La La Land | +Cinema
Acho que posso desde já dizer que eu faço parte daqueles sortudos que já tiveram a oportunidade de assistir ao filme “LA LA LAND”. Sim! Porque quem já o viu, é de facto um grande sortudo, pois não é todos os dias que se encontra um filme tão bom, um musical maravilhoso, mágico, um filme que mostra a verdadeira essência do cinema, que é sonhar e acreditar que tudo é possível. Eu já vi! Tenciono vê-lo mais vezes e por muito que tenta – mentira! pois não estou a fazer o mínimo esforço para tentar – as suas músicas não me saem da cabeça. Estou aliás a escrever este artigo a ouvir a banda sonora de “La La Land” da autoria de Justin Hurwitz que é… uma coisa do outro mundo, que felizmente está entre nós.
Quando há uns meses atrás, vi pela primeira vez o trailer de “La La Land”, quando ele ainda nem sequer estava a receber tantos prémios e nomeações, lembro-me que disse logo à minha irmã que tínhamos que ir ver o filme ao cinema. E isto porque o próprio trailer estava espetacular. O trailer não deixava dúvidas de que estávamos perante um grande filme, um grande musical e felizmente isso veio-se a constatar. Eu que adoro musicais, eu que vibro com eles desde a minha adolescência, fiquei fascinado, maravilhado com este “La La Land” que ainda estou com as emoções à flor da pele. E o meu entusiasmo ao escrever este artigo é tão grande, que de forma a não estragar a mágica experiência de assistir ao filme, acho que sou obrigado a alertar pelos spoilers que possam surgir por acaso.
Eu já aqui disse que sou fã dos musicas e de há uns tempos para cá, tenho também me tornado um fã da atriz Emma Stone. E o que dizer do Ryan Gosling? Bem! Ele é desde há muito tempo o namorado perfeito. Adoro-o! Ele alia na perfeição a sua beleza com o seu enorme talento para arte da representação e neste filme ele está maravilhoso. Está tão querido! É impossível resistir ao seu encanto. Do principio ao fim ele brilha. É bom ator, bom cantor e um ótimo dançarino. E tem momentos deliciosos, como às várias cenas em que com coisas tão pequenas, ele apanha grandes sustos. Momentos fantásticos! E se antes, em outros filmes em que os dois já participaram juntos havia uma química, neste “La La Land” a química é ainda mais forte. A entrega foi total e ambos os protagonistas estão de parabéns. Não sei se irão ganhar a tão desejada estatueta dourada, mas isso para mim não interessa nada. Tanto o Ryan como a Emma, já ganharam a minha enorme admiração, o meu maior apreço e eu estou muito grato aos dois. Aliás! Não é só aos dois. Agradeço também ao realizador Damien Chazelle e ao compositor Justin Hurwitz por me fazerem ainda acreditar no cinema, na magia da sétima arte e ainda, por me fazerem acreditar de que nunca é tarde para sonhar e ir em busca desse nosso sonho.
Eu acredito que possa haver muitas pessoas com uma certa aversão aos musicais, mas eu diria que este não é um musical qualquer. Não sei se irá ganhar o Oscar de Melhor Filme, mas mais uma vez eu digo, para mim, isso não interessa nada. Com ou sem Oscar, tenho aqui que confessar que a abertura deste filme é uma coisa que… nem tenho palavras para descrever. Os primeiros minutos do filme, conseguem sem sombra de dúvida, captar a atenção de qualquer pessoa. Até mesmo aquela que foi levada até à sala de cinema um pouco contrariada. Até mesmo essa não vai conseguir ficar indiferente aquele “Another Day of Sun” e depois dessa abertura, o filme continua, surpreendendo-nos do principio ao fim e aquele final… Aquele final foi ousado, foi arriscado, mas não podia ser doutra forma. Chorei! Sim! Chorei no final do filme.
E que coisa foi aquela do “The Fools Who Dreams”, um maravilhoso monologo da atriz Emma Stone? Se querem saber do que é que eu estou a falar, então não esperam mais. Passem pelo cinema e viagem por cada nota deste musical. A experiência vai ser única. Vão adorar! E eu diria que tenho quase a certeza do que estou a dizer.
Acho que podia ficar aqui horas e horas a falar do filme. Não só das interpretações, da maravilhosa realização, das músicas que já tocam e tocam sem parar no meu ouvido, como também do vestuário, dos cenários, da fotografia, a cor, enfim… “La La Land” já é sem dúvida alguma um dos meus filmes favoritos e sim, vou querer em breve repetir a experiência e voltar ao cinema, voltar a sonhar, voltar a viver e quem sabe, levantar-me daquela cadeira e dançar, levitar e cantar… O cinema é assim! Mágico!