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Num só blog, está tudo aqui! O MORE tem desabafos/opiniões em relação a mim e ao que se passa à minha volta. Tem sugestões de cinema, televisão e não só. E tem mais, muito mais...

07
Jul17

The Pass | +Filmes

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Todos sabemos que a homossexualidade no futebol não é vista com bom olhos. Pressupõem-se que o futebol seja um desporto de homens, de verdadeiros machos e por isso, é impensável um jogador assumir-se como gay, no auge da sua carreira. Que existem gays no mundo do futebol, isso também todos sabem! O que acontece é que, sair do armário é complicado e alguns só o fazem quando já estão no fim da carreira e com uma vida estável. E depois há outros, tantos outros jogadores que meio mundo desconfia da sua homossexualidade, mas que rapidamente eles trocam-nos as voltas, aparecendo nas capas das revistas com as suas novas conquistas, as suas novas namoradas. Enfim! O mundo do futebol, do desporto em geral, é um mundo complicado para ser-se quem realmente se é.

 

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Mas toda essa introdução foi para dizer que vi um filme espetacular que fala precisamente disso, da homossexualidade no mundo do futebol. O filme chama-se “THE PASS” e eu desde já recomendo que o vejam. O filme é lindo! É realizado pelo Ben A. Williams e conta com a maravilhosa interpretação do ator Russell Tovey, que na vida real é assumidamente gay e todos nós já o conhecemos de séries como “Being Human” e claro, a tão famosa série da HBO “Looking”. Russell Tovey que é um querido, com um corpo maravilhoso em que neste filme, o seu belo corpo está sempre a deliciar os nossos olhos, com umas orelhas que dá vontade de pegar nelas, neste “The Pass” ele interpreta o papel de um grande futebolista que claramente vive atormentado por causa da sua sexualidade. Ele é um ótimo jogador, tem inúmeros fãs espalhados pelo mundo, tem uma vida cheia de luxos, onde aparentemente tem tudo, mas no fim, acaba por não ser um homem feliz e isto porque, não tem a força suficiente para realmente ser o homem que é. Apesar do filme não ser de todo inspirado em factos verídicos, eu diria que o filme é realmente baseado na vida de muitos jogadores que passam pelo mesmo sucesso no futebol, no desporto em geral, mas que devido aos inúmeros preconceitos, reprimem ao máximo a sua homossexualidade.

 

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Aplaudido pela crítica e até nomeado para um BAFTA deste ano, “The Pass”, que está dividido em três atos distintos, segue os últimos 10 anos da vida de Jason. Ele é um jogador de futebol, que numa certa noite, num quarto de hotel, na vésperas de um grande jogo, ele descontrai-se com o seu companheiro de equipa Ade, que para além de fazer parte da sua equipa de futebol, é também o seu grande amigo de infância. Entre os dois existe uma grande cumplicidade e entre o nervosismo por causa do jogo do dia seguinte e as muitas brincadeiras, entre os dois, acontece algo que não era suposto acontecer. Algo que irá mudar para sempre a vida dos dois jogadores, dos dois amigos. Dez anos se passam desde esse acontecimento e Jason e Ade só se voltam a reencontrarem-se ao fim desse tempo, novamente num quarto de hotel. E enquanto que um é feliz com a vida que tem, sem se importar com o que os outros possam dizer, já o outro, o Jason, vive atormentado por ser como é, por ser quem é e por nunca, devido ao mundo competitivo do futebol, mostrar-se realmente como é, e isso irá certamente pôr em causa a sua felicidade.

 

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Para mim, o filme está espetacular e parece real, muito real. John Donnelly, que é quem assina o argumento, tocou magistralmente num assunto fulcral no mundo do futebol e apesar das poucas personagens, das gravações terem sido feitas apenas em quartos de hotéis, o resultado deste “The Pass” é maravilhoso e eu sugiro que vejam. Acho que tal como eu, irão adorar este filme, nem que seja só para em quase meia hora de filme, ter o privilégio de ver o querido Russell Tovey com apenas as suas cuecas brancas que, o ficam a matar!!

07
Jul17

Devo comprar a revista CRISTINA?

Hoje acordei com um pequeno dilema. Ao longo desta semana, tenho lido muito pelas redes sociais, acerca da nova edição da revista CRISTINA que está hoje a venda nas bancas. Apesar de ser um grande fã da Cristina Ferreira, apesar de a adorar, de ver tudo o que ela faz na TV, de até ter comprado o seu livro (mas que ainda não o li), no que diz respeito a sua revista, nunca fui pessoa de comprar. Se bem se lembram, a primeira vez que eu comprei a revista, foi talvez pelos motivos errados. Só comprei uma única vez a revista, e isto porque quem estava na capa, era o jogador de futebol Simão Sabrosa, por quem eu sempre tive um verdadeiro fascínio. Acho o homem lindo e por isso, perante um corpo daquele estampado numa capa de revista, não consegui resistir e comprei. Tirando essa, nunca antes nenhuma outra capa despertou o meu interesse. A não ser a partir desta semana.

 

Como acho que todos já sabem, a revista CRISTINA deste mês apresenta duas (ou três) capas diferentes, onde desta vez, quem está na capa são figuras anonimas e o que salta à vista é a celebração do amor. Numa das capas temos um casal de dois homens aos beijos e numa outra, temos sim é duas mulheres também aos beijos. As capas estão fantásticas, mesmo maravilhosas e só por isso, tenho hoje ainda mais razões para admirar o trabalho da Cristina Ferreira. Ela que não tem medo de arriscar, que é sempre ousada e vai à luta para ganhar, não teve receios de publicar na capa da sua revista, aquela que tem o seu nome e que é tão apreciada por tanta gente, dois casais homossexuais a protagonizarem as capas. E só pelas capas, muitos elogios ela já recebeu, mas como já seria de se esperar, recebeu também uma enxurrada de comentários infelizes, comentários de gente ignorante, de pessoas que com certeza nunca amaram nem nunca foram amados na vida, ao ponto de não compreenderem que o que ela apenas quis mostrar, foi a celebração do amor. Não interessa o gênero. O que interessa é o amor e esse é (ou devia ser) universal. Mas (para já!) não é sobre os comentários infelizes que vou aqui falar. Por isso, voltando ao meu dilema.

 

 

Devo ou não comprar a revista? Acham que vai valer a pena? Neste momento, não faço a mínima ideia de quanto é que a revista custa, mas há um ano atrás, quando comprei pela primeira vez, achei que era um pouco cara e será que mantém-se assim cara? O que é que vocês acham? Vocês que costumam comprar a revista e já tem esta nova edição da revista CRISTINA nas vossas mãos, acham que eu deva comprar? Fico a espera dos vossos comentários para depois tomar uma decisão…

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