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Num só blog, está tudo aqui! O MORE tem desabafos/opiniões em relação a mim e ao que se passa à minha volta. Tem sugestões de cinema, televisão e não só. E tem mais, muito mais...

25
Fev17

Fragmentado | +Cinema

Há uns dias atrás fui ao cinema ver o mais recente filme do realizador M. Night Shyamalan e infelizmente, quando saí da sala de cinema, saí com aquela sensação de desilusão estampada no rosto. Afinal de contas, o que é que se passa com esse realizador, que em tempos, eu admirava e apreciava os seus filmes pois tinham sempre reviravoltas magníficas e agora??? O homem, não sei bem porque, deve ter perdido o jeito de contar boas histórias, pois infelizmente, este seu mais recente filme chamado “FRAGMANTADO”, deixa muito a desejar e não, não se pode dizer que estamos perante uma boa história.

 

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O triste neste filme, é que aparentemente, pelo menos através do que era visto no trailer, este novo filme do Shyamalan tinha tudo para dar certo. Tinha como protagonista o ator James McAvoy, que eu adoro, a fazer inúmeras personagens e tinha ainda uma jovem e bela atriz, Anya Taylor-Joy, que aparentava ter também um papel em grande mas, rapidamente as minhas expectativas foram todas por água abaixo quando nunca consegui perceber, do que realmente se tratava o filme. Seria um drama? Um filme de terror? Um filme de fantasia com cenas paranormais? Sobrenaturais? Afinal o que seria? Seria este “Fragmentado” uma mistura de tudo e ao mesmo tempo de nada? Não sei! O que sei é que realmente foi uma desilusão. E não por causa dos protagonistas do filme que até tiverem bem nos papéis que desempenharam, mas sim por causa do realizador que não decide que história é que ele quer realmente contar.

 

Em “Fragmentado” acompanhamos o drama das muitas personagens interpretadas por James McAvoy. Ele trata-se de um homem com diversas personalidades, mais de 20 e uma dessas suas personalidades, um dia resolve raptar três jovens raparigas. O que é que ele quer com elas? É difícil compreender e até é difícil explicar. E à medida em que o filme decorre, vamos acompanhando parte da infância de uma das jovens raptadas, que tudo irá fazer para sobreviver. E é claro, tratando-se de um filme Shyamalan, lá para o final do filme somos surpreendidos com algo que… na verdade nem chega a ser assim tão surpreendente. O melhor mesmo é verem e tirarem vocês as vossas próprias conclusões.

 

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Eu estou triste! Para mim chega de acreditar no Shyamalan, pois temo cá para mim, que ele nunca irá conseguir fazer um filme tão genial como foi “A Vila” e até mesmo “O Sexto Sentido”. Mas e vocês, o que acham? Já foram ver este filme ao cinema??

17
Fev17

Hurricane Bianca | +Filme

Hoje falo-vos de mais um achado pelo Netflix. Um filme que foi recentemente adicionado ao catalogo do Netflix e que conta com o protagonismo de uma das grandes vencedoras do reality show RuPaul’s Drag Race. Estou a falar-vos da supercómica Bianca Del Rio (Roy Haylock), que na sexta temporada da série, consagrou-se vencedora, deitando abaixo a irreverente Adore Delano e a super sensual e bonita Courtney Act e que agora, é a estrela do filme, ou melhor dizendo, é o furacão do filme “HURRICANE BIANCA”.

 

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E o que dizer deste filme? Bem! Para ser sincero acho que não tenho muito a dizer em relação a ele. Apesar de adorar imenso a personagem Bianca Del Rio, a verdade é que o filme é demasiado estúpido. Tenta ser uma comédia, mas as piadas são tão fraquinhas, a realização é má, o elenco é péssimo que, nem mesmo a presença do furacão que é a Bianca Del Rio, consegue salvar este filme. Mas vê-se. Do principio ao fim, vê-se sem grandes surpresas, sem grandes expectativas e com muita maluquice e trapalhadas à mistura. Se és um fã do RuPaul’s Drag Race e adoraste a coroação da Bianca, talvez venhas a ter curiosidade em relação a este filme, mas se não, confesso que não irão perder nada de especial se passarem à frente, pelo vasto catalogo do Netflix.

 

Em “Hurricane Bianca”, Roy Haylock interpreta Richard, um professor de química que vai parar a uma escola no Texas, onde os jovens são péssimos e os professores que lá andam são piores ainda. Ao descobrirem a homossexualidade de Richard, a direção da escola decide afasta-lo, pois não quer que ele seja um mau exemplo para os alunos daquela escola. No desespero por perder o emprego que tanto gosta, ele acaba por conhecer uma transsexual, que lhe confessa ter frequentado aquela mesma escola e de lá ter passado por péssimos momentos. Daí, não sei bem como, surge a ideia de Richard voltar à escola, mas desta vez no papel de professora Bianca Del Rio. E nesse personagem, já conhecendo bem o perfil dos alunos e dos professores, Bianca consegue pô-los a todos na linha, chegando mesmo a ser considerada a professora do ano, mas a farsa não dura para sempre e logo descobrem a verdadeira identidade de Bianca.

 

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Se vale a pena ver este filme? Isso agora fica ao vosso critério. A sugestão está feita e na próxima semana vou seguir com mais outra boa (ou nem tanto!) sugestão de cinema em casa…

10
Fev17

Kill Your Darlings | +Filme

Para falar deste filme, vou aproveitar aquela velha máxima de que primeiro estranha-se e depois entranha-se. Pois foi exatamente isso que aconteceu com este “KILL YOUR DARLINGS”. Inicialmente, o filme pareceu todo ele muito estranho. Pior! O filme para além de estranho, estava a ser demasiado chato e foi preciso resistir imenso, para não desistir do filme a meio. E ainda bem que resisti! O filme apesar de estranho, lá mais para o meio começou a melhorar e apesar de estar longe de ser um filme cinco estrelas, a verdade é que depois acabou por tornar-se mais interessante, mais suportável e por isso cá estou para deixar mais uma sugestão, para todos os que querem ver um filme e não sabem qual deles escolher.

 

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Baseada em factos verídicos, este “Kill Your Darlings” conta com a presença do eterno ‘Harry Potter’Daniel Radcliffe, como protagonista e num registo completamente diferente ao do jovem feiticeiro, Daniel interpreta aqui o papel do escritor Allen Ginsberg, que na faculdade, conhece o irreverente Lucien Carr (Dane DeHaan). Os dois tornam-se grandes amigos e é Carr quem leva Ginsberg para um mundo que até então o jovem estudante desconhecia. Levando-o para os maus caminhos, Carr apresenta Ginsberg a escritores como Jack Kerouac (Jack Huston), William Burroughs (Ben Foster) e ainda a David Kammerer (Michael C. Hall), um homem que vive obcecado por Carr e que com ele, tem uma história do passado não muito esclarecedora. Enquanto a relação entre Ginsberg e Carr se torna mais forte, ao ponto do primeiro começar a sentir algo mais do que uma mera amizade, a relação de Carr e David torna-se cada vez pior e terá um desfecho fatal. E é a partir desse desfecho, que o grupo de escritores inspira-se para criarem as suas histórias, baseadas nos acontecimentos reais.

 

Ao contrário da prestação do actor Daniel Radcliffe, que não gostei nada, aliás, eu não consigo ainda vê-lo sem ser no papel do feiticeiro e talvez por isso, nunca consigo gostar do que ele faz, eu gostei bastante da prestação do actor Dane DeHaan, ele que ultimamente já tem participado em muitos filmes e parece ter um grande futuro pela frente. E já agora, deixa-me referir que foi uma grande surpresa ver o actor Michael C. Hall. Eu desconhecia por completo que ele também entrava no filme e foi interessante vê-lo sem ser naquele ambiente do “Dexter”.

 

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E em relação às cenas que tanto se ouviu falar antes mesmo da estreia do filme, não as achei nada de especial. Tanto se falou nessa primeira experiencia de Daniel Radcliffe no sexo gay mas a cena em si, não teve nada de especial. Gostei muito mais do momento em que o actor beija apaixonadamente Dane DeHaan mas… acho que não vou falar mais nada sobre o filme. A não ser que vale a pena chegar até ao fim do filme. Pode custar um pouco por o filme ter um início muito chatinho mas eu acho que vai ser do vosso agrado.

 

06
Fev17

La La Land | +Cinema

Acho que posso desde já dizer que eu faço parte daqueles sortudos que já tiveram a oportunidade de assistir ao filme “LA LA LAND”. Sim! Porque quem já o viu, é de facto um grande sortudo, pois não é todos os dias que se encontra um filme tão bom, um musical maravilhoso, mágico, um filme que mostra a verdadeira essência do cinema, que é sonhar e acreditar que tudo é possível. Eu já vi! Tenciono vê-lo mais vezes e por muito que tenta – mentira! pois não estou a fazer o mínimo esforço para tentar – as suas músicas não me saem da cabeça. Estou aliás a escrever este artigo a ouvir a banda sonora de “La La Land” da autoria de Justin Hurwitz que é… uma coisa do outro mundo, que felizmente está entre nós.

 

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Quando há uns meses atrás, vi pela primeira vez o trailer de “La La Land”, quando ele ainda nem sequer estava a receber tantos prémios e nomeações, lembro-me que disse logo à minha irmã que tínhamos que ir ver o filme ao cinema. E isto porque o próprio trailer estava espetacular. O trailer não deixava dúvidas de que estávamos perante um grande filme, um grande musical e felizmente isso veio-se a constatar. Eu que adoro musicais, eu que vibro com eles desde a minha adolescência, fiquei fascinado, maravilhado com este “La La Land” que ainda estou com as emoções à flor da pele. E o meu entusiasmo ao escrever este artigo é tão grande, que de forma a não estragar a mágica experiência de assistir ao filme, acho que sou obrigado a alertar pelos spoilers que possam surgir por acaso.

 

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Eu já aqui disse que sou fã dos musicas e de há uns tempos para cá, tenho também me tornado um fã da atriz Emma Stone. E o que dizer do Ryan Gosling? Bem! Ele é desde há muito tempo o namorado perfeito. Adoro-o! Ele alia na perfeição a sua beleza com o seu enorme talento para arte da representação e neste filme ele está maravilhoso. Está tão querido! É impossível resistir ao seu encanto. Do principio ao fim ele brilha. É bom ator, bom cantor e um ótimo dançarino. E tem momentos deliciosos, como às várias cenas em que com coisas tão pequenas, ele apanha grandes sustos. Momentos fantásticos! E se antes, em outros filmes em que os dois já participaram juntos havia uma química, neste “La La Land” a química é ainda mais forte. A entrega foi total e ambos os protagonistas estão de parabéns. Não sei se irão ganhar a tão desejada estatueta dourada, mas isso para mim não interessa nada. Tanto o Ryan como a Emma, já ganharam a minha enorme admiração, o meu maior apreço e eu estou muito grato aos dois. Aliás! Não é só aos dois. Agradeço também ao realizador Damien Chazelle e ao compositor Justin Hurwitz por me fazerem ainda acreditar no cinema, na magia da sétima arte e ainda, por me fazerem acreditar de que nunca é tarde para sonhar e ir em busca desse nosso sonho.

 

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Eu acredito que possa haver muitas pessoas com uma certa aversão aos musicais, mas eu diria que este não é um musical qualquer. Não sei se irá ganhar o Oscar de Melhor Filme, mas mais uma vez eu digo, para mim, isso não interessa nada. Com ou sem Oscar, tenho aqui que confessar que a abertura deste filme é uma coisa que… nem tenho palavras para descrever. Os primeiros minutos do filme, conseguem sem sombra de dúvida, captar a atenção de qualquer pessoa. Até mesmo aquela que foi levada até à sala de cinema um pouco contrariada. Até mesmo essa não vai conseguir ficar indiferente aquele “Another Day of Sun” e depois dessa abertura, o filme continua, surpreendendo-nos do principio ao fim e aquele final… Aquele final foi ousado, foi arriscado, mas não podia ser doutra forma. Chorei! Sim! Chorei no final do filme.

 

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E que coisa foi aquela do “The Fools Who Dreams”, um maravilhoso monologo da atriz Emma Stone? Se querem saber do que é que eu estou a falar, então não esperam mais. Passem pelo cinema e viagem por cada nota deste musical. A experiência vai ser única. Vão adorar! E eu diria que tenho quase a certeza do que estou a dizer.

 

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Acho que podia ficar aqui horas e horas a falar do filme. Não só das interpretações, da maravilhosa realização, das músicas que já tocam e tocam sem parar no meu ouvido, como também do vestuário, dos cenários, da fotografia, a cor, enfim… “La La Land” já é sem dúvida alguma um dos meus filmes favoritos e sim, vou querer em breve repetir a experiência e voltar ao cinema, voltar a sonhar, voltar a viver e quem sabe, levantar-me daquela cadeira e dançar, levitar e cantar… O cinema é assim! Mágico!

02
Fev17

Aliados | +Cinema

Se há ator que eu adoro – e passem os anos que passarem eu vou sempre adorar – é o belíssimo Brad Pitt. Eu adoro-o! Não só por achá-lo sempre muito bonito, mas também por considerar que ele é realmente um grande ator. Pode agora ter-se portado um pouco mal com outra atriz que eu também adoro, a grande Angelina Jolie, mas na arte de representar, ele sabe muito bem o que faz. E se há atriz que eu amo, mas amo mesmo de paixão, é a francesa Marion Cotillard. Eu adoro-a! Por isso, não seria de estranhar dizer que os juntando num só filme, o resultado só poderia ser mesmo maravilhoso. Sim! Eles juntaram-se para protagonizar o filme “ALLIED” e sim, o filme é bom e vale a pena ser assistido.

 

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Eu felizmente tive ainda a sorte de ver este filme no grande ecrã. Ele já estreou nas salas de cinema em Portugal há já algum tempo, mas ele ainda anda pelo El Corte Inglês, para ser visto e apreciado por quem como eu, deixou-se atrasar um pouco. E se tencionas ir ao cinema e não sabes bem o que ver, aqui fica a sugestão.

 

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Neste filme, realizado por Robert Zemeckis, os dois formam um casal que se conheceram durante uma missão no decorrer da segunda guerra mundial. Os dois apaixonam-se e chegam a casar, apesar de alguns dos colegas/amigos de Max (interpretado por Brad Pitt), acharem que um amor que nasce no terreno, nunca é amor que dure para sempre. Enquanto que ela abdica da sua função na guerra para tomar conta da filha de ambos, Max continua como comandante e um dia, ele é confrontado com uma terrível revelação. Os seus superiores o dizem que ele casou com uma espiã alemã, que transmite informações vitais aos seus inimigos. E agora, a quem deve Max confiar? Nos seus amigos e superiores, ou na mulher que ele ama de paixão?

 

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Assim é a história de “Allied” e tanto o Brad como a Marion estão fantásticos no papel de marido e mulher. Ela mais fantástica ainda, com mais uma das suas interpretações maravilhosas, que nos leva a acreditar na sua inocência, mas por outro, leva-nos a não confiar nela. E se querem saber se ela é ou não de confiança, o melhor mesmo é irem assistir ao filme e depois quem sabe, passem por aqui para partilharem as vossas opiniões.

31
Jan17

Passageiros | +Cinema

E como já aqui disse, ontem fui ao El Corte Inglês para assistir a uma sessão dupla de cinema, coisa que há muito não o fazia e soube bem. O primeiro filme que assisti foi o “PASSENGERS” e é sobre ele que irei falar já de seguida.

 

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Lembro-me que quando vi o trailer do “Passengers” pela primeira vez, não fiquei lá muito convencido com aquilo que as imagens mostravam. Para além de achar que o filme não trazia propriamente nada de novo, a verdade é que tenho uma cisma com ambos os protagonistas do filme. Não vou lá muito com a cara do Chris Pratt e também não simpatizo muito com a atriz Jennifer Lawrence. No entanto, com o tempo, achei que iria valer a pena ir ao cinema ver este filme, que estava a ser muito comentado pela internet e por isso, com algum tempo de atraso, lá fui eu ver e… Estou num daqueles impasses de não saber se gostei ou não do filme e sinceramente, eu detesto quando esse tipo de coisas acontece.

 

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Verdade seja dita, o filme não é mau de todo. Tem uns bons efeitos especiais, chega a ser um pouco surpreendente na medida em que o trailer, nunca chega a explicar certas situações do filme, dá para perceber que existe ali uma certa química entre os protagonistas, mas eu acho que esperava mais, um pouco mais. A primeira parte do filme, chega a ser um pouco chata, quando o personagem de Chris Pratt, o Jim, acorda da sua hibernação e durante mais de um ano, deambula pela nave completamente sozinho, onde num bar, chega a ter apenas a companhia de Arthur (Michael Sheen), um androide que está sempre ali para o servir e para ouvir os seus desabafos. Androide esse que me levou sempre a duvidar do seu caracter, achando que ali havia algum toque maléfico, mas que afinal, não passou apenas de um barman. Depois, em determinado momento do filme, a personagem de Jennifer Lawrence desperta também da sua hibernação e claro, o óbvio acontece. Os dois se apaixonam e contentam-se com o triste destino que está reservado para eles. E quando ambos estavam apaixonados um pelo outro e felizes, o inevitável acontece e só mesmo perto do final do filme, é que se começa a ter a consciência do porquê de a nave andar com falhas, de subitamente ter acordado pessoas quando não o devia ter feito e quando se descobre a origem do problema, num ápice ele é resolvido e tudo fica bem. É óbvio que logo nas primeiras cenas do filme, todos percebemos de imediato de que a nave não está bem. O que a mim me deixou incomodado, foi o facto do filme ser longo, ser chato e só mesmo pertinho do final é que se descobre o problema e assim do nada se resolve. Essa parte eu não gostei. Aliás, no geral, achei este “Passengers” um filme muito mediano, onde eu esperava mais, muito mais.

 

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Independentemente da minha opinião, aqui fica a sugestão para quem ainda quiser apanhar este filme no cinema. Só vós peço é para não irem com grande expectativas em relação a ele, pois podem sair da sala de cinema um pouco desiludidos como eu.

29
Jan17

Cantar | +Cinema

Sei que tenho andado em dívida com o cinema. Eu adoro ir e por mim, iria todas as semanas ou até mesmo todos os dias, mas isso tem sido complicado. Se eu quisesse, se me esforçasse, eu até conseguiria ver um filme todas as semanas, mas por incrível que pareça, às vezes a preguiça fala mais alto. E neste momento há tantos filmes bons a passar pelas salas de cinema, tantos outros que já saíram e eu não tive a oportunidade de ir ver, mas ontem, depois do passeio que dei por Cascais, acabei por parar no Cinema da  Villa e acabei por ver a primeira sessão de um filme, filme esse de animação e que foi o primeiro filme que vi no cinema, neste novo ano de 2017.

 

Gostam de filmes de animação? São capazes de ir ao cinema, ver um daqueles filmes para crianças até aos 6 anos, apesar de já teres uns 35 anos? Pois é! No meu caso, independentemente da idade que tenha, eu adoro filmes de animação. São superdivertidos, os de agora são super bem feitos e transmitem sempre uma mensagem bonita, positiva e por incrível que pareça, muitos desses novos filmes de animação, têm a capacidade de me fazerem chorar. Não foi bem o caso com este “CANTAR”, mas esteve lá perto.

 

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O filme, apesar de na minha opinião não trazer nada de novo, está engraçado, tem bons momentos de animação, bons momentos musicais e tem também aqueles momentos mais lamechas, tentando forçar a saída de uma lágrima. “Cantar”, para quem ainda não teve a oportunidade de ver ou saber, conta a história de um grupo de pessoas que tentam através de um falso concurso de música, realizarem os seus sonhos. E aí, apesar das muitas dificuldades que cada personagem irá passar, o filme transmite a bonita mensagem de que nunca é tarde para sonhar, nunca é tarde para batalhar por esse sonho. E o medo de ir em busca desse sonho pode estar sempre presente na nossa vida, mas nunca devemos deixar que o medo saí vitorioso. No meio de muita diversão e cantorias, o filme transmitiu uma ótima mensagem que tanto aplica-se às crianças, como aos adultos como eu, que facilmente se emocionam com esses filmes.

 

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Se ainda não tiveste a oportunidade de o ver, arranjem um tempinho e vão, nem que seja na companhia dos vossos irmãos mais novos, vossos primos pequenos, sobrinhos, enfim… Tenho a certeza que todos irão adorar este bela aventura musical.

20
Nov16

Naomi e Ely, e a Lista do Não Beijo | +Filme

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Hoje deixo-vos com mais uma sugestão rápida de cinema em casa. Se tal como eu, já não consegues viver sem o Netflix, há um filme que aborda a temática gay no seu catalogo, que apesar de não ser um filme nada de especial, chega a ser um filme interessante. É um daqueles filmes que em hora e meia se vê, numa altura em que nada tens de especial para ver. É que na TV nunca dá nada de interessante e às vezes, dá jeito saber desses filmes para ver assim nesses dias frios, em que a vontade que temos, é mesmo de ficar em casa.

 

A sugestão para o dia de hoje se chama “NAOMI E ELY – E A LISTA DO NÃO BEIJO” e conta a história de dois jovens adolescentes, acabados de entrar na faculdade, que desde criança sempre foram grandes amigos. Sempre moraram lado a lado e por isso, estavam habituados a ficarem praticamente 24h por dias juntos. No entanto, agora que ambos estão a crescer e a seguir caminhos diferentes pela faculdade, a grande amizade irá ser posta em causa e isso porque, Naomi afinal pode sentir por Ely, algo que seja muito mais forte do que uma amizade. Ela ao longo do tempo, vai chegar à conclusão de que talvez ela está apaixonada pelo seu melhor amigo mas, há um problema. Ely é homossexual assumido e quanto a isso, nunca foi segredo para Naomi. E por isso mesmo, por nunca ter sido segredo, os dois mantêm um tipo de diário onde aí, eles colocam o nome de todos os rapazes que nenhum dos dois pode beijar. Na verdade, são os rapazes que ambos gostariam de beijar mas de forma a não traírem a amizade de ambos, comprometem-se a não beijar. Só que a vida vai dar muitas voltas e quando menos se espera, Ely apaixona-se (e beija) o homem que claramente não devia.

 

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Eu diria que esta é a típica história de adolescentes e apesar de aparentemente o filme não trazer nada de novo, a verdade é que ele chega a ter bons momentos. O filme é engraçado, tem um elenco de jovens atores engraçados – e giros! E este filme é o resultado de uma adaptação de um livro que ainda não tive a oportunidade de ler, mas que depois de ver o filme, fiquei curioso em relação a ele. Aliás! Quem escreve o livro é um escritor que gosta muito de escrever histórias com uma temática gay. No seu currículo já existem vários livros com essa temática e eu aliás, comecei há bem pouco tempo a ler um dos seus livros. Mas quanto a ele, em breve falarei mais um pouco. Para já, aceitem essa minha sugestão e… bom cinema em casa!!

14
Nov16

Julieta (de Pedro Almodóvar) | +Cinema

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Na quarta-feira passada aproveitei que o cinema estava mais barato, para ir ver um filme. Na verdade, a intenção era ver dois filmes seguidos, mas depois não sei o que me deu, no final do primeiro filme tive vontade de ir para casa e fui. Na verdade, aquilo que me deu foi um certo sentimento de tristeza. Sim! Fiquei triste e isso por causa do filme que tinha visto.

 

Se há realizador de cinema que eu adoro, venero, amo de paixão, é o grande Pedro Almodóvar. Sou fã e confesso que não há nenhum dos seus filmes que eu não goste. Adoro-os a todos! Claro que há umas certas preferências em relação a um filme ou outro, mas para mim, tudo o que ele faz é realmente uma obra de arte. E com essa minha devoção ao realizador, eu não podia de forma alguma deixar de assistir ao seu mais recente filme “JULIETA”. Filme esse que já estreou há umas boas semanas atrás, mas que felizmente, ainda consegui encontrar uma sala com ele em exibição e… a minha opinião é a mesma em relação a todos os seus filmes. Este “Julieta” é lindo e se tiverem a oportunidade de o ver, eu recomendo que o façam, pois vale a pena.

 

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Apesar de ter adorado este filme e de mais uma vez ter saído da sala com os olhos em lágrimas por causa do Almodóvar, tenho que admitir que este “Julieta” está um pouco abaixo de outros filmes que ele já realizou. A história em si está muito bem contada, o elenco está maravilhoso, mas não sei! Sinto que faltou algo. Algo que lhe desse mais força. Algo que me fizesse ficar ainda mais surpreendido, pois apesar do filme ser bom, não acho que tenha sido forte a nível do efeito surpresa. Mas eu gostei! Nota-se facilmente que esse é um filme do Almodovar, onde as mulheres – grandes mulheres – estão em destaque e sem grandes artimanhas, a história é-nos apresentada de uma forma simples e coerente. Enfim! É mais uma obra prima da sétima arte e agora, que venha o próximo. E que venha sem grandes demoras, com grande força e de preferência, com algumas das musas do realizador, tipo a Penelope Cruz e não só…

06
Nov16

Doctor Strange | +Cinema

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Se há filme novo de super-heróis no cinema, isso quase que obrigatoriamente é motivo para ir ao cinema. E como sou fã dos filmes da Marvel, é obvio que fui ver o mais novo filme do super-herói, que tem o ator Benedict Cumberbatch no papel do Doctor Strange. E apesar de adorar os filmes dos super-heróis e de todo esse universo da Marvel, eu não sou propriamente um conhecedor das bandas desenhadas que inspiraram essa enorme vaga de filmes. Por isso, não é de estranhar que eu desconhecia por completo esta personagem. Talvez, através de uns desenhos animados que antigamente dava na SIC, eu talvez já tivesse ouvido falar nele, mas desconhecia por completo a sua história, a sua origem, que poderes ele tinha e qual a importância desse personagem no universo da Marvel. E agora que já vi o filme, filme esse que realmente foca-se a contar a origem do personagem Doctor Strange, eu continuo sem saber qual é a importância dele nesse maravilhoso universo. Ou seja, para vos ser sincero, tenho mesmo que admitir que este, está longe de ser o meu filme favorito dos super-heróis.

 

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Duma coisa não posso negar, apesar de não ter gostado muito deste Doctor Strange, o filme conta com um elenco maravilhoso de grandes atores. Para começar temos o Benedict Cumberbatch, que obviamente já dispensa apresentações e do modo como interpreta este Doctor Strange, fez-me convencer de que este papel foi feito especialmente para si. Temos a sempre querida Rachel McAdams, que é das atrizes que eu mais adoro, que apesar de ter aqui um papel pequeno, pouco insignificante, ela dá aqui uma frescura de realidade, num mundo onde tem vários universos paralelos. No filme, brilha ainda o ator Chiwetel Ejiofor, que desempenha muito bem o papel de Mordo e claro, é impossível não falar no vilão interpretado por Mads Mikkelsen, ele que é perito em vilões, em personagens marcantes e que mais uma vez, convence-nos a cada cena onde está presente, no papel de Kaecilius. E por fim, para concluir este leque de grandes artistas, o filme conta ainda com aquela que é sem dúvida alguma uma das minhas atrizes favoritas e é também na minha opinião, a atriz mais camaleónica de sempre. Em cada nova personagem ela transforma-se por completo e eu acho que ela é dona de uma beleza rara, de uma beleza que eu adoro. Adoraria estar perante essa grande mulher que é a Tilda Swinton, ela que, com o seu jeitinho peculiar deu uma nova vida a este filme.

 

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Ao contrário dos restantes filmes de super-heróis que prima pela força bruta e física dos seus personagens, nesta nova aventura da Marvel, o que se destaca é mesmo a magia, é o lado místico das coisas. E como eu não sou muito dado a essas coisas místicas, de magia, de mitologia, não sei se esse foi o principal motivo por não ter ficado com os pelos eriçados na hora de ver o filme. Ele está repleto de efeitos visuais, efeitos esses em que alguns, até me fizeram lembrar de algumas cenas do filme Inception. E para além dos efeitos, o filme tem momentos de drama, de alguma tensão e ainda, de forma singela, tem ainda alguns momentos cómicos. Aliás, toda a arrogância e prepotência do Doutor, faz-nos rir dele, mas nem por isso, achei que esse filme tivesse todos os ingredientes necessários para ser um bom filme. Foram de facto duas horas de puro entretenimento, mas não, não consigo coloca-lo no mesmo patamar do Homem de Ferro, do Capitão América, dos X-Men e até mesmo do Thor. No entanto, esta é sem dúvida uma boa razão para ir ao cinema.

 

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E tu? Já tiveste a oportunidade de ver este filme? Gostaste, não gostaste? O que é que achaste? Já sabes, não hesites aqui em partilhar a tua opinião e… bom cinema!!

10
Out16

A Casa da Senhora Peregrine para Crianças Peculiares | +Cinema

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Ontem fui ao cinema! Depois de um dia de trabalho, achei que a melhor forma para concluir essa minha semana de trabalho, era ir ao cinema ver um grande filme. E essa foi sem dúvida uma excelente decisão, pois há já algum tempo que eu não ia ao cinema. A ultima vez que fui, foi para ver o filme “Star Trek” na semana em que ele estreou nas salas de cinema e desde então, ainda não tinha lá voltado. E eu adoro ir ao cinema! É dos meus passatempos favoritos e então, quando é para ver um filme que eu à partida sei logo que irei gostar, a ida ao cinema torna-se ainda mais fantástica.

 

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Já ouviram falar no filme “A CASA DA SENHORA PEREGRINE PARA CRIANÇAS PECULIARES”? Com certeza que já devem ter ouvido falar e até visto o seu trailer. Mas e ver o filme, já foram ao cinema vê-lo? Então, na minha opinião, vocês nem sabem o que estão a perder. Este filme, que é um misto de drama, terror, comédia, aventura e até romance, está maravilhoso e não foi possível sair da sala de cinema, sem antes ficar encantado com todos os seus personagens. Sei bem que, pelo que tenho lido na internet, o filme infelizmente não tem andado a ser muito bem recebido. Aliás, ontem quando comprei os bilhetes, a senhora da bilheteira – que eu já a conheço muito bem, por ir sempre ao mesmo cinema – disse-me logo que «já tenho ouvido falar tão bem do filme, como também ouço a falarem mal. Acho que este é daqueles filmes em que se odeia, ou que se ama.» E ela realmente tinha razão no que dizia. Eu já ia para o cinema ver o filme com essa ideia, até porque, ultimamente eu tenho andado com um pé atrás em relação aos filmes do Tim Burton. Ele já não me inspira confiança e por isso, vou sempre com algum receio quando o seu nome está por detrás de um filme. No entanto, a história do filme e daquelas peculiares personagens e até mesmo o trailer, chamavam-me a atenção, mas… tenho que confessar, que o maior motivo para o qual eu fui ver este filme com algum entusiasmo, foi devido a atriz Eva Green. Sim! Eu tenho uma paixão muito secreta por esta atriz e por muito que um filme seu seja muito mau, só o facto dela estar presente no filme, já muda toda a minha visão. Às vezes eu me pergunto: como é que eu me tornei gay, se eu sou completamente apaixonado por essa mulher? E essa paixão já vem de longe, quando ela há uns anos atrás estreou-se no cinema com o filme “Os Sonhadores”. É que para além dela ser uma mulher muito bonita, com uns olhos penetrantes e maravilhosos, com um sorriso por vezes inocente e às vezes maléfico, Eva Green é sem dúvida alguma uma grande e excelente atriz. Enfim! Fui ver o filme mais por causa dela, mas desta vez o Tim Burton não me desiludiu e todo o elenco, todo o enredo, os efeitos especiais, tudo mas mesmo tudo não me desiludiram. O resultado final deste “A Casa da Senhora Peregrine para Crianças Peculiares” é bastante positivo e eu recomendo a 100%.

 

Miss Peregrine's Home For Peculiar Children 2.jpg

 

Não vou ficar para aqui a contar-vos a história do filme, pois acho que pela internet conseguem saber de tudo e mais alguma coisa em relação a essas crianças peculiares, mas vou sim dizer-vos que ontem mesmo, depois de ver o filme, não consegui resistir e acabei depois por comprar o livro que serviu de fonte de inspiração para o filme. Vou lê-lo em breve e depois, irei com certeza escrever um artigo aqui no MORE para falar das diferenças que existem entre o filme e o livro porque sim, eu sei que existem muitas diferenças entre um e o outro. Eu aliás, já li os dois primeiros capítulos do livro e já vi umas certas diferenças, mas isso será tema depois para um outro artigo. Por agora, só vós digo que caso não tenham o que fazer ao longo desta semana, passem pelo cinema, comprem o bilhete e um baldinho de pipocas e desfrutem ao máximo da história da Senhora Peregrine, da jovem Emma, que tem que usar uns sapatos de chumbo para não desaparecer pelo ar, da Olive que tem que estar sempre com umas luvas especiais, do Enoch que adora brincar com marionetas, do jovem Horace que é fascinado pelo mundo da moda e tem uns sonhos maravilhosos, da jovem Fiona que tem uma ligação muito especial com a natureza, da doce Claire que tem duas caras e ainda, dos irmãos gémeos, do Hugh que vive com abelhas dentro de si, do Millard que nunca ninguém o vê, da Bronwyn que tem uma força descomunal e claro, como não falar do personagem interpretado pelo ator Asa Butterfield, o Jacob que aparentemente é um rapaz normal mas afinal, também ele é peculiar e… mais não digo! Vejam!!

 

Miss Peregrine's Home For Peculiar Children poster

 

E já agora ouçam! Sim! Ouçam a música que salta a vista num dos trailers do filme e que se chama “New World Coming”. A música é espetacular e eu recomendo a darem play no vídeo…

 

24
Fev16

Filme | Deadpool (Tim Miller_2016)

Deadpool_02


 


Sendo eu um fã de todo o universo MARVEL, já seria de se esperar que mais cedo ou mais tarde, eu fosse ao cinema ver o filme do novo super-herói da Marvel. Estou a falar de “DEADPOOL”, se bem que, o próprio personagem é o próprio a admitir, de que ele não se trata de nenhum super-herói. Sendo assim, o que é este “Deadpool”? Eu diria que é um filme fora do normal (no que diz respeito aos super-heróis que já conhecemos) mas é um filme que até merece a nossa atenção. E não! Não digo isso apenas por causa do seu protagonista. Pois caso não saibam, eu tenho uma enorme paixoneta pelo Ryan Reynolds. O homem é lindo, tem um corpo que é uma coisa doida, é bom actor e neste “Deadpool”, ele mostra-nos uma faceta de vilão/herói mas não só! Neste filme ele mostra-nos ainda um outro lado romântico. Sim! Para aqueles que estão na dúvida do que se trata este filme, posso mesmo dizer que “Deadpool” é mesmo um filme romântico. É mesmo daqueles filmes onde o herói salva a sua donzela e o filme acaba com ele a beijar a sua amada. Ups!! Creio que já aqui revelei o final do filme mas não interessa! Pelo lado romântico, pelo lado agressivo, pelo lado matador e também pelo lado cómico, este filme merece mesmo uma ida ao cinema. Não tenham é grande expectativas em relação a ele pois este filme, na minha opinião, tem apenas uma nota média mas... no que diz respeito à beleza (e a nudez) do protagonista, este filme tem mesmo a nota máxima. E olha que os mais atentos (que foi o meu caso), vão até durante o filme, conseguir ver o pénis do Ryan. Ou melhor! O que vão ver é mesmo o pénis do “Deadpool” e nada mais...


 


Deadpool_01


 


Acompanhado com um refrigerante e um balde de pipocas (que pecado!!), fui ver este filme sem grandes expectativas. Na verdade, apesar de adorar tudo o que está em volta da Marvel, eu depois de ter visto alguns trailers do filme, não tinha assim grande curiosidade em relação a ele. Não fazia mesmo nada questão de o ver e isso porque, todos os trailers davam a sensação de que aquele seria um filme muito parvo, um filme muito fora do normal e realmente é isso que se passa com “Deadpool”. O filme até pode confundir-se com uma paródia a um outro filme de super-heróis mas não! O filme é original e na verdade não passa de uma grande brincadeira entre produtores, realizador, argumentistas e artistas. O próprio filme não para de gozar-se a si próprio e isso até tem piada. Aliás, o próprio personagem, goza de si próprio, e até goza com o actor que lhe dá vida. Mas tudo isso é mostrado com grandes efeitos especiais e com muitas indirectas em relação a outros filmes do género (de super-heróis) e não só! Eu optei por ir ver o filme depois de ler pela net algumas criticas em relação a ele e não me arrependi. Ou melhor! Arrependi-me sim mas foi de encher a barriga de pipocas e refrigerantes. Em relação ao filme, depois de um dia esgotante, soube mesmo bem largar algumas gargalhadas e eu recomendo. Passem pelo cinema, vejam o filme e depois partilhem a vossa opinião.


 


Deadpool_03_poster


 


Ah! E para quem não está muito familiarizado com os filmes da Marvel (que parece que é muita gente), recomendo que fiquem na sala até ao final do filme. E quando falo em final, estou a referir-me até mesmo ao final dos créditos. E porquê? Vão ver que terão uma surpresa...

19
Fev16

Filme | Beira-Mar (Filipe Matzembacher e Marcio Reolon_2015)

BeiraMar01


 


Hoje estive à beira-mar. Ou melhor dizendo, hoje vi o filme “BEIRA-MAR” e... gostei! E até recomendo. O filme não é assim nada de especial mas vale a pena. E apesar de muito diferente, é díficil não olhar para este “Beira-Mar” sem lembrar-me do maravilhoso “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”. Ambos são filmes brasileiros, ambos contam com personagens adolescentes (se bem que este filme apresenta personagens mais velhos) e ambos contam uma história de amor entre dois amigos. Ou melhor! Será mesmo uma história de amor? Claro que se me perguntarem agora, quais dos dois filmes eu gostei mais, a verdade é que teria sempre que escolher a história do jovem cego que se apaixona pelo seu novo colega de turma. No entanto, este “Beira-Mar” também é um bom filme. Não teve o mesmo impacto que o outro mas foi na mesma bem recebido pela crítica e apesar de aspectos negativos, a verdade é que eu gostei.


 


Eu já tinha ouvido falar deste “Beira-Mar” há algum tempo e lembro-me que na altura, apesar do trailer pouco ou nada mostrar, eu fiquei muito curioso em relação a ele. Por isso, assim que consegui ter acesso ao filme, não esperei nem um segundo. Dei play e vi este filme com toda a atenção que ele merecia. Num todo, eu volto a dizer que o filme até está muito bom mas infelizmente, no que diz respeito ao enredo, acho que deixa muito a desejar. O filme é curto, vê-se rápido e talvez por ser curto é que dá para tolerar certos silêncios incomodativos. É que o filme para além de não ter muita história, também tem poucos diálogos. “Beira-Mar” centra-se na viagem que dois grandes amigos (já de longa data) fazem até ao litoral do Rio Grande do Sul no Brasil e ficam instalados numa casa de praia que pertence aos pais de um dos personagens. Curiosamente, ao ver o filme, ficamos logo a saber que a casa fica junto à praia, à beira-mar (e talvez daí venha mesmo o título do filme), mas só conseguimos deslumbrar o mar, na cena final do filme. Uma cena que deixa muito a desejar, pois quando o filme parece que está a avançar e que agora sim, o filme vai começar a sério, a cena é interrompida com o final do filme. Um final que não deu direito a explicações, não deu direito a conclusões, simplesmente acabou. E na minha opinião acho que deveria ter havido uma explicação. Ao menos, deviam tentar explicar melhor o porque daquela viagem. O porque de um pai mandar um filho visitar uns familiares distantes e... enfim! Há coisas que erraram, mas também houve coisas que acertaram.


 



 


Protagonizado por Mateus Almada (Martin), que é sem dúvda nenhuma um patinho feio e ainda pelo jovem Maurício José Barcellos (Tomaz), em que esse sim, é um querido, “Beira-Mar” é escrito e realizado pela dupla Filipe Matzembacher e Marcio Reolon. Infelizmente, este filme é mais um daqueles que certamente nunca irá passar pelos nossos canais de televisão, mas é também um filme que pode ser visto por toda a familia. Sim! Apesar de haver um sequencia de sexo entre dois jovens rapazes, este filme pode ser visto por todos. Até porque a cena está perfeita. O momento do sexo é delicado, é querido, é emocionante e... vale a pena! Por isso, tenta arranjar algum tempinho livre nessa tua vida tão atribulada e arranja maneira de ver este “Beira-Mar”. Depois já sabes, partilha a tua opinião comigo.


 


Boa noite a todos e bom fim de semana. Sim! Porque o fim de semana já está aí à porta, apesar de no meu caso, eu ficar os dois dias a trabalhar.


 



Sinopse: Martin (Mateus Almada) viaja ao litoral do Rio Grande do Sul para visitar parentes distantes e convida Tomaz (Maurício José Barcellos) para acompanhá-lo. O rapaz aceita a proposta de imediato, na esperança de reaproximar-se do amigo. Vivendo por dias em um universo à parte, o da viagem, os jovens exploram suas diferenças, refletem sobre o distanciamento surgido entre eles e se permitem a experiência de um interesse romântico. O mar, frio e revolto no inverno, é elemento essencial na composição desta jornada pessoal — os personagens isolam-se em uma casa de vidro na praia.

27
Jan16

Cinema | The Revenant: O Renascido (Alejandro G. Iñárritu_2015)

the revenant


 


THE REVENANT: O RENASCIDO”, é o filme que este ano está nomeado para 12 Oscars da Academia. E dentro dessas nomeações, estão aquelas mais importantes, como é o caso de Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Actor Principal e ainda a nomeação de Melhor Actor Secundário. E devido aos prémios que tem recebido em outras cerimónias e devido às boas criticas que tem tido, é bem provável que “The Revenant”, consiga levar para casa algumas estatuetas. É esperar para ver! Mas enquanto não chega o dia da cerimónia dos Oscars, muitos são os que já fazem apostas e... depois de ter visto o filme na passada segunda-feira, ao sair do cinema, a questão que se colocava na minha cabeça era a seguinte: Será que este é mesmo filme para ganhar o Oscar de Melhor Filme? E outras questões surgiram, como por exemplo: Será que é este o filme que fará com que Leonardo DiCaprio leve o Oscar de Melhor Actor? Eu tenho as minhas dúvidas.


 


Não vou negar, apesar de através do trailer achar que o filme seria diferente, a verdade é que eu até gostei. Mas não foi assim um gostar, gostar, ao ponto de achar que este é o melhor filme do ano. O filme é realmente bom e para quem não sofre do estômago, este é um filme que eu recomendo mas é apenas mais um filme entre tantos outros filmes. Eu pensei que iria estar perante um filme com mais acção, mais ritmo, mas nesse aspecto, “The Revenant” deixou muito a desejar. O filme é longo e tem cenas muito mortas, muito paradas que chegam a tornar-se um pouco aborrecidas. Mas de uma coisa eu não posso negar, o trabalho de realização foi fantástico. Aliás! Se alguma certeza eu tivesse, essa certeza seria a de que Alejandro González Iñárritu, levaria para casa o Oscar de Melhor Realizador. Mas vamos com calma, até porque, tirando este filme que está nomeado, eu ainda não vi os restantes filmes e nem o trabalho de realização dos realizadores nomeados. O que sei, é que já acompanho o trabalho do realizador mexicano, desde o maravilhoso “Amor Cão” e desde então, gosto sempre muito dos seus filmes. Quanto ao elenco do filme, todos eles estão também de parabéns. Tom Hardy mais uma vez brilha no papel de mau carácter e Leonardo DiCaprio, enfim... o DiCaprio é o DiCaprio e aqui ele mais uma vez nos surpreende mas... Será que é desta? Na minha opinião, eu diria que o querido Leonardo tem realmente muitas chances de ganhar o Oscar mas se ganhar, penso que não será só por causa dessa interpretação em “The Revenant”. Em outros anos, ele esteve também nomeado nessa categoria de Melhor Actor e nunca ganhou, apesar de eu achar que deveria ter ganho. Por isso, se ele este ano ganhar, não será só por causa desse seu último filme mas sim, pelo maravilhoso trabalho que tem feito ao longo de toda a sua carreira. Mas enfim... deixa-me parar de falar dos Oscars, até porque esta é uma cerimónia que eu já não vejo há alguns anos, e isso porque, já não dou a mínima importância aos Oscars, desde o dia em que o (lixo) “Senhor dos Anéis” ganhou na categoria de Melhor Filme.


 


the revenant_poster


 


Com cenas brutais, tais como a cena do inicio em que os ‘indios’ atacam os americanos e ainda como a cena em que o Urso ataca o personagem do DiCaprio, este filme promete ficar ainda nas salas de cinema por mais algum tempo e por isso, se tiveres coragem, sugiro uma ida ao cinema. Pode ser que venhas a gostar deste filme, que segundo este artigo, conta uma história verídica, do que realmente se passou em 1780 com Hugh Glass, o homem que sobreviveu a tudo e a todos, para se vingar daqueles que o deixaram para trás.

12
Out15

Cinema | Toute première fois (Maxime Govare, Noémie Saglio_2015)


 


Há uns dias atrás, tive a oportunidade de ver um filme francês, que por acaso, até passou pelas nossas salas de cinema mas que infelizmente na altura, não consegui arranjar tempo para vê-lo no grande ecrã. Mas felizmente consegui vê-lo agora e confesso que depois de o ter visto, fiquei um pouquinho desiludido em relação a ele. Desiludido, talvez porque criei grandes (e falsas) expectativas em relação ao filme e depois, ele veio a revelar-se algo que eu não estava à espera.


 


TOUTE PREMIÈRE FOIS (ou em português "Há Sempre uma Primeira Vez"), é uma comédia interessante que conta a história de um homem, Jérémy Deprez (Pio Marmaï), que aos 15 anos assumiu perante tudo e todos a sua homossexualidade e agora, aos 34 anos, apesar de ter um relacionamento sério e duradouro com Antoine (Lannick Gautry), ele viveu pela primeira vez a experiência de ter tido sexo com uma mulher. E a felizarda (ou não!) foi Adna (Adrianna Gradziel), uma estranha mulher que surge na vida de Jerémy e que faz com que toda a vida do homem vire de cabeça para baixo. Com uma única experiência sexual com uma mulher, Jerémy começa a questionar se realmente pretende casar e passar o resto dos seus dias ao lado de um homem, ou se prefere então conhecer melhor esse novo sentimento, saber se valerá a pena dar uma oportunidade a essa nova experiencia sexual, que pode vir a tornar-se num grande amor. Ao seu lado, para o ajudar nessa difícil decisão, ele tem a companhia de uns pais muito liberais e radicais, que amam de paixão Antoine, o namorado do filho, e não vêem a hora de os dois se casarem. Mas Jerémy conta ainda com o apoio do seu melhor amigo Charles que... enfim! Apaixonei-me! Sim! Estou mesmo muito apaixonado pelo actor Franck Gastambide que é lindo! Mesmo muito lindo! Tem um sorriso maravilhoso, um corpo espectacular, um movimento de pénis que... Oh meu Deus! Faz com que um homem desses surja na minha vida, pois eu já ficarei feliz para toda a eternidade. Mas enfim! Acho que já estou a fugir um pouco do tema. Esse seu amigo Charles, sem querer tomar partido de ninguém, nem de Adna nem de Antoine, irá fazer com que o seu amigo perceba realmente aquilo que quer e com quem será que Jerémy irá ficar no final?? Pois! Acho que essa foi mesmo a desilusão do filme.


 


Para comédia o filme até está engraçado. Tem alguns momentos divertidos e aquela família do Jerémy é uma coisa do outro mundo. Tanto os pais, como a irmã e o cunhado são super hilariantes mas... o filme não conseguiu ser totalmente do meu agrado. Sabem?! Eu estou muito habituado a ver história de homens (heterossexuais convictos) que de repente, descobrem outros prazeres e apaixonam-se por homens. Acho que com este "Há Sempre uma Primeira Vez", foi realmente a primeira vez que vi o inverso a acontecer. Um homossexual convicto, a de repente envolver-se com uma mulher e a apaixonar-se por ela. De tal forma que abandona tudo para ficar com ela. Pode parecer um preconceito da minha parte mas para mim é estranho isso acontecer e por isso, foi muito difícil simpatizar-me com a personagem Adna. Uma personagem que até é muito querida, que só queremos desejar o bem a ela mas... quando ela mete-se no meio de um relacionamento tão bonito de dez anos, a vontade que eu tive foi mesmo de esgana-la. Foi de cuspir na cara dela, ou no copo de champanhe que ela um dia irá beber. Por ter visto o inverso daquilo que estou habituado, este filme foi estranho. Não consigo dizer se gostei ou não e acho que terei que ver uma segunda vez, deixando os preconceitos de lado, para então chegar a uma conclusão. De qualquer forma, recomendo também que vejam este filme. Vejam, tirem as vossas próprias conclusões e depois partilhem as vossas opiniões.


 



 


Eu agora, vou sonhar um pouco mais com o Franck Gastambide que... enfim! Se eu tivesse um melhor amigo hetero como ele, acho que eu não resistia em saltar-lhe para cima. E vocês, o que é que acham?!


 






05
Out15

Cinema | Maze Runner: Prova de Fogo (Wes Ball_2015)

Maze Runner Prova de Fogo (01)


 


Foi na passada quinta feira que fui uma vez mais ao cinema. Tenho ido tão poucas vezes mas já prometi a mim mesmo que a partir de agora, irei tentar ir ao cinema com mais frequência. É que o cinema é o meu único vício e o meu hobbie favorito. Por isso tenho que ir mais vezes e sempre que lá for, dou-vos a conhecer aquilo que fui ver. E o último filme que vi, foi o MAZE RUNNER: PROVAS DE FOGO, um filme com muita acção e com alguns sustos improváveis. E em relação a ele, eu só tenho a dizer que gostei. A minha opinião é positiva e agora, estou ansioso para que chegue o quanto antes a terceira parte do filme. Mas quanto a isso, acho que ainda irá demorar um pouco.


 


Foi no ano passado que tomei conhecimento da saga "Maze Runner" e logo nessa altura, fiquei fascinado com a história do filme e a história dos livros. Sim! É que este é mais um filme baseado em livros, livros esses que eu até já tentei ler mas optei por dedicar-me apenas aos filmes. E o primeiro filme "Maze Runner: Correr ou Morrer", foi sem dúvida alguma uma grande surpresa. Lembro-me que fui vê-lo ao cinema, sem nada saber em relação a ele e sem nunca ter visto o trailer e confesso que no final do filme, fiquei todo arrepiado. Mas foi um arrepio por ter gostado imenso do filme. Do enredo, dos jovens actores, dos efeitos, da correria frenética, do maravilhoso trabalho de realização, enfim! Fiquei mesmo maravilhado com o filme e por isso, é claro que teria que ver esta segunda parte do Maze Runner o quanto antes. Não consegui ir na semana de estreia, mas fui na semana passada e apesar do filme não ter sido tão surpreendente como o primeiro, a verdade é que gostei, adorei e... eu não devia confessar isso mas eu adorava um dia cruzar-me com um Thomas (Dylan O'Brien) na minha vida mas isso, são outras conversas.


 


Já com um elenco maior, onde não só os jovens se destacam, "Maze Runner: Prova de Fogo" é um filme com quase duas horas de duração e ao longo desse tempo, passamos por todas as emoções possíveis. Passamos da alegria à tristeza, do amor ao ódio, à raiva e ao medo. Sim! Há algumas cenas assustadoras, dignas de um filme de terror mas isso é porque eu ando um pouco sensível e assusto-me com tudo e com nada.


 


Maze Runner Prova de Fogo (02)


 


Espero que aceitem esta minha boa sugestão de cinema e assim que possível, partilhem a vossa opinião comigo...

06
Set15

O Cinema Gay que está para chegar... El Virus de La Por


 


Falar da pedofilia é sempre um tema muito complicado mas é exactamente sobre isso que se fala no filme espanhol "El Virus de La Por". Ou talvez não! Talvez o achar que se trata de pedofilia, está apenas na nossa cabeça. Enfim! Este filme conta a história de um professor de natação, que dá aulas a crianças e um dia, alguém o apanha a abraçar e a dar um beijinho a uma das crianças, apenas porque essa conseguiu nadar sem o auxilio das braçadeiras. Quem espreitou essa cena, irá ficar com a ideia de que aquele professor terá outras (e más) intenções com os seus alunos e por isso, começa-se a gerar um conflito entre os pais e o jovem professor, que vê a sua vida tornar-se num inferno, por causa dessa suspeita de pedofilia. Confesso que o trailer despertou a minha curiosidade e apesar de não existir data prevista de estreia em Portugal, eu acho que vou querer ver este filme quando chegar a Portugal e isso é se chegar...


 



 


05
Set15

O Cinema Gay que está para chegar... Grandma


 


Depois de ver o trailer do filme "Grandma", fiquei com a sensação de que este filme se trata de uma comédia ligeira e que eu até sou capaz de querer vê-lo. O filme conta a história de uma jovem adolescente, que descobre estar grávida e de forma a conseguir dinheiro para seguir com um aborto, pela ajuda à sua avo lésbica. Bem! O trailer para mim não chega a mencionar a sexualidade da avó, mas é como lésbica, que ela é identificada pelos textos que li na net. Na minha opinião, este "Grandma" não chega a ser tão forte como os filmes anteriores que já aqui mencionei mas também não parece mau de todo. Quanto à estreia, ainda não existe data prevista para Portugal.


 



 


04
Set15

O Cinema Gay que está para chegar... Carol


 


O primeiro teaser trailer do filme "Carol" pouco ou nada mostra mas de qualquer forma, já dá para perceber, que iremos estar perante uma bela história de amor. Este filme realizado por Todd Haynes, chegou a passar pelo Festival de Cannes e foi muito aplaudido. Ele conta com a presença de uma das melhores actrizes dos últimos tempos, Cate Blanchett, que aqui interpreta a personagem que dá nome ao filme, e que irá apaixonar-se pela jovem Therese, interpretada por Rooney Mara. E do pouco que se viu no trailer, foi já o suficiente para eu estar curioso em relação a ele. Este é mais um filme que eu quero muito ir ver ao cinema, só ainda não há é data prevista de estreia em Portugal.


 



 


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