Solo | +Filme
Hoje volto a deixar aqui uma sugestão de cinema para ver em casa. Se neste fim de semana não tens nada para fazer e nem mesmo nada para ver, que tal aceitares esta nossa sugestão que apesar de ser um filme, aborda um tema bastante actual e faz com que todos nós fiquemos a pensar na vida e nas relações repentinas que por vezes alguns de nós chegamos a ter.
“SOLO” é um filme Argentino que com base na pergunta “Você sabe quem está a levar para dentro da sua casa?”, conta a história de um casal gay que se conhece através de um chat-room. Os dois marcam um encontro, vão para casa e lá têm uma bela noite de sexo. Assim à primeira vista tudo parece normal. Parece que estamos perante uma história de amor entre dois homens já magoados com histórias do passado, mas que tentam agora refazer as suas vidas, conhecendo um novo amor. Só que neste “Solo” nem tudo será um mar de rosas. Um dos dois homens parece não ter boas intenções e durante quase todo o filme ficamos sempre com aquela dúvida: Qual deles está a mentir? Qual deles está ali com segundas intenções? Qual deles tem uma mascara que está prestes a cair e a mostrar o monstro que realmente é? Tensão e suspense é coisa que não falta neste filme e apesar de curto, o filme chega a ser muito interessante.
Realizado por Marcelo Briem Stamm, que aqui apresenta a sua primeira longa, este filme conta com a presença de dois belos actores que dão tudo por tudo para que os seus personagens sejam os mais credíveis possíveis. Patricio Ramos interpreta o jovem Manuel, um jovem com uma boa casa, um bom trabalho e que no passado chegou a ter um relacionamento com um homem, que não acabou muito bem. Para superar essa desilusão ela contou com o apoio da sua amiga Vicky (Laura Agorreca). Um dia, cansado de estar sozinho, ele conhece o jovem Julio (Mario Verón) através de um chat e pouco ou nada sabemos acerca dele. A história irá desenrolar-se com muitos momentos de beijos, abraços, sexo e revelações que irão surpreender qualquer um. E como já aqui disse, este filme deixa-nos a pensar: será que quando conhecemos alguém por um chat e convidamos essa pessoa para a nossa casa, será que sabemos quem estamos a levar para dentro dela?
O filme é simples, não chega a ser muito ambicioso, mas o resultado final chega a ser positivo. Eu pelo menos gostei e por isso recomendo.