Passageiros | +Cinema
E como já aqui disse, ontem fui ao El Corte Inglês para assistir a uma sessão dupla de cinema, coisa que há muito não o fazia e soube bem. O primeiro filme que assisti foi o “PASSENGERS” e é sobre ele que irei falar já de seguida.
Lembro-me que quando vi o trailer do “Passengers” pela primeira vez, não fiquei lá muito convencido com aquilo que as imagens mostravam. Para além de achar que o filme não trazia propriamente nada de novo, a verdade é que tenho uma cisma com ambos os protagonistas do filme. Não vou lá muito com a cara do Chris Pratt e também não simpatizo muito com a atriz Jennifer Lawrence. No entanto, com o tempo, achei que iria valer a pena ir ao cinema ver este filme, que estava a ser muito comentado pela internet e por isso, com algum tempo de atraso, lá fui eu ver e… Estou num daqueles impasses de não saber se gostei ou não do filme e sinceramente, eu detesto quando esse tipo de coisas acontece.
Verdade seja dita, o filme não é mau de todo. Tem uns bons efeitos especiais, chega a ser um pouco surpreendente na medida em que o trailer, nunca chega a explicar certas situações do filme, dá para perceber que existe ali uma certa química entre os protagonistas, mas eu acho que esperava mais, um pouco mais. A primeira parte do filme, chega a ser um pouco chata, quando o personagem de Chris Pratt, o Jim, acorda da sua hibernação e durante mais de um ano, deambula pela nave completamente sozinho, onde num bar, chega a ter apenas a companhia de Arthur (Michael Sheen), um androide que está sempre ali para o servir e para ouvir os seus desabafos. Androide esse que me levou sempre a duvidar do seu caracter, achando que ali havia algum toque maléfico, mas que afinal, não passou apenas de um barman. Depois, em determinado momento do filme, a personagem de Jennifer Lawrence desperta também da sua hibernação e claro, o óbvio acontece. Os dois se apaixonam e contentam-se com o triste destino que está reservado para eles. E quando ambos estavam apaixonados um pelo outro e felizes, o inevitável acontece e só mesmo perto do final do filme, é que se começa a ter a consciência do porquê de a nave andar com falhas, de subitamente ter acordado pessoas quando não o devia ter feito e quando se descobre a origem do problema, num ápice ele é resolvido e tudo fica bem. É óbvio que logo nas primeiras cenas do filme, todos percebemos de imediato de que a nave não está bem. O que a mim me deixou incomodado, foi o facto do filme ser longo, ser chato e só mesmo pertinho do final é que se descobre o problema e assim do nada se resolve. Essa parte eu não gostei. Aliás, no geral, achei este “Passengers” um filme muito mediano, onde eu esperava mais, muito mais.
Independentemente da minha opinião, aqui fica a sugestão para quem ainda quiser apanhar este filme no cinema. Só vós peço é para não irem com grande expectativas em relação a ele, pois podem sair da sala de cinema um pouco desiludidos como eu.