 4 homens, todos eles muito diferentes um do outro, mas mesmo assim, todos os 4 são grandes amigos desde os tempos de criança. Temos o todo bonitão (e olha que ele é mesmo bonito!) Chris (Parker Young), que é sem dúvida aquele que conquista todas as mulheres à sua volta. Tem um relacionamento estranho com uma jovem, mas numa noite, acaba por apaixonar-se por uma outra jovem rapariga, sem nem sequer saber como é que ele se chama. Depois há o Ortu (Jon Gabrus), o gordinho do grupo, que ao contrário dos amigos, já encontrou a sua cara metade e é feliz com isso. Está sempre em picardia com o amigo Nick (Chord Overstreet), que é um autêntico totó. Está completamente louco para arranjar uma namorada, mas fá-lo da maneira mais estranha. Aliás! O tipo é mesmo estranho, tão estranho que apesar de saber, logo no inicio do filme, que já conhecia aquela cara de algum lado, só mesmo no final do filme é que me apercebi que o Nick é interpretado pelo jovem ator que há uns anos atrás, interpretou o personagem Sam na famosa série “Glee” e que eu adorava! Eu era aliás apaixonado pelo ator mas… voltando ao “4th Man Out”, para além desses três protagonistas, há ainda o Adam (Evan Todd), personagem essa que está no centro de toda a história do filme.

 

No dia do seu aniversário, Adam toma a decisão de contar algo muito importante aos seus grandes amigos de infância. Adam é gay e nenhum dos seus amigos tem conhecimento disso. Mas lá acabam por descobrir e quando se apercebem que afinal o amigo gosta é mesmo de homens em vez de mulheres, há ali um risco de toda a amizade de anos ir por água abaixo. Mas não! O grupo de amigos mantém-se na mesma unidos e Chris, Ortu e Nick, tomam a decisão de ajudar Adam a encontrar o seu príncipe encantado. Mas a tarefa de encontrar um namorado para Adam não será nada fácil, até porque Adam, pode na verdade, estar é apaixonado por um dos seus amigos e se assim for, como é que irão resolver essa situação? Ora aqui está uma boa questão, mas para saberem a resposta, terão mesmo é que ver o filme.

 

4th Man Out (poster).png

 

Como já aqui disse o filme não é assim nada do outro mundo mas tem boas interpretações, uma boa história, piadas interessantes e tem até momentos semelhantes a situações que todos os gays já passaram na vida. Vale a pena assistir e… dou como terminada esta minha sugestão de hoje.

19
Set16

Há Sempre uma Primeira Vez | +Filme

Toute Premiere Fois (sugestão).jpg

 

E no seguimento do artigo anterior, vou falar-vos de um filme que já vi, ou melhor, revi no canal TVCine2. Na versão antiga do blog (que podes ver aqui), já eu tinha falado deste filme. Filme esse que até chegou a passar nas nossas salas de cinema em Portugal, mas que na altura não tive a oportunidade de o ver no grande ecrã. Mas não faz mal! Felizmente este filme passou pelos canais TVCine e vai voltar a repetir. Por isso, se depois de leres este meu artigo estiveres curioso em relação a ele, o filme irá ser novamente exibido no canal TVCine2, no próximo dia 14 de Outubro (sexta) pelas 02h30 e ainda às 12h20.

 

E afinal, que filme é esse que eu irei sugerir? Pois bem! Trata-se de um filme francês, chama-se “Há Sempre uma Primeira Vez” e depois de o ter revisto, como a minha opinião em relação a ele mantem-se, vou apenas transcrever aqui a opinião que já aqui tinha deixado no passado dia 12 de Outubro de 2015. Ora vejam:

 

« TOUTE PREMIÈRE FOIS (ou em português "Há Sempre uma Primeira Vez"), é uma comédia interessante que conta a história de um homem, Jérémy Deprez (Pio Marmaï), que aos 15 anos assumiu perante tudo e todos a sua homossexualidade e agora, aos 34 anos, apesar de ter um relacionamento sério e duradouro com Antoine (Lannick Gautry), ele viveu pela primeira vez a experiência de ter tido sexo com uma mulher. E a felizarda (ou não!) foi Adna (Adrianna Gradziel), uma estranha mulher que surge na vida de Jerémy e que faz com que toda a vida do homem vire de cabeça para baixo. Com uma única experiência sexual com uma mulher, Jerémy começa a questionar se realmente pretende casar e passar o resto dos seus dias ao lado de um homem, ou se prefere então conhecer melhor esse novo sentimento. Saber se valerá a pena dar uma oportunidade a essa nova experiencia sexual, que pode vir a tornar-se num grande amor. Ao seu lado, para o ajudar nessa difícil decisão, ele tem a companhia de uns pais muito liberais e radicais, que amam de paixão Antoine, o namorado do filho, e não veem a hora de os dois se casarem. Mas Jerémy conta ainda com o apoio do seu melhor amigo Charles que... enfim! Apaixonei-me! Sim! Estou mesmo muito apaixonado pelo actor Franck Gastambide que é lindo! Mesmo muito lindo! Tem um sorriso maravilhoso, um corpo espetacular, um movimento de pénis que... Oh meu Deus! Faz com que um homem desses surja na minha vida, pois eu já ficaria feliz para toda a eternidade. Mas enfim! Acho que já estou a fugir um pouco do tema. Esse seu amigo Charles, sem querer tomar partido de ninguém, nem de Adna nem de Antoine, irá fazer com que o seu amigo perceba realmente aquilo que é e o que quer. E com quem será que Jerémy irá ficar no final?? Pois! Acho que essa foi mesmo a desilusão do filme.

 

Para comédia o filme até está engraçado. Tem alguns momentos divertidos e aquela família do Jerémy é uma coisa do outro mundo. Tanto os pais, como a irmã e o cunhado são super hilariantes, mas... o filme não conseguiu ser totalmente do meu agrado. Sabem?! Eu estou muito habituado a ver história de homens (heterossexuais convictos) que de repente, descobrem outros prazeres e apaixonam-se por homens. Acho que com este "Há Sempre uma Primeira Vez", foi realmente a primeira vez que vi o inverso a acontecer. Um homossexual convicto, a de repente envolver-se com uma mulher e a apaixonar-se por ela. De tal forma que abandona tudo para ficar com ela. Pode parecer um preconceito da minha parte mas para mim é estranho isso acontecer e por isso, foi muito difícil simpatizar-me com a personagem Adna. Uma personagem que até é muito querida, que só queremos desejar o bem a ela mas... quando ela mete-se no meio de um relacionamento tão bonito de dez anos, a vontade que eu tive foi mesmo de esgana-la. Foi de cuspir na cara dela, ou no copo de champanhe que ela um dia irá beber. Por ter visto o inverso daquilo que estou habituado, este filme foi estranho. Não consigo dizer se gostei ou não e acho que terei que ver uma segunda vez, deixando os preconceitos de lado, para então chegar a uma conclusão. »

 

Toute Premiere Fois (poster).jpg

 

E sim! Agora que já vi uma segunda vez, continuo com aquela mesma sensação de não saber se gostei ou não do filme. Duma coisa eu sei, ri-me bastante com ele e sim, vale a pena assistirem ao filme. Por isso, aqui fica a minha primeira sugestão de cinema em casa, neste recomeçar do zero do MORE. Espero que esta e outras sugestões que ainda estão para vir sejam do vosso agrado e claro, conto ainda com as vossas opiniões e sugestões.

29
Jan16

Cinema | The Danish Girl (Tom Hooper_2015)

a rapariga dinamarquesa_img

 

 

 

Ontem foi dia de cinema. Fui ver um filme que pessoalmente a mim, diz-me muita coisa. Mas isso são conversas para outros artigos. Em relação ao filme, eu já tinha muita curiosidade em vê-lo, desde o dia em que vi pela primeira vez o trailer e que aliás, até falei dele aqui no blog há uns meses atrás. O filme já está em exibição desde o passado dia 31 de Dezembro e por isso, ele já não está presente em muitas das salas de cinema em Lisboa. No entanto, felizmente ainda consegui encontra-lo no El Corte Inglês e depois de ter visto o filme até ao fim, ou melhor, bastou ver os primeiros minutos do filme para que eu tivesse a certeza absoluta de que este “THE DANISH GIRL” era simplesmente maravilhoso!

 

 

 

Realizada por um homem que já está habituado a presentear-nos com grandes filmes, Tom Hooper soube uma vez mais surpreender-nos com uma obra de arte que merece toda a nossa atenção. Contando-nos aquela que poderá ter sido a história real daquela que foi a primeira transexual do mundo, Tom Hooper agarrou em dois artistas maravilhosos e com eles, soube fazer um filme lindo, um filme carregado de emoção, um filme muito delicado, um filme perfeito aos meus olhos, que durante o filme, não conseguiu conter algumas lágrimas e no fim... bem! No fim não consegui resistir! Enquanto os créditos passavam, deixei-me ficar ali a chorar pois é como eu disse no inicio deste texto, a história deste filme, por questões pessoais, mexe mesmo muito comigo.

 

 

 

O filme em si, não está nomeado para os Oscars, nem mesmo o realizador conseguiu essa proeza, no entanto, “A Rapariga Dinamarquesa”, conta com 4 nomeações, duas delas em categorias importantes. A de Melhor Actor e a de Melhor Actriz Secundária. E por aquilo que vi neste filme, apesar de ainda não conhecer o trabalho de todos os outros nomeados, acho que os protagonistas deste filme merecem ganhar o Oscar. O desempenho de ambos foi tão maravilhoso, tão convincente que facilmente eles tocaram no meu coração. Deixaram lá uma marca profunda, ao ponto de eu saber que tão cedo, não me irei esquecer desse filme.

 

 

 

Eddie Redmayne, por quem eu já sou apaixonado por ele desde o filme “Desejos Selvagens” (2007), onde ele era o objecto de desejo da própria mãe, aqui interpreta o papel de Einar Wegener, um pintor famoso da Dinamarca, que casado com Gerda (Alicia Vikander), aparenta ter uma vida feliz. Tudo na vida deles altera-se, quando Gerda, também ela artista, pede para que o seu marido vista umas meias de senhora, calce uns sapatos de senhora, e pede para que ele, pose para ela, já Gerda queria terminar uma das suas pinturas. Com essa atitude, algo que já estava adormecido há alguns anos, volta a despertar e com força na mente de Einar. Ao perceber que gosta de vestir-se e comportar-se com uma mulher, Einar, juntamente com a sua esposa, acabam por criar uma personagem, a doce Lili. Só que enquanto que para Gerda, a Lili não passa apenas de uma mera brincadeira, aos poucos, Einar vai percebendo que afinal não se consegue mais livrar-se da Lili. E quando Gerda percebe que o seu marido já não é o que era, isso irá ser um grande choque para a mulher que é perdidamente apaixonada por Einar. Apaixonada por aquele pintor que já não quer ser pintor, por aquele homem que já não quer ser homem ou pior, apaixonada por homem que na verdade nunca se sentiu homem, mas sim mulher. E claro que em plenos anos 20, um homem dizer que afinal, nasceu no corpo errado e sente que é mulher, aquilo era considerado loucura. Para os médicos, Einar estava completamente louco. Era esquizofrénico e tinha urgentemente que ser internado. A única pessoa que acreditou nele, que acreditou que na verdade Einar estava num corpo errado e que sim, ele era na verdade uma mulher, foi a sua própria esposa. Uma esposa que amava o seu homem e que mesmo sabendo que iria perder esse homem, esteve sempre do seu lado e ajudou-a a tornar-se numa mulher.

 

 

 

O desempenho Eddie Redmayne é maravilhoso. Vê-se mesmo que o jovem actor entregou-se de corpo e alma a essa personagem. Qualquer um que olhe para ele no filme, fica realmente convencido de que ele está preso num corpo que não é o seu mas, para além da sua maravilhosa interpretação, não posso deixar de salientar aqui o maravilhoso trabalho de Alicia Vikander. Tirando este filme, eu não me recordo de a ter visto em mais nenhum outro filme mas só com esse “A Rapariga Dinamarquesa”, eu fiquei rendido. Ela é uma excelente actriz e na pele de Gerda Wegner, acho até que consegue roubar toda a atenção. Apesar do filme contar a história do homem que quer ser mulher, o filme na verdade centra-se nesta Gerda que, nos anos 20, já estava muito a frente para o seu tempo. Eu próprio apaixonei-me pela Gerda. Eu próprio ambicionei ter uma mulher daquelas na minha vida e... que bom seria este mundo, se todos tivessem um coração tão grande como o dela. Adorei a personagem, adorei a actriz e muito sinceramente, estou a torcer por ela na corrida ao Oscar de Melhor Actriz Secundária.

 

 

 

a rapariga dinamarquesa_poster

 

 

 

Enfim! Depois de tudo o que já aqui disse, acho que já ficou bem claro que eu amei este filme e que recomendo a 100%. Assim que possível, vão vê-lo e preparem-se para as lágrimas que eu tenho a certeza que irão escorrer pelos vossos olhos.

 

 

 

Um abraço e até ao próximo filme...

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