Por Treze Razões | +Televisão
No passado mês de março, a gloriosa Netflix estreou uma série que muita tinta fez correr pelos jornais, sites, blogs e afins. Na altura, todos eram aqueles que falavam do grande sucesso que foi a série “POR TREZE RAZÕES”, que é inspirada num livro com o mesmo nome, escrito pelo Jay Asher. Também eu estive tentado em falar sobre a série, mas resolvi dar um tempo. Preferi não alimentar as muitas polémicas que circulavam pela net, polémicas essas sem sentido, onde muitos alegavam que a série/livro, incentivavam os jovens a suicidarem-se. Eu vi a série, adorei a série, chorei horrores por causa dela, mas acreditem, em nenhum momento a série incentivou-me a cometer tal loucura. Bem! Para falar a verdade eu já não sou propriamente um jovem. Já sou crescido, que em tempos, tempos que já lá vão, sim, eu tentei suicidar-me, mas nunca por causa de uma série, filme, livro, jogo ou algo parecido. As razões foram outras, mas agora isso também não interessa. Quem acompanha o meu blog desde o inicio, sabe que eu já tentei suicidar-me, mas isso fica uma história para um outro artigo. Agora, vou limitar-me a falar da série.
Confesso que quando vi o trailer da série pela primeira vez, não fiquei muito impressionado. Já tinha uma lista tão grande de séries para começar a ver e acabar de ver, que achei logo que não tinha mais espaço no meu limitado tempo, para dedicar-me a uma nova série de adolescentes. Mas num belo dia, quando não tinha vontade de fazer e nem de ver nada, resolvi ver o primeiro episódio e aí sim, fiquei logo fascinado por ela. Fiquei maravilhado com a história da Hannah Baker e talvez não devia dizer isso, pois o jovem só tem 21 aninhos, mas fiquei apaixonado pelo ator Dylan Minnette, que na série interpreta (e muito bem!) o jovem Clay. Sim! O primeiro episódio foi o suficiente para eu não conseguir mais largar a série e por isso, em menos de uma semana, devorei os 13 episódios da série, só para tentar perceber, quais os motivos que levaram uma rapariga aparentemente normal, popular, querida pelos pais e amigos, a suicidar-se. Consumi cada episódio sempre com o coração apertado e com receio de chegar ao último episódio e assistir ao momento que para mim, eu sabia de antemão, que iria ser o mais doloroso de todos. E não estava errado. Já sabia que o choque ia ser tão grande, que de forma a não presenciar o pior, quando cheguei ao penúltimo episódio, decidi que teria que fazer uma pausa. Achei que não estava preparado para ver a cena final e por isso, meti na cabeça de que primeiro iria comprar o livro, depois iria lê-lo do principio ao fim e então, quando achasse que já não iria ser surpreendido (pois eu odeio surpresas), aí sim, iria assistir ao último episódio da série, mas… se há coisa que eu não sou é medricas. As vezes pode não parecer, mas eu sou forte, sou corajoso e não fazia sentido nenhum, deixar para trás o último episódio. Respirei fundo e assisti ao capítulo final e sim, foi como se alguém tivesse arrancado o meu coração de dentro de mim. Os minutos finais da Hannah Baker foram dolorosos, fizeram-me chorar sem parar. Fui obrigado a fazer uma pausa na série para recompor-me do choro, mas lá consegui ver tudo até ao fim e no final, adorei toda a série. Maravilhosa!!
Desde a história, aos personagens, passando pelas interpretações dos atores, tudo na série foi excelente. E mais excelente ainda é o facto de a série ter sido renovava para uma segunda temporada. Não sei como é que eles irão dar continuidade a série, agora que a personagem principal resolveu suicidar-se, mas é fundamental saber o que vai acontecer aos restantes jovens da série. Muita coisa ficou em aberto, muita coisa ficou por esclarecer e agora, não vejo a hora da série voltar.
Entretanto, para conseguir matar saudades da Hanna, do Clay, do Tony, do Justin e de tantos outros personagens, já comprei o livro que deu origem à série e assim que possível, quando já tiver recomposto do choque, irei pegar no livro e lê-lo com a mesma paixão que tive, quando assisti à série pelo Netflix.
E eu agora pergunto, quantos aqui já tiveram a oportunidade de ver a série ou ler o livro? O que acharam? Será que ela foi tão comovente para vocês, como foi para mim??