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Num só blog, está tudo aqui! O MORE tem desabafos/opiniões em relação a mim e ao que se passa à minha volta. Tem sugestões de cinema, televisão e não só. E tem mais, muito mais...

03
Set17

The 10 Year Plan | +Filme

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Título original: The 10 Year Plan | Ano: 2014 | Origem: USA | Género: Comédia, Romance | Realizador: J.C. Calciano | Elenco: Jack Turner, Michael Adam Hamilton, Matthew Bridges | Mais informações no IMDb | Classificação: 3 estrelas

 

Sinopse do filme: “The 10 Year Plan” é uma comédia romântica clássica que conta a história de Myles e Brody - dois amigos que fazem um pacto de ficarem juntos, se não encontrarem um amor em dez anos. Dois meses para o prazo final, os dois amigos tentam evitar terminar como os outros, como a última coisa a se fazer.

 

The 10 Year Plan.jpg

 

A minha opinião: As vezes tenho a sensação de que já estou farto de comédias românticas e este é um daqueles filmes que me fazem ter essa sensação. O filme chega a ser um pouco bobo demais e pouco credível. Tem algumas cenas engraçadas, mas nada que me tenha feito rir às gargalhadas e esta é apenas mais uma entre tantas outras comédias do género. No fim, já sabemos como tudo acaba e temos zero surpresas. Este filme está disponível no Netflix e por isso, se queres ver uma comédia romântica em família, esta talvez possa ser uma sugestão.

 

Um breve à parte: Se há nudez neste filme?? Coisa pouca e nada de especial, se bem que os protagonistas chegam a ter o seu encanto. Se há sexo? Não contes com isso…

16
Dez16

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho | +Filme

hoje eu quero voltar sozinho.jpg

 

E hoje termino aqui com as minhas sugestões de cinema em casa. Calma! Quando digo termino, estou a referir-me ao facto de terminar com aquelas sugestões que fazem parte da minha lista de filmes favoritos, no que diz respeito a filmes de temática gay e que abordam o amor na adolescência. Sugestões é sempre algo que não vai faltar pelo MORE e amanha mesmo, deixo-vos com uma nova sugestão de cinema em casa, que só poderá ser visto, por quem é forte de estomago. Mas antes de começar por falar na sugestão de amanha, deliciem-se com a sugestão de hoje.

 

Se ao longo desta semana o objetivo era falar de filmes que abordam o amor inocente na adolescência, era praticamente impossível não referir um filme brasileiro que muito sucesso fez por onde andou. Estou é claro a falar do filme “HOJE EU QUERO VOLTAR SOZINHO” que sim, faz parte da minha lista de filmes favoritos no geral. O filme é super ternurento e merece a atenção não só do público gay como também do público em geral. Aqui em casa já todos viram e não houve quem não passasse a amar esse filme, tanto como eu amo. Já tive a oportunidade de o ver várias vezes e… acreditem! Sou capaz de ver outras tantas vezes, pois não há como cansar-se dele.

 

Eu poderia aqui arriscar em dizer que já todo o gay que é gay, já viu este filme, mas nunca se sabe. Pode ainda haver por aí muito boa gente que ainda não tenha tido essa oportunidade, mas se assim é, estão à espera do quê? É que na minha opinião, eu diria até que o visionamento deste filme é obrigatório e… enfim! Deixem-me lá desvendar um pouco do que se trata este filme, numa de tentar convencer aqueles que ainda não o viram.

 

E para conhecerem melhor este “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”, o melhor mesmo é começar por onde tudo começou, que foi em 2010, quando o jovem realizador Daniel Ribeiro, apresentou-nos a maravilhosa curta-metragem “Eu Não Quero Voltar Sozinho”, curta essa que facilmente encontra-se pelo YouTube. Na altura, a curta começou por ser exibida em alguns Festivais de Cinema e ela foi muito bem recebida pelos críticos. Mais tarde e de forma a que todos tivessem a possibilidade de ver essa obra-de-arte, a curta passou a estar disponível em vários canais de vídeo pela internet e o sucesso foi geral, não só pelo Brasil mas também um pouco por todo o mundo, inclusive Portugal. Quatro anos depois desse grande sucesso que foi a curta, o realizador quis pegar no mesmo argumento, e fazer dele uma longa-metragem que à semelhança da curta, teve um enorme sucesso. A crítica em relação à longa é praticamente a mesma por onde o filme passou. Sem sombra de dúvidas, Daniel Ribeiro soube como contar uma história com uma ternura imensa, que facilmente, cativa qualquer pessoa que assista a esse “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”.

 

O filme conta a história de um jovem cego chamado Leonardo (Ghilherme Lobo) que tem como melhor amiga, a jovem Giovana (Tess Amorim). Dá para perceber que os dois são já grandes amigos de longa data e estão sempre colados um ao outro. No entanto, a chegada de um novo aluno à escola, irá fazer com que a rotina diária dos dois amigos, se altere um pouco. E esse novo aluno é o jovem Gabriel (Fabio Audi), um jovem muito simpático e bonito, que rapidamente fica amigo de Leonardo e Giovana. E Leonardo, apesar de ser cego e por isso não ter noção da beleza exterior do novo aluno, rapidamente ele se apercebe da beleza interior do jovem e começa a sentir coisas estranhas consigo mesmo. Coisas essas que fazem com que Leonardo se apaixone por Gabriel mas… será que Gabriel sente o mesmo pelo jovem cego? E será que Giovana irá perceber esse sentimento que o seu melhor amigo tem por um colega de turma? A essas perguntas eu não vou responder. Sugiro apenas que vejam o filme do principio ao fim, que tem momentos extras e diferentes, se formos comparar à curta-metragem.

 

hoje eu quero voltar sozinho poster.jpg

 

E se no final do filme ficares com aquela sensação boa de que queres ver mais, há uns tempos atrás na conta de Facebook do ator Fabio Audi, o jovem deixou escapar que poderia estar para breve uma continuação do filme mas nada ficou confirmado. Tratou-se apenas de uma vontade de ator e claro, uma vontade de todos os fãs que desejam ver mais e mais desta história super querida entre o Leonardo e o Gabriel.

19
Nov16

El Tercero | +Filme

El Tercero.jpeg

 

Aqui estou eu para deixar-vos com mais uma sugestão de cinema em casa e com uma temática gay. E a sugestão de hoje trata-se de um filme que não chega a ser mau de todo. Acredito que ele não seja apreciado pela grande maioria de vocês mas apesar de ser um pouco estranho, houve partes nele que eu até gostei e sendo assim, acho que fazia todo o sentido deixar aqui a minha recomendação.

 

Já vi esse filme há uns tempos atrás, numa altura em que quando procurava um outro filme, dei de caras com esse e mesmo sem saber muito em relação a ele, sem nunca ter espreitado o seu trailer, assim às escuras resolvi assisti-lo e creio que não me arrependi. Claro que o filme não foi uma grande surpresa para mim, pois eu até já tinha lido a sinopse que circula pela net e praticamente, com aquilo que lemos, já dá para prever que não devemos esperar muito do filme mas valeu a pena. Houve momentos no filme demasiado chatos e longos mas no geral, o filme até agrada.

 

Realizado por Rodrigo Guerrero, o filme conta com a presença de um actor Argentino que já nos habituou com a sua presença em filme de temática gay. Quem está atento a esse tipo de filmes, irá com certeza reconhecer o actor Carlos Echevarría de filmes como Ausente (2011) e Solo (2013). Em EL TERCERO, o actor contracena ao lado de mais dois actores e tal como o próprio nome do filme indica, este filme conta apenas com a presença de três actores que ao longo de 70 minutos, contam uma história dividida em três partes.

 

O filme começa numa sala de chat, onde o jovem Fede (Emiliano Dionisi) conhece um casal, Franco (Nicolás Armengol) e Hernán (Carlos Echevarría). Entre os três parece haver uma química logo de imediato e por isso, Fede é convidado a passar pela casa do casal, afim de terem todos juntos uma noite bem agradável. A cena do chat é longa, estranha, um pouco aborrecida mas sejam resistentes. Não desistem logo à primeira pois já em casa dos dois homens, que já vivem juntos há alguns anos, passa-se depois uma longa cena na sala de jantar, onde os três, à medida em que vão jantando, vão conhecendo um pouco a história de cada um deles. Essa cena pode ser novamente longa, pode ser demasiado parada, mas acaba por ter diálogos interessantes e confesso que foi das partes do filme que eu mais gostei. Depois desse longo jantar, dessa longa conversa entre eles, surge a parte final do filme e que já todos esperavam que iria acontecer, o momento em que os três iriam partilhar a mesma cama e ter uma noite de amor/sexo/prazer, um momento que irá para sempre mudar a vida de cada um deles.

 

 

O filme não promete muito, não quis ser muito ousado mas mesmo assim, na minha opinião, tratando-se de um filme realizado por alguém que ainda não tem muito experiência com longas-metragens, o resultado final até foi agradável. Claro que não vale a pena criar altas expectativas em relação a ele mas este El Tercero acho que merece a nossa atenção. É claro também que este não é o tipo de filme para se ver em família, devido a cena carnal entre os três (se bem que o filme não mostra nada de especial) mas olha, aqui fica a sugestão e caso decidam assisti-lo, partilhem aqui comigo a vossa opinião.

14
Jan16

Filme | Saint Laurent (Bertrand Bonello_2014)

saint laurent movie 1

 

 

 

Chato! Chato! Muitíssimo chato! Infelizmente é assim que eu consigo caracterizar este filme que só ontem tive a oportunidade de o ver. Ele desde o final do ano que tem passado pelos canais TV Cine e eu sempre tive curiosidade em assisti-lo. E pensava eu que ao ver o filme, estaria perante uma obra de arte como eram as maravilhosas criações do estilista mas infelizmente, o filme "SAINT LAURENT" deixa muito a desejar. Ao longo de mais de duas horas, o filme retrata alguns dos momentos mais emblemáticos da vida do criador, mas o modo como conta esses momentos pessoais e profissionais é feita de uma forma tão insuportavelmente chata que para falar a verdade, eu nem sei como é que consegui chegar até ao final do filme sem mudar de canal, sem desligar a tv, ou até mesmo sem adormecer a meio. Enfim! Já deu para perceber que este filme não é mesmo do meu agrado e não há dúvidas quanto a isso. Nem irá valer a pena assisti-lo uma segunda vez.

 

 

 

Realizado por Bertrand Bonello, realizador que eu desconheço por completo, este "Saint Laurent" é protagonizado pelo jovem Gaspard Ulliel, que aqui interpreta o papel do criador Yves Saint Laurent. E se o filme teve algo de bom, foi sem dúvida a maravilhosa interpretação do actor. Gaspard Ulliel entregou-se de corpo e alma à sua personagem que é quase impossível não ficar fascinado. Seja em momentos de puro silêncio, onde reinava os olhares e os gestos, ou seja em momentos de diálogos, Gaspard teve aqui um desempenho fabuloso. Pena é que depois esse seu desempenho não tenha conseguido fazer com que um mau roteiro, com voltas e reviravoltas no tempo, se tornasse num bom filme. Com certeza, haverá por aí muitas opiniões diferentes da minha, pois ao que parece este filme ganhou e foi nomeado para prémios em alguns festivais de cinema mas... aqui no MORE o que reina é a minha opinião. E nem mesmo com a presença do actor Louis Garrel, um actor francês que eu muito admiro e que já se está a tornar um perito em papéis de homossexual, serviu com que o filme se tornasse mais interessante. Muito pelo contrário! Tirando a personagem de Gaspard Ulliel, que era o protagonista, todas as outras personagens eram muito estranhas. Pareciam que estavam deslocadas na história, enfim...

 

 

 

Gravado na minha box tenho ainda o outro filme do estilista, o "Yves Saint Laurent" do realizador Jalil Lespert, mas depois de ter assistido a este "Saint Laurent", confesso que já estou com um pé atrás em relação ao outro. Será que vai valer a pena assistir? Ou será que irá ser mais do mesmo? Eu lembro-me que quando os filmes estrearam em 2014, lembro-me de ter lido algures que um é melhor do que o outro mas... qual será o melhor? Se vocês tiverem a resposta não hesitem em partilhar esse conhecimento comigo.

 

 

 

saint laurent movie 2

 

 

 

Ah! E para quem está curioso em saber se este filme apresenta algumas cenas de homosexo, sim! O filme tem alguns momentos interessantes, alguns nus frontais mas... serão esses uns bons motivos para quererem ver o filme?

19
Set15

Cinema | Praia do Futuro (Karim Aïnouz_2014)

 

 

 

O Queer Lisboa - o Festival Internacional de Cinema Queer - regressou ontem às salas do Cinema São Jorge em Lisboa, para aquela que é a 19º edição do festival. Para a abertura, a organização escolheu um filme brasileiro e apesar de eu não ter tido a oportunidade de passar pelo São Jorge para assistir ao visionamento do filme, eu já tinha visto o filme em causa, há uns bons meses atrás. Penso até que o vi no final de Dezembro de 2014 e na altura, andava muito curioso em relação a ele, devido há muita polémica que o filme gerou no Brasil. Independentemente da polémica, o filme chegou a ser um desilusão para mim mas vamos por partes...

 

 

 

O filme exibido ontem no Queer Lisboa, foi "PRAIA DO FUTURO", um filme do realizador Karim Aïnouz e que conta com a participação de um actor muito querido pelos brasileiros e não só, o Wagner Moura. O actor, apesar de já ter feito vários filmes (da comédia ao drama), apesar de já ter participado em algumas novelas, pode-se dizer que aqui em Portugal, ela é mais conhecido pelos filmes "Tropa de Elite", onde aí ele interpretava o papel de um macho valente. Por isso, quando o filme "Praia do Futuro" estreou no Brasil, as pessoas como gostam do trabalho do actor, foram a correr ver o filme mas não estavam à espera de encontrar um Wagner a interpretar um papel de um homossexual, com direito a beijos e a cenas de sexo gay bastante ousadas. Na altura da estreia do filme nas salas do Brasil, leu-se muito pela net, a revolta dos espectadores ao serem surpreendidos com a primeira cena de sexo no filme. A revolta foi tanta que, quando eu há uns tempos atrás decidi ver o filme, achei que iria ver algo mesmo muito extraordinário, fora do normal, já que a população daquele país ficou perplexo mas... olha?! Se querem mesmo saber a minha opinião, eu não achei nada de especial. A cena de sexo não tem nada de novo e o filme em si, também não tem nada de espantoso. Depois da muita curiosidade inicial em querer ver o filme, chegou a um momento do filme em que eu já questionava: «mas será que isso nunca mais acaba?» É que o filme é chato! Mesmo muito chato do principio ao fim e nem mesmo a interpretação do actor Wagner Moura, que todos sabemos que é na verdade um excelente actor, conseguiu fazer com que esse filme tivesse um outro encanto. Este é daqueles filmes que vi, não pretendo ver uma segunda vez mas de qualquer forma, aqui fica a recomendação para quem quiser arriscar e de qualquer forma, essa foi a escolha da organização do Queer Lisboa para dar inicio ao festival. Na minha opinião não foi de todo uma boa escolha para a abertura mas caso tenhas estado na abertura do festival, caso tenhas visto e gostado, não hesitem em partilhar essa vossa opinião comigo.

 

 

 

Para além do actor Wagner Moura, o filme conta ainda com a presença de outros dois actores protagonistas. Um deles é o jovem Jesuíta Barbosa, que já aqui falei dele, e que neste filme, interpreta o irmão revoltado da personagem interpretada pelo Wagner Moura. É uma personagem pequena, que surge apenas lá quase no final do filme e para ser sincero, acho que a entrada dessa personagem nada fez mudar o rumo da história. Tudo continuou chato e aborrecido como sempre. Mas mais chato ainda, foi a presença do actor alemão Clemens Schick. Um actor que para mim, mais parecia um amador do que qualquer outra coisa e que agarrou um papel mesmo muito aborrecido. Mas aborrecido (e muito!) também foram as várias cenas de silêncio do filme. E olha que eu sou apreciador de filmes com poucos diálogos. Daqueles filmes em que um silêncio diz mais do que mil palavras mas os constantes silêncios dessa "Praia do Futuro" nada diziam. Parecia apenas que eram para 'encher chouriços'. Não acrescentava nada de novo no desenrolar da história, história essa que por sinal era muito fraca.

 

 

 

 

 

 

Mas chega de criticar a "Praia do Futuro". Agora que o Queer Lisboa 19 já arrancou, nos próximos dias (até ao dia 26 de Setembro) o festival irá apresentar-nos muitas longas-metragens, muitas curtas, muitos documentários e eu, se não andasse tão ocupado e tão cansado, não me importava nada de apanhar por lá alguns filmes que eu queria muito ver. Pode ser que, no final de um dia de trabalho, eu tenha coragem de em vez de vir para casa e estender-me na cama, optar por ir até ao Cinema São Jorge e quem sabe se não é por lá que nós vamos encontrar...

 

 

 

[ver o trailer do filme...]

03
Set15

Cinema | Pride (Matthew Warchus_2014)

Pride

 

 

 

Por acaso já tiveram a oportunidade de assistirem ao filme "PRIDE"?! Olha que se a resposta for "não", a única coisa que eu tenho para vós dizer, é que devem vê-lo o quanto antes. É que vocês nem imaginam o grande filme que estão a perder. Eu recomendo o "Pride" a 100%  e quem já o viu, irá com certeza concordar comigo, quando eu digo que este filme é 5 estrelas! Não percam!

 

 

 

Infelizmente, na altura em que estreou nas nossas salas de cinema, há uns bons meses atrás, eu não tive a oportunidade de o ir ver. Sabia, através do trailer, que com toda a certeza absoluta eu iria amar esse "Pride" mas não surgiu a oportunidade para ir vê-lo no grande ecrã. Mas nunca é tarde! E ontem, resolvi passar parte da minha tarde a ver este filme realizado por Matthew Warchus e que conta com um maravilhoso elenco de jovens actores e de outros actores já muito conhecidos e talentosos, como é o caso de Bill Nighy. O seu nome é talvez o mais sonante de todo o elenco isto apesar de a sua personagem ser até muito pequena mas nem por isso, desinteressante. Aliás, uma das grandes cenas do filme é apenas protagonizada por ele e pela actriz Imelda Staunton e essa cena, que eu não vou revelar qual é, está simplesmente fantástica. Ou melhor! Todo o filme é fantástico! Do principio ao fim, o filme conseguiu cativar-me a cada momento, a cada cena, a cada história conjunta ou individual, enfim... Ri muito com este filme. Soltei mesmo grandes gargalhadas com aquele grupo de mulheres que pareciam que nunca se tinham divertido na vida. Mas não eram só elas que me faziam rir. Eles também! E por incrível que pareça, do riso passei ao choro. Comigo é sempre assim! Quando um filme tão belo consegue tocar-me bem cá dentro, eu não resisto. As lágrimas caiem-me do olhos e momentos de emoção é o que não falta ao longo de todo este filme. Houve muitos momentos para chorar mas não de tristeza. Chorei de alegria, com aquela pequena cena que mostra o reencontro de um filho gay, com a sua mãe ao fim de 16 anos. Isso foi o suficiente para o meu rosto ficar lavado em lágrimas. Ai! Ai! Que mais posso eu dizer? Adorei! E brevemente vou querer revê-lo novamente e disso não tenho dúvidas.

 

 

 

 

 

 

Baseada numa história real, "Pride" conta a história de um grupo de homossexuais, que de um dia para o outro, resolvem apoiar a crise dos mineiros. Claro que esse apoio não será bem visto nem pela restante comunidade gay em Londres e nem mesmo pelos mineiros mas... com o tempo as coisas vão mudando. E mais importante do que apoiar a causa dos mineiros, são os laços de amizade que aos poucos, vai surgindo entre esse pequeno grupo de gays e lésbicas e os habitantes de uma pequena vila. Apesar de muito diferentes, apesar de cada um ter as suas próprias batalhas para enfrentar, todos ficarão unidos. Não interessa as diferenças que possam existir. O importante mesmo é a união, a cumplicidade, a amizade e... ainda estou muito comovido com tudo o que vi nesse filme. Mas enfim!!

 

 

 

Para além de rir e para além de chorar, eu também tive tempo para me apaixonar. Bem! Para falar a verdade, recordei uma velha paixão e foi bom recordar. Não sei se se lembram, mas há uns dias atrás falei-vos aqui de duas séries britânicas que tinham como protagonistas, o jovem Freddie Fox que... Meu Deus! Ele entra neste "Pride" e apesar da sua personagem ser um tanto feminina, eu continuo na mesma apaixonado por ele. Gosto muito desse jovem actor e espero encontrá-lo em breve em outros filmes. Mas também não foi fácil resistir ao Ben Schnetzer, que aqui interpreta o personagem Mark. Mas acho que vou parar de citar nomes. Todo o elenco era maravilhoso e eu apaixonei-me por todos eles. Assim como também me apaixonei pela banda sonora do filme e... já nem sei o que vós diga! Só sei que tenho muito orgulho em ter visto este filme e em estar agora aqui, a deixar-vos essa óptima recomendação. Preparem o baldinho de pipocas, reúnem a família na sala e desfrutem deste "Pride"...

 

 

 

Pride (poster)

21
Ago15

Cinema | Une nouvelle amie (François Ozon_2014)

Une Nouvelle Amie

 

 

 

Ontem tive o privilégio de assistir a um filme que já há muito estava para ver e que... simplesmente adorei! Mas antes de falar do filme, deixem-me partilhar com vocês o facto de eu ser um grande fã dos filmes do François Ozon, um grande fã do actor Romain Duris e um grande fã do cinema francês. Por isso, se juntarmos esses três ingredientes num só filme, eu poderia dizer que com toda a certeza absoluta, eu irei amar o filme. E realmente foi o que aconteceu com este "UNE NOUVELLE AMIE". Eu adorei-o do principio ao fim e recomendo a 100%.

 

 

 

Apesar do filme ser de 2014, ele ainda não estreou nas nossas salas de cinema em Portugal. No entanto, se as informações do site do IMDb e do site do Sapo Cinema estiverem correctas, o filme irá chegar até nós já no próximo mês de Setembro e se isso se confirmar, acho que vou fazer questão de o ver novamente, mas desta vez num grande ecrã. Pois na minha opinião, vale a pena ver uma segunda ou até mesmo uma terceira vez. E eu confesso que quando vi o trailer deste filme, há uns bons meses atrás, eu cheguei a ficar com uma ideia errada em relação a ele. Não que ele não tivesse na mesma despertado a minha atenção e curiosidade mas apesar do trailer não ser muito explicito, confesso que imaginei tratar-se de um filme de crime. De um filme de um psicopata que gostava de vestir-se de mulher mas não! Agora que o vi, cheguei à conclusão de que o filme não foi nada daquilo que eu tinha imaginado mas não fez mal nenhum. Adorei-o na mesma! François Ozon soube uma vez mais contar uma história de forma magistral e para isso, recorreu a um elenco de actores magníficos. A jovem Anaïs Demoustier (no papel de Claire) está excelente e Romain Duris, que interpreta a personagem David/Virginia está... enfim! O que dizer deste grande senhor? Deste homem por quem eu já me apaixonei desde os tempos da "Residência Espanhola". Estou completamente rendido a ele e confesso ainda que estou completamente rendido ao actor Raphaël Personnaz (o Gilles), que tem aqui neste filme um papel muito secundário mas... Oh meu Deus! O homem é lindo de morrer! E como eu tenho o fetiche por homens que usam óculos, há cenas em que ele aparece com os óculos no rosto que... enfim! O melhor é mudar de assunto.

 

 

 

Como não gosto de comentar aqui a história dos filmes, para não correr o risco de contar todos os segredos dele, digo-vos apenas que sim, neste filme Romain Duris veste o papel de mulher, para assim tornar-se na nova amiga da personagem Claire. Uma amizade que vai crescendo aos poucos e que facilmente irá confundir-se com amor. Ou melhor! Neste filme, todas as amizades confundem-se com amor e talvez por isso, chegamos a ficar muito intrigados com as atitudes dos personagens. E confesso ainda que fiquei um pouco confuso em relação ao final do filme. À cena final em que na minha opinião, faz-nos ter diferentes interpretações. Mas quando chegarem a ver o filme, digam vocês o que é que acharam.

 

 

 

E o que dizer de Romain Duris no papel de mulher? Bem! Para começar ele teria que começar a fazer melhor a barba e a colocar mais base no rosto para tentar disfarça-la mas de um modo geral, gostei de o ver em saltos altos, com as perucas louras e com as roupas ousadas e femininas. E apesar de ele parecer um travesti de 1,90m, como aliás ele é caracterizado pela personagem Claire, a verdade é que tanto no papel de mulher, como no papel de homem, ele tinha ali muitos gestos femininos. No modo de sentar, no modo de cruzar as pernas, os gestos com as mãos, os olhares, o modo de andar, enfim! Ele estava mesmo 5 estrelas tanto como David, como no papel de Virgínia.

 

 

 

Une Nouvelle Amie (poster)

 

 

 

Este "Une nouvelle amie", pode até ter estado em volta de muita polémica por causa dos temas que aborda mas deixem lá a polémica de lado. Na minha opinião, este é até um filme que se pode ver em família. Pelo menos acho que não há mal nenhum em vê-lo na companhia da nossa mãe e se ele estrear mesmo nas nossas salas de cinema, acho que sim, irei convidar a minha família a ir ver o filme comigo. E por agora... chega de falar mais dele!!

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