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Num só blog, está tudo aqui! O MORE tem desabafos/opiniões em relação a mim e ao que se passa à minha volta. Tem sugestões de cinema, televisão e não só. E tem mais, muito mais...

30
Set16

RuPaul’s Drag Race (nova temporada na Netflix)

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Esta tarde, quando abri a minha caixa de email, recebi uma ótima noticia! Ótima porque de há uns tempos para cá, eu viciei-me num programa que está disponível no Netflix. No entanto, apenas cinco temporadas desse programa estavam disponíveis e eu, agarrado como estava, em menos de um mês, consegui ver todas essas cinco temporadas assim, de rajada. Mas a boa noticia é que hoje, através dum email do Netflix, fiquei a sabir que já está disponível, uma nova temporada para eu viciar-me e… oba! Que alegria! Já não era sem tempo!

 

Reality shows não são propriamente os meus programas de eleição. Já há muito tempo que por cá, eu desisti dos Big Brothers, das Quintas, das Casas do Segredo e do que vem de lá de fora, já desisti também de reality tipo American Next Top Model ou Project Runway. Já não tenho paciência para esse tipo de programas há exceção é claro, do Masterchef. A esse, eu papo todos! Seja a versão portuguesa, americana, australiana e brasileira. Mas na verdade há agora uma outra exceção. Através da internet e através dos sites e blog que visito frequentemente, tomei conhecimento em tempos, dum reality show, que colocava várias drag queens a competirem, naquela que é a maior competição de drags da televisão norte-americana. Na altura, quando soube desse programa pela primeira vez, ainda vi algumas coisinhas pelo YouTube mas este ano, e tudo graças ao Netflix, tive acesso total a cinco maravilhosas temporadas do programa e claro, de imediato viciei-me e… do que é que eu estou mesmo a falar? Bem! Tanto a imagem que acompanha este texto, como o próprio título do artigo, já dizem tudo! Estou a falar do RuPaul’s Drag Race, que caso ainda não conheças, sugiro que vejas um episódio. Tenho a certeza que não irás arrepender-te e a certeza ainda de que tal como eu, vais amar este reality show.

 

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Penso que nos dias de hoje, já toda a gente sabe quem é o RuPaul, correto?! Ele agora até foi noticia há uns dias atrás, por ter recebido um Emmy, na categoria de melhor apresentador. Pois é! Para além de ator, modelo, cantor e empresário, RuPaul é também o apresentador que comanda todas as edições do RuPaul’s Drag Race. Um programa que à partida não tem nada de original, pois se olharmos bem, vemos muitas parecenças com outros reality shows que eu já falei aqui. Mas na verdade, apesar das muitas parecenças, este programa é realmente original. É único! É ousado, atrevido e é super, super espetacular! Nele, vários homens entram na maior competição de drag queens e para além das batalhas de lip sync, as drags tem ainda que desfilar todas as semanas numa passerelle com o melhor dos modelitos, alguns deles criados por eles mesmo no momento e terão ainda, que estar sujeitos às várias provas, que podem ir desde o canto à representação e da dança à imitação. Há provas para todos os gostos e aquele que mais se sobressair, será então coroado como a melhor drag de todas. E para receber essa coroa, o grupo de homens terá que batalhar forte e feio e até mesmo, pisar os outros se for necessário. Acreditem! O programa está fantástico! Fantástico mesmo para um público gay e não só! Acho que todos deveriam vez, não só por haver motivos mais do que suficientes para rirmos do principio ao fim, como também porque através de lá, às vezes ouvimos história emocionantes. Histórias muito parecidas com algumas que já conhecemos muito bem. Histórias que às vezes apresentam-nos uma grande lição de vida. Eu sou fã! A minha irmã também! E até a minha mãe acha o programa super divertido, se bem que, quando todos estão na pele de drags, para a minha mãe não há como distinguir se eles são realmente homens ou mulheres.

 

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Até ao dia de hoje, pelo menos que eu saiba, a Netflix tinha ao nosso dispor, cinco temporadas completas. Infelizmente não se encontra por lá a primeira temporada, mas da segunda à sexta temporada há muitos episódios para ver e muitos personagens que com certeza irão ficar na vossa memória. No entanto, está agora disponível a sétima temporada, que assim que possível, irei vê-la de imediato. Na América, programa esse que tem tido imenso sucesso e anda a ganhar uma popularidade imensa não só no país, como também por todo o mundo, o RuPaul’s Drag Race conta já com 10 temporadas. Oito da versão normal e duas temporadas com os All Stars. E ao longo de todos essas temporadas, eu pelo menos já me deliciei com a Shangela, a Alaska, a Sharon, a Tyra, a Raven, a Bianca, a Jinkx Monsoon entre tantas outras drags. Vale apena ver e eu prometo que em breve, quando terminar de ver a sétima temporada, passo por aqui para falar um pouco mais desse reality. Por agora termino este texto, tentado saber qual a vossa opinião em relação ao RuPaul?

29
Set16

Nunca é tarde para amar (e namorar!)

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Atrás da minha casa há um jardim. Jardim esse, que em tempos, quando eu era uma criança, estava sempre cheio de outras crianças a brincar. Depois da escola, do almoço e depois de fazerem os trabalhos de casa, era frequente os miúdos todos da rua, encontrarem-se no jardim para brincar, seja à bola, às escondidas, à apanhada, ao elástico, pião, berlinde, enfim! Não havia brincadeira que faltasse! Mas isso, tal como disse no inicio, foram outros tempos. Agora, já não se vê criança nenhuma a brincar por lá. É certo que os meninos de antigamente, agora cresceram. Já são homens, mulheres e já não querem saber de brincar no jardim. Mas existem na mesma, outras crianças a morar na mesma rua que eu. Crianças essas que já não sabem o que é brincar na rua e nem sequer devem saber o que é um berlinde. Apenas brincam em casa com as consolas, os tablets, computadores e afins. São outra geração.

 

Mas nesse mesmo jardim, atrás da minha casa, se antes eram as crianças que andavam por lá, hoje, talvez posso até afirmar, que o jardim tornou-se numa casa de banho pública canina. É que todos os cães da minha rua e das ruas arredores, vão parar ao jardim para fazer as suas necessidades. Coitados! Tal como nós, os cãezinhos também têm que fazer as suas necessidades e eu não me chateio por isso. Chateio sim é com os donos. Donos esses que nem sempre limpam o ‘brinde’ deixado no chão pelo seu cãozinho e… isso irrita-me! Irrita-me mesmo e até já tive algumas ‘discussões’ com vizinhos por causa disso. Mas acho que agora a situação até já tem andado melhor. Acho que os donos já têm a consciência de que não podem deixar os ‘brindes’ pelo chão, a mercê de qualquer um pisar. Mas não! Não é sobre isso que eu quero falar com este texto. O título do artigo fale em amor e é de amor que eu vou falar já de seguida.

 

Pois bem! Volto ao jardim atrás da minha casa. Um jardim que em tempos até já foi bem mais bonitinho, mas que continua a ser um excelente jardim para passar as tardes. E de facto, há muita gente que passa lá grandes tardes. E quando falo de ‘gente’, estou mesmo a falar de adultos. Por causa do ir passear os cães, muitos são os adultos que depois acabam por reunirem-se, enquanto os seus cães estão na brincadeira. Acredito que com isso, acabe-se por criar algumas novas amizades. Pois há ali um encontro diário, todos os dias e à mesma hora. E para além dos donos dos cães, pelo jardim também passam por lá, vários casais de namorados. Sim! Todos os dias sem exceção, há um ou dois casais, que aproveitam os bancos e as sombras do jardim, para trocarem alguns beijos com a sua cara metade. E há casais bastante atrevidos até, que não se limitam aos beijos, mas de forma discreta, fazem ali outras coisas. Claro que não estou a falar do sexo público, mas às vezes, há casais que abusam na agarração. E de há uns dias para cá! Há um casal que tem chamado a atenção exatamente pela agarração exagerada.

 

Eu moro num R/C e a janela da minha cozinha, fica mesmo de frente com um dos bancos mais procurados do jardim, por ter uma maravilhosa sombra de uma arvore. Por isso, sempre que eu entro na minha cozinha, não há como evitar, vejo sempre quem está nesse banco. E de há uns dias para cá, quem por lá costuma estar, é um casal que... Dizem que o amor é para todas as idades. Nunca é tarde para amar! E na minha opinião, ainda bem que isso é assim. Não importa a idade! Seja um jovem adolescente, um jovem adulto, ou um idoso, qualquer um é livre de amar e de demonstrar esse amor. Só que no caso de idosos, por vezes não é muito frequente vermos essas demonstrações de amor em público. Os jovens já sabemos, que não têm vergonha nenhuma e seja num jardim, num autocarro, numa sala de cinema, não hesitam em agarrar e beijar a sua cara metade. Mas por norma, um casal mais idoso, é sempre um pouco mais discreto. Andam de mãos dadas, trocam uns selinhos, fazem umas caricias no rosto da pessoa amada, enfim… Isso não é propriamente o que acontece com o casal que agora resolveu namorar todas as tardes no jardim. Não sei precisar que idade têm, mas a mim parece-me que já devem estar na casa dos 60 e tal. E apesar da idade, os dois ficam a toda a hora aos beijos. Mas não é daqueles beijos simples, não! É daqueles que quase rouba a respiração a uma pessoa. E depois há a mãozinha abusada do senhor, que coitado, deve andar todo excitado, que volta e meia, lá ataca o corpo da senhora e enquanto beija, a sua mão vai parar às mamas dela. É uma agarração total e… serei eu obrigado a ver uma cena dessas? Não! Claro que não sou! Por isso é que quando vou a cozinha, faço o que tenho ali a fazer rápido e dou meia volta para ir embora. Não quero estar a presenciar essas intimidades. E apesar de fazer uma certa confusão, os dois são livres para fazerem o que querem e ao que parece, devem ser um casal recente que têm mais é que aproveitar mas…

 

E eu agora pergunto: Se fosse um casal de homens aos beijos naquele jardim, será que diariamente eles voltariam ao local do crime para namorarem? E pergunto isso, porque da mesma forma que eu consigo ver tudo o que se passa no jardim através da janela, sei bem que outros vizinhos, têm a mesma visão que eu. Será que se fossem dois homens, algum vizinho ira opor-se àquele momento de amor? Isso por acaso, é coisa que nunca aconteceu. Acredito piamente que naquele banco já tenha sentado algum casal homossexual mas, que eu tenha visto, nunca houve beijo. Mas se um dia houver, terei curiosidade em saber o que os meus ‘puritanos’ vizinhos irão dizer…

27
Set16

Animais de estimação

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Já tive muitos! Muitos mesmo! Mas infelizmente, há quase dez anos que não tenho nenhum. E ando a sentir falta de ter. Talvez por isso é que hoje estou a falar desse assunto. Sim! Hoje senti uma estranha necessidade de passar a ter uma companhia animal dentro da minha casa. Mas antes de falar dessa necessidade, vou falar-vos um pouco à cerca dos animais que já tive e recordo deles com muitas saudades.

 

Quando eu era pequeno, o meu pai tinha uma horta e lá, para além das várias plantações, ele fazia criação de animais. Tinha porcos, galinhas, patos, coelhos e claro, tinha ainda uma série de cães. Por isso, como devem calcular, eu vivi e cresce muito na companhia desses animais. E como todos nós sabemos, enquanto são pequenos, todos os animais são de uma ternura extrema e por isso, é claro que sempre que nascia um leitão, um pintainho, um patinho ou até mesmo um coelhinho, eu e os meus irmãos apaixonávamo-nos de imediato pelas pequenas crias. Cada um de nós adotava um animal e muitas vezes, chegávamos a levar uma dessas crias para a nossa casa. A exceção é claro de um leitão. Esse a minha mãe não permitia de forma alguma que tivéssemos em casa, apesar de muitas vezes tentarmos levar. Mas tirando o leitão, que agora até parece estar na moda ter mini porcos como animais de estimação, em casa tive vários pintainhos, patinhos e coelhos. Eu e os meus irmãos batizávamos os pequenos animais, mas depois, quando eles cresciam, para além de já não ficarem tão bonitinhos, infelizmente, muitos deles tinham um único destino: a panela. Cheguei a ver tantos dos meus animais a passarem por esse destino, que por causa disso, não sou capaz de comer pato, nem mesmo coelho. E galinha e porco, só como mesmo aquela que compro no talho. Sou incapaz de comer uma galinha, que estive com ela enquanto era viva. E isso irritava o meu pai profundamente. Muitas vezes fiquei de castigo apenas porque recusei-me a comer o porco ou qualquer outro animal, que o meu pai tinha matado para alimentar a família. A minha mãe lá tinha que ir ao supermercado comprar carne, apesar de termos a arca cheia e isso era motivo para muitas discussões lá em casa. Mas isso é outra história que mais tarde, se quiser, eu acabo por contar.

 

Tirando esses animais da quinta, que deixaram de fazer parte da minha vida assim que o meu pai deixou de ter horta e morreu, eu cheguei a ter imensos cães. Alguns deles eu cheguei a ter contacto com eles apenas através da horta, mas havia muitos que vinham parar à minha casa. Sempre que uma cadela tinha filhotes, pelo menos um deles acabava por passar uns tempos na nossa casa e rapidamente, o cachorrinho tornava-se a vedeta cá de casa. Tive mesmo muitos cães enquanto era criança, mas de momento, aquele que eu mais recordo com carinho, é o Farrusco. Um cãozinho super querido, enorme e que muita alegria nos deu cá em casa. Todos adorávamos o Farrusco só que infelizmente, ainda jovem ele apanhou uma doença – que agora não me recordo do nome, mas penso chamar-se esgana – que fez com que as suas pernas dianteiras ficassem paralisadas. Nós ainda chegamos a levá-lo ao veterinário, mas já fomos tarde. O Farrusco morreu e acredito que essa tenha sido a nossa primeira grande desilusão com os animais de estimação.

 

Depois do Farrusco, demorou algum tempo até ter outro cão em casa. Entretanto, cheguei a ter porcos da índia, que devido a imundice que fazia e ao cheiro horrível que deixavam por toda a casa, a minha mãe, cedo tratou de desfazer-se deles. Cheguei também a ter periquitos, que um dia aproveitaram a janela aberta para fugirem de casa. Tive um pequeno hamster, que eu próprio quis desfazer-me dele, pois ele mordia ferozmente os meus dedos. E perdi a conta da quantidade de peixes que tive cá em casa. Sim! Eu adoro peixes! Tive muitos daqueles cor-de-laranja, mas tive muitos outros de várias cores. Mas infelizmente, eles não duravam muito no meu aquário. E anos mais tarde, fiquei depois a saber que a minha mãe, às escondidas, às vezes trocava um peixe morto, por um vivo, e nem mesmo eu e os meus irmãos dávamos conta disso. Simplesmente, depois de um dia de escola, chegávamos a casa e víamos ali o peixinho todo feliz (ou nem por isso!). Por mim, eu teria aqui em casa um grande aquário de peixes. Com vários e todo o aquário decorado. Mas infelizmente não tenho espaço cá em casa para um aquário em condições. Mas eu queria! Até porque sem exagero, eu sou capaz de ficar horas e horas a olhar para os peixinhos no aquário. Talvez por isso adore tanto o Oceanário de Lisboa e faço questão de passar por lá, todos os anos.

 

E depois da fase dos peixes, eis que surge na vida da minha família, uma cadela que… enfim! Até custa falar dela, pois tenho imensas saudades. Um dia, um amigo do meu irmão, encontrou uma pequena cadela (uma caniche), perdida pela estrada. Ele quis ficar com ela, mas como os seus pais não queriam ter animais em casa, ele teve que arranjar alguém para ficar com a cadela. E foi assim que a caniche chegou até nós. A minha mãe de inicio ainda ficou com um pé atrás em relação a ela mas de imediato, todos nós nos apaixonamos. Lembro-me que na altura estava a passar uma novela na TVI que todos adorávamos, a Xica da Silva. E por a cadelinha ser toda branquinha, ser o contrário da protagonista da novela que era negra, nós achamos piada dar-lhe o nome da personagem à cadela. Ela passou mesmo a chamar-se Xica (Maria) da Silva e depois de ter sido abandonada pela estrada, ela foi feliz na minha casa durante vários anos. Fez as alegrias de todos cá em casa. Era paparicada por todos e era super vaidosa. Tinha uma trela cor de rosa e adorava exibir-se na rua com as roupinhas que a minha mãe lhe arranjava. Roupinhas essas que eram minhas e dos meus irmãos, do tempo em que eramos bebés. Mas infelizmente a Xica não esteve entre nós durante muito tempo. Abreviando a história dramática, um dia chegamos a descobrir que ela tinha um problema no fígado. Passou por vários tratamentos no veterinário, mas… não resistiu. Num mês difícil para mim e para toda a minha família, a Xica acabou por falecer, uma semana depois do meu pai estar morto e ter sido enterrado. Confesso que esse foi dos momentos mais difíceis da minha vida. Perder a Xica, foi como perder tudo e por isso, quando ela se foi, eu prometi a mim mesmo que nunca mais iria querer ter outro animal de companhia. Não queria voltar de forma alguma, a passar por aquele enorme sentimento de perda.

 

Mas os anos passaram e as coisas mudaram. Hoje, aos 35 anos, sinto mesmo uma enorme necessidade de voltar a ter um animal de estimação. Confesso mesmo que adorava ter um novo cãozinho na minha vida, mas como ainda vivo com a minha mãe, ela neste momento recusa-se a ter um animal de quatro patas cá dentro. Mas eu não desisto! Volta e meia, faço-a relembrar que adoraria ter um animal. Que estou prestes a ir ao canil para me informar, de como posso adotar um bichinho, mas… a minha mãe é capaz de ter razão! De momento, ainda não tenho possibilidades para ter um cão. As despesas com veterinário, comida e todos os seus cuidados, fazem com que eu ainda esteja reticente em relação ao adotar. Mas existem outras opções para além do cão. E agora sim, vou direto ao assunto que me fez hoje escrever este texto.

 

Hoje, enquanto estava na rua, passei por uma loja de animais e estive mesmo tentado a sair de lá com um animalzinho debaixo dos braços. Eu queria comprar uns peixinhos, mas teria que ser um aquário pequeno e tenho mesmo muito medo que passado uns dias, ele morra. Por isso, em vez do cão, em vez do peixe, em vez do periquito que faz muito barulho e muita sujeira, acabei por ficar de olho numas pequenas tartarugas. Sim! Apaixonei-me mesmo por elas. Já queria sair da loja com um pequeno e divertido aquário, com duas tartarugas, que mentalmente até já lhes tinha dado nome, mas isso só não aconteceu, porque o senhor da loja praticamente não soube responder a nenhuma das minhas perguntas. Eu nunca tive tartarugas em casa. Não sei que cuidados devo ter com elas e pelos vistos, o senhor que lá estava a vender, também não tinha esse conhecimento. Ele limitava-se apenas a vender. Praticamente não sabia o que comiam, quantas vezes tinha-se que lavar o aquário, que cuidados a ter com a água, enfim… na falta de respostas, acabei por sair da loja de mãos a abanar. Mas quando cá cheguei a casa, a primeira coisa que fiz foi informar-me através da internet. Aí consegui obter as respostas que na altura não tive e sim, confesso que estou mesmo tentado em ir buscar o Bob e a Mary. E se isso acontecer, é claro que partilho essa informação com vocês, acompanhado de fotos.

 

E antes de terminar, os amantes de gatos, talvez tenham achado estranho o facto de eu nunca ter tido um gato. Bem! Na verdade, eu até tive! Só não achei importante referir esse facto pois eu odiei a gatinha que cá tive em casa uma vez. Eu odeio gatos! Não consigo estar perto deles. Vendo-os na televisão e através de fotos, eles são todos uns queridos, mas lado a lado, não! Nem pensar! Não quero saber de gatos para nada.

 

E vocês? Têm animais de estimação? Gostam mais de cães ou de gatos? Falem-me dos vossos bichos…

 

p.s. – Confesso que ainda andei pelas minhas caixas de fotografias, à procura de algumas fotos dos meus animais, para partilhar com vocês essas imagens, mas a minha irmã, acho que fez o favor de guardar essas fotos em algum outro lugar que eu não encontro. Enfim! Se eu encontrar, eu depois coloco aqui as fotos do Farrusco, da Xica e de alguns peixes que tive.

27
Set16

Encontra-se na Net | Heterossexual beija na boca (pela primeira vez)

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Talvez o vídeo que encontrei na net não vai mudar nada na tua vida. Ou talvez até mude! Quem sabe?! Se calhar, depois de veres o vídeo que hoje irei partilhar com vocês, tu ganhes coragem e mostres o vídeo àquele rapaz heterossexual que tu tanto adorarias beijar, mas não sabes como. Talvez, depois de mostrares esse vídeo a ele, o jovem até aceite beijar-te numa boa. Até porque, um beijo é um beijo. Seja entre dois homens, duas mulheres, ou entre um homem e uma mulher. Mas vamos lá ao vídeo:

 

 

Este vídeo é produzido por duas jovens, que volta e meia, criam vídeos do género, onde desafiam um heterossexual, a fazer algo com um gay, ou vice-versa. No passado, aqui mesmo no MORE, eu já tinha mostrado o vídeo “Quando homens (heteros) pegam no pénis de outros homens” o “Jovens gays, tocam numa vagina pela primeira vez” e ainda o “E o que acontece quando lésbicas tocam pela primeira vez num pénis?” Todos os vídeos produzidos por essas jovens. Vídeos curiosos e alguns deles com atitudes suspeitas, mas… olha! Isso é o que se encontra pela net.

 

E agora que viste e talvez reviste algumas das reações dos jovens, o que achaste destes beijos??

26
Set16

Vente Pa' Ca | +Música

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É impressão minha ou o Ricky Martin está cada vez mais… enfim!! Eu sou um verdadeiro apaixonado pelo Ricky Martin. Sou mesmo um grande fã e isso já vem desde muito longe. Era eu ainda um jovem adolescente, ainda nem ele era assim tão famoso, e eu já era viciado na sua voz, na sua boca, no seu corpo, nas suas músicas, enfim, adoro-o! Sem exagero, acho que posso aqui afirmar, que a primeira vez que comprei um CD com o meu próprio dinheiro, foi um dos primeiros CD’s dele e isso, bem! Isso já foi há tanto tempo! E desde então, sempre que ele lança um novo álbum, um novo single, eu com toda a certeza absoluta vibro com toda essa novidade. E foi precisamente isso que aconteceu com este “VENTE PA' CA”. Logo na primeira vez que escutei, todo o meu corpo vibrou e… só me apeteceu levantar e dançar que nem um doido.

 

O verão (finalmente!) já terminou e se houve coisa que tivemos ao longo deste verão 2016, foram grandes canções, grandes êxitos que fizeram-nos levantar do sofá e dançar. E agora, que o verão chegou ao fim, Ricky Martin na companhia de Maluma, apresentam-nos uma nova canção, com sabor a verão e que é maravilhosa do principio ao fim. Eu, de ontem para hoje, já a ouvi uma dezena de vezes e não, não me canso. Este “Vente Pa Ca” é… enfim! Ouçam a música e digam-me o que acham…

 

Si tú quieres, nos bañamos, si tú quieres, nos soplamos pa’ secarnos lo mojado

Si tu boca quiere beso y tu cuerpo quiere beso, arreglamos

Si tú quieres un atajo y no quieres puro ojo, yo te llevo bien callado

Vente pa’ca, vente pa’ca, vente pa’ca

 

 

A música é boa! O videoclip está maravilhoso! E os corpos desnudos que por ali andam são… ai meu Deus!!! Meu Ricky Martin!

26
Set16

4th Man Out | +Filme

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Pelo Netflix encontra-se uma lista imensa de vários filmes e este “4th MAN OUT” é um dos filmes que podes ver por lá, caso tenhas aderido ao serviço. Eu tenho o serviço e recomendo. Por lá não só encontras grandes filmes, como existe ainda um enorme catálogo de séries e documentários de grande qualidade, que merecem toda a nossa atenção. Mas hoje não vou falar do Netflix, até porque já falei dele num outro artigo. Hoje, vou mesmo é falar do filme “4th Man Out”, que penso até, que foi o primeiro filme de temática gay, que eu encontrei no longo catalogo do famoso serviço de streaming. Por lá encontra-se séries e até documentários que abordam essa temática, mas a nível de filmes, foi bem difícil encontrar. Se bem que, atualmente, para além deste filme americano, consegues ainda encontrar outros filmes com uma temática LGBT. Vale a pena procurar e ver.

 

Já tive a oportunidade de ver este “4th Man Out” há algum tempo, mas lembro-me perfeitamente que gostei imenso do filme. Não é de todo o melhor dos melhores filmes de temática gay, mas este, faz parte daquela lista de filmes, que pode perfeitamente ser visto por toda a família, numa sessão da tarde de domingo. Não choca ninguém e de uma forma bastante divertida e com algumas personagens caricatas, o filme fala de amor e na busca que a determinada altura das nossas vidas, todos fazemos ao querer encontrar um parceiro para a vida.

 

Realizado por Andrew Nackman, esta comédia romântica é protagonizada por um grupo de 4 homens, todos eles muito diferentes um do outro, mas mesmo assim, todos os 4 são grandes amigos desde os tempos de criança. Temos o todo bonitão (e olha que ele é mesmo bonito!) Chris (Parker Young), que é sem dúvida aquele que conquista todas as mulheres à sua volta. Tem um relacionamento estranho com uma jovem, mas numa noite, acaba por apaixonar-se por uma outra jovem rapariga, sem nem sequer saber como é que ele se chama. Depois há o Ortu (Jon Gabrus), o gordinho do grupo, que ao contrário dos amigos, já encontrou a sua cara metade e é feliz com isso. Está sempre em picardia com o amigo Nick (Chord Overstreet), que é um autêntico totó. Está completamente louco para arranjar uma namorada, mas fá-lo da maneira mais estranha. Aliás! O tipo é mesmo estranho, tão estranho que apesar de saber, logo no inicio do filme, que já conhecia aquela cara de algum lado, só mesmo no final do filme é que me apercebi que o Nick é interpretado pelo jovem ator que há uns anos atrás, interpretou o personagem Sam na famosa série “Glee” e que eu adorava! Eu era aliás apaixonado pelo ator mas… voltando ao “4th Man Out”, para além desses três protagonistas, há ainda o Adam (Evan Todd), personagem essa que está no centro de toda a história do filme.

 

No dia do seu aniversário, Adam toma a decisão de contar algo muito importante aos seus grandes amigos de infância. Adam é gay e nenhum dos seus amigos tem conhecimento disso. Mas lá acabam por descobrir e quando se apercebem que afinal o amigo gosta é mesmo de homens em vez de mulheres, há ali um risco de toda a amizade de anos ir por água abaixo. Mas não! O grupo de amigos mantém-se na mesma unidos e Chris, Ortu e Nick, tomam a decisão de ajudar Adam a encontrar o seu príncipe encantado. Mas a tarefa de encontrar um namorado para Adam não será nada fácil, até porque Adam, pode na verdade, estar é apaixonado por um dos seus amigos e se assim for, como é que irão resolver essa situação? Ora aqui está uma boa questão, mas para saberem a resposta, terão mesmo é que ver o filme.

 

4th Man Out (poster).png

 

Como já aqui disse o filme não é assim nada do outro mundo mas tem boas interpretações, uma boa história, piadas interessantes e tem até momentos semelhantes a situações que todos os gays já passaram na vida. Vale a pena assistir e… dou como terminada esta minha sugestão de hoje.

25
Set16

Finalmente é domingo!!

É domingo! E apesar de continuar a ser fim de semana e dia de descanso, tenho sempre a sensação que talvez, a maioria das pessoas, ande sempre com um pé atrás em relação ao domingo. É que ele é bom para descansar, estar com a família, amigos ou com o/a namorado/a, é bom para ir ao cinema mas ao mesmo tempo, o domingo não deixa de ter um certo sabor amargo. É que daqui a umas poucas horas, o domingo chega ao fim e quem chega logo a correr é mesmo a segunda-feira. E o que é que acontece às segundas? Dá-se inicio a uma nova semana de trabalho. Mas isso acontece (talvez) com a maioria. Eu não faço parte desse grupo. Comigo acontece o contrário e é por isso, que depois de mais oito horas de trabalho, chego finalmente à casa, com a alegria estampada no rosto e a gritar para quem quiser ouvir: «Finalmente é domingo!!»

 

Pois é! Não sei se é bom, se é mau, mas a verdade é que por norma eu trabalho todos os fins de semana. Pelo menos ao domingo até acaba por ser bom, pois nesse dia eu ganho sempre a dobrar. E por trabalhar nesses dias, as minhas folgas acabam por ser sempre em dias de semana, ou melhor, basicamente as minhas folgas são às segundas e terças e sim! É por isso que eu estou agora todo animado. Enquanto que uns já gozam as últimas horas do seu fim de semana, eu estou a entrar calmamente no meu. Que bom!!

 

E eu imagino que ande por aí, já muita gente amargurada por o seu fim de semana estar a chegar ao fim mas vá lá, não sejam mauzinhos para mim e se possível, desejam-me um maravilhoso fim de semana – pois é assim que eu espero que sejam as próximas duas folgas.

24
Set16

Encontra-se na Net | The Underwear Expert

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De todas as redes sociais que existem, o YouTube é aquele que eu mais gosto. Arrisco até em dizer que não conseguiria viver sem ele. Pois ao contrário do Facebook e Twitter, que raramente vou, ao contrário do Snapchat, que nem sei para que é que serve e ao contrário do Instagram, que nunca sequer aderi, o YouTube está comigo todos os dias. Sim! É verdade! Seja no PC, seja no smartphone, seja até mesmo através da minha televisão, eu todos os dias, por uma razão ou outra, vou até ao YouTube ver as novidades. E uma das novidades que por lá encontro de vez em quando, é aquela que eu vou falar-vos de seguida.

 

Já ouviram falar do canal do YouTube THE UNDERWEAR EXPERT? O quê? Ainda não? Então vocês nem imaginam o que andam a perder. O canal é 5 estrelas! É espetacular! Vale mesmo apena subscrever e ficarem atentos aos novos vídeos. E porque? Eu explico!

 

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Tal como o próprio nomo do canal indica, neste canal vamos encontrar os verdadeiros peritos em underwear masculina. Para além de ficarmos a conhecer as várias marcas especializadas neste tipo de vestuário, vemos ainda belos modelos, a apresentarem os underwear dessas mesmas marcas. Underwear belíssimos, que até dá vontade de comprar, mas modelos ainda mais belos. Tão belos que dá vontade de… Enfim! O melhor é nem transcrever aquilo que me passa pela minha cabeça. E ainda! Para além de mostrar as novidades, o canal tem ainda uma rubrica muito famosa, que é num vídeo, um dos apresentadores do canal questionar a vários homens se preferem cuecas ou boxers, ou na língua deles mesmo: Boxers or Briefs? Garanto-vos que todos esses vídeos são de meter água na boca. E depois, quando o apresentador desses vídeos é o jovem Daniel X Miller, que é homossexual assumido e tem até um canal no Youtube, os vídeos ficam ainda mais interessantes. É que os vídeos, apesar de todos eles serem informativos e inocentes, quando o Daniel está presente, ele personifica mesmo, todas as reações que qualquer gay tem, quando está a ver um homem só de boxers ou cuecas. Estou a falar daquele olhar maroto que todos temos. Enfim! Os vídeos são maravilhosos e caso ainda não conheças o canal, aqui fica a sugestão.

 

Entretanto, deixo-vos com um dos vídeos do canal, onde fazem a tão famosa questão:

 

 

Este canal do YouTube é uma das coisas (boas!) que eu encontro na net, mas há mais e em breve, irei partilhar essas outras coisas…

23
Set16

A rotina diária

Eu não sei como é com vocês, mas eu tenho uma certa dificuldade em suportar a rotina diária. E neste preciso momento, nesta altura da minha vida, isso anda a pesar imenso na minha consciência. Eu sou uma pessoa que gosta de estar sempre a fazer algo diferente. Todos os dias tenho ideias novas a surgirem na minha cabeça e o ter que fazer todos os dias o mesmo, ir todos os dias ao mesmo, viver todos os dias o mesmo é algo que não, eu não consigo suportar! A rotina diária é lixada e eu neste momento já não sei o que fazer.

 

E o porque desta conversa agora? É apenas porque há mais de um ano que estou num trabalho que até gosto e nem tenho assim muitas razões de queixa, mas o que me está a afetar imenso é a rotina. O ter que acordar todos os dias à mesma hora, sair de casa à mesma hora, picar o ponto sempre à mesma hora, estar todos os dias com as mesmas pessoas, fazer todos os dias o mesmo, isso é… insuportável! E confesso que neste momento ando com algum receio em relação às atitudes que irei ter nos próximos dias, por causa de toda essa saturação. E isto porque, em outras alturas da minha vida e em outros trabalhos onde estive, o mesmo já aconteceu antes e eu sempre tomei a decisão de rescindir contrato com a empresa e ir direto para a lista dos desempregados, apenas para quebrar a rotina de todos os dias. Isso já aconteceu antes e sinto que pode voltar a acontecer e eu não sei o que fazer.

 

Estou para aqui a desabafar com alguém desconhecido que esteja a ler o meu blog, apenas porque se eu for falar disso com a minha família, vão apenas achar que eu estou a ter mais uma das minhas atitudes caprichosas. E vão dizer que eu tenho que aguentar e ponto final. É bem provável que receba a resposta típica «Eu estou no mesmo trabalho a mais de 30 anos e não me queixo» mas… eu não consigo ser assim! Não consigo acomodar-me a algo que, tudo bem, pode até dar-me um ordenado todos os meses, mas não me traz felicidade. E apesar de já ter 35 anos e as novas gerações já me considerarem um velho, eu ainda me sinto novo, ainda me sinto bem jovem e se há coisa que eu não quero, é parar de buscar a minha felicidade. Eu não quero parar! E o problema é que com essa rotina diária, eu estou completamente parado e… nem imaginam o quanto isso me esta a afetar.

 

Hoje era suposto ir trabalhar. Mas hoje, quando o despertador tocou a mesma hora de sempre e dei inicio a rotina diária, levantando-me da cama e indo à casa de banho, de repente tomei a decisão de que não! Hoje eu não ia repetir a mesma rotina de sempre. Hoje não! Por isso, assim que fiz as minhas necessidades, voltei para a cama e não quis saber de mais nada. Não quis saber de nada. Apenas resolvi ficar em casa. Quebrei a rotina e estou animado por isso. Precisava disso, mas… e agora?! Como vão ser os próximos dias?

 

Para já prefiro não pensar! Vou apenas desfrutar dessa quebra da rotina e depois logo se vê…

20
Set16

Quando Tu Nos Mentes (de Miguel Agramonte) | +Livros

Quando tu nos mentes_livro.jpg

 

Eu gosto de ler! Infelizmente tenho andado preguiçoso e já há algum tempo que não pego num livro. É um crime, eu sei mas… a preguiça ataca-me e para falar a verdade há também há algum tempo que eu não compro nenhum livro novo. E por norma, eu tenho tendência a ler mais quando estou nos transportes. E como agora a distancia da minha casa até ao trabalho é curta, eu fico pouquíssimo tempo nos transportes, por isso, quase nem tenho tempo para agarrar num livro. Sei que isso não é desculpa, mas… Enfim!

 

Para me redimir desse paragrafo inicial, tenho que confessar que há uns meses atrás, eu comprei um livro e li-o assim de uma só vez. E isso porque para além de tratar-se de um livro com uma temática gay, coisa que às vezes é muito raro encontrar, a história era demasiado empolgante. Os capítulos eram curtos e no final de cada um desses capítulos, só dava mesmo vontade de ler mais, de saber mais, de ver o que vai acontecer daqui para à frente. Já não me recordo como tive conhecimento do livro, ou melhor! Acho que tomei conhecimento dele através do site Dezanove. Depois disso entrei em contacto com a editora (Capital Books) e através de email, encomendei um livro, que ao fim de uma semana, já estava na minha caixa de correio. O livro chama-se “QUANDO TU NOS MENTES” e é da autoria de Miguel Agramonte. Como já disse, o livro conta uma história de temática gay, é português e vale a pena. Por isso, caso ainda não tenhas conhecimento desse livro, espero que aceites essa minha sugestão e depois, partilhes comigo e até mesmo com o próprio autor – através da sua página do facebook – a tua opinião.

 

Vou partilhar agora com vocês a sinopse do livro, que diz o seguinte:

 

«Até onde vai Marco por amor, Nuno pela vontade de trair, Artur pela luxúria ou José pelo prazer da caça? E Rafael? À medida que esta história, apresentada de uma forma pouco comum, evolui, a malha que envolve as personagens vai ficando cada vez mais apertada. Afinal, o que é certo ou errado e onde está a verdade?

“Quando tu nos mentes” é um livro gay, honesto, com personagens “reais” e consistentes, onde a trama é vivida na primeira pessoa.

Com uma linguagem direta e crua, a história é contada de uma forma veloz, através dos olhos dos intervenientes, variando entre a doçura e a violência, coerente com os seus perfis mentais e as suas vivências.»

 

O desenrolar da história, tal como a sinopse diz, é feita de uma forma pouco comum, mas é isso que deixa a história ainda mais empolgante. Confesso que depois de chegar à última página, fiquei triste pois queria ver mais, queria ler mais e saber o que iria acontecer na vida de cada um dos personagens mas a história tinha mesmo chegado ao fim.

 

Cinco estrelas é o que eu digo em relação ao livro e tu? Estás à espera do que para ler, ou partilhar a tua opinião?!

20
Set16

Vamos falar da minha vida amorosa?

Vamos falar da vida amorosa.jpg

 

Sim! Vamos falar! Ou melhor. Eu até poderia falar da minha vida amorosa se ela existisse, pois a verdade, é que aos 35 anos, a minha vida amorosa é inexistente. E não me parece que a situação seja diferente para breve. E será que deveria ser? Não sei! Só sei que ainda tenho esperança. Acho que apesar de tudo eu ainda acredito nos Príncipes Encantados. E enquanto eu acreditar nisso, acho que sim, vou continuar a achar que um dia, o amor irá bater-me à porta e sorrir para mim.

 

Quem acompanha o MORE desde o inicio, sabe que há uns meses atrás eu conheci uma pessoa. Através dessas aplicações do engate, eu conheci um homem a quem aqui resolvi batizar-lhe de Rui. Com esse Rui eu passei ótimos momentos durante uns tempos. Com ele, devo mesmo confessar que tive as melhores experiências sexuais de toda a minha vida. Aquele homem sabia como satisfazer-me sexualmente e em cada momento de sexo ele levava-me ao céu. Mas com ele era apenas isso. Era somente o sexo. Mais para além do sexo era verdadeiramente impossível e eu, romântico por natureza, queria esse impossível. Pois é! Eu não desisto. Estou sempre à procura de uma história de amor mas com esse Rui, não haveria possibilidade de viver essa história de amor. Ele queria apenas sexo e eu apesar de adorar o seu sexo, queria mais, muito mais. Como é óbvio, para uma pessoa como ele, era impossível ele dar-me esse mais e por isso, depois de algumas tentativas (fracassadas) de conversa da minha parte para tentar definir que relação era aquela que ambos tínhamos, tanto ele como eu, resolvemo-nos afastar. Depois de uns meses em que particamente todas as semanas nos encontrávamos para sexo, há já alguns meses também que já ninguém diz nada um ao outro. Confesso que sinto falta daqueles encontros, mas o melhor mesmo foi eu afastar-me. Sentir que era apenas um objeto sexual nas mãos dele não me fazia de todo feliz. Eu queria mais, ele não podia dar mais e por isso, cada um foi para o seu lado. Nunca mais tive noticias do Rui, ele nunca mais teve noticias minhas e eu continuo sem desistir, na busca pelo Príncipe Encantado.

 

Neste momento, eu continuo inscrito em algumas apps de engate e tenho trocado algumas mensagens com alguns homens mas, eu tomei a decisão de que não quero apenas sexo por sexo. Quero algo mais sério. Sei que é estúpido pensar que através dessas apps eu vou encontrar uma vida amorosa mas sei também, que há muitos romances que começam assim. Há muita gente que se conheceu através da internet e até hoje estão juntos e felizes. Eu acredito que também tenho direito a uma história assim e por isso, volta e meia lá vou eu às apps e ver o que por ali anda. Na verdade, quem por lá anda, praticamente só quer é sexo mas eu não estou disposto a isso de momento. Depois de ter estado com o Rui, há já algum tempo que não tenho tido sexo com ninguém. Claro que sinto falta desse contacto físico, mas cheguei à conclusão que consigo viver sem sexo. Consigo viver nessa constante procura de um amor. Um amor que pode tardar a chegar mas que eu sinto, vai chegar!

 

Falar da minha vida amorosa é… Ridículo estar a falar disso agora! Pode ser que um dia eu venha falar dela, com um grande sorriso no rosto e com inúmeras coisas belas para contar. Para já, vou continuar à procura e… pode ser que em breve tudo mude.

 

E tu? Acreditas na existência do Príncipe Encantado? Também tu estás à espera que ele bata à tua porta? Conta-me como é contigo…

19
Set16

Há Sempre uma Primeira Vez | +Filme

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E no seguimento do artigo anterior, vou falar-vos de um filme que já vi, ou melhor, revi no canal TVCine2. Na versão antiga do blog (que podes ver aqui), já eu tinha falado deste filme. Filme esse que até chegou a passar nas nossas salas de cinema em Portugal, mas que na altura não tive a oportunidade de o ver no grande ecrã. Mas não faz mal! Felizmente este filme passou pelos canais TVCine e vai voltar a repetir. Por isso, se depois de leres este meu artigo estiveres curioso em relação a ele, o filme irá ser novamente exibido no canal TVCine2, no próximo dia 14 de Outubro (sexta) pelas 02h30 e ainda às 12h20.

 

E afinal, que filme é esse que eu irei sugerir? Pois bem! Trata-se de um filme francês, chama-se “Há Sempre uma Primeira Vez” e depois de o ter revisto, como a minha opinião em relação a ele mantem-se, vou apenas transcrever aqui a opinião que já aqui tinha deixado no passado dia 12 de Outubro de 2015. Ora vejam:

 

« TOUTE PREMIÈRE FOIS (ou em português "Há Sempre uma Primeira Vez"), é uma comédia interessante que conta a história de um homem, Jérémy Deprez (Pio Marmaï), que aos 15 anos assumiu perante tudo e todos a sua homossexualidade e agora, aos 34 anos, apesar de ter um relacionamento sério e duradouro com Antoine (Lannick Gautry), ele viveu pela primeira vez a experiência de ter tido sexo com uma mulher. E a felizarda (ou não!) foi Adna (Adrianna Gradziel), uma estranha mulher que surge na vida de Jerémy e que faz com que toda a vida do homem vire de cabeça para baixo. Com uma única experiência sexual com uma mulher, Jerémy começa a questionar se realmente pretende casar e passar o resto dos seus dias ao lado de um homem, ou se prefere então conhecer melhor esse novo sentimento. Saber se valerá a pena dar uma oportunidade a essa nova experiencia sexual, que pode vir a tornar-se num grande amor. Ao seu lado, para o ajudar nessa difícil decisão, ele tem a companhia de uns pais muito liberais e radicais, que amam de paixão Antoine, o namorado do filho, e não veem a hora de os dois se casarem. Mas Jerémy conta ainda com o apoio do seu melhor amigo Charles que... enfim! Apaixonei-me! Sim! Estou mesmo muito apaixonado pelo actor Franck Gastambide que é lindo! Mesmo muito lindo! Tem um sorriso maravilhoso, um corpo espetacular, um movimento de pénis que... Oh meu Deus! Faz com que um homem desses surja na minha vida, pois eu já ficaria feliz para toda a eternidade. Mas enfim! Acho que já estou a fugir um pouco do tema. Esse seu amigo Charles, sem querer tomar partido de ninguém, nem de Adna nem de Antoine, irá fazer com que o seu amigo perceba realmente aquilo que é e o que quer. E com quem será que Jerémy irá ficar no final?? Pois! Acho que essa foi mesmo a desilusão do filme.

 

Para comédia o filme até está engraçado. Tem alguns momentos divertidos e aquela família do Jerémy é uma coisa do outro mundo. Tanto os pais, como a irmã e o cunhado são super hilariantes, mas... o filme não conseguiu ser totalmente do meu agrado. Sabem?! Eu estou muito habituado a ver história de homens (heterossexuais convictos) que de repente, descobrem outros prazeres e apaixonam-se por homens. Acho que com este "Há Sempre uma Primeira Vez", foi realmente a primeira vez que vi o inverso a acontecer. Um homossexual convicto, a de repente envolver-se com uma mulher e a apaixonar-se por ela. De tal forma que abandona tudo para ficar com ela. Pode parecer um preconceito da minha parte mas para mim é estranho isso acontecer e por isso, foi muito difícil simpatizar-me com a personagem Adna. Uma personagem que até é muito querida, que só queremos desejar o bem a ela mas... quando ela mete-se no meio de um relacionamento tão bonito de dez anos, a vontade que eu tive foi mesmo de esgana-la. Foi de cuspir na cara dela, ou no copo de champanhe que ela um dia irá beber. Por ter visto o inverso daquilo que estou habituado, este filme foi estranho. Não consigo dizer se gostei ou não e acho que terei que ver uma segunda vez, deixando os preconceitos de lado, para então chegar a uma conclusão. »

 

Toute Premiere Fois (poster).jpg

 

E sim! Agora que já vi uma segunda vez, continuo com aquela mesma sensação de não saber se gostei ou não do filme. Duma coisa eu sei, ri-me bastante com ele e sim, vale a pena assistirem ao filme. Por isso, aqui fica a minha primeira sugestão de cinema em casa, neste recomeçar do zero do MORE. Espero que esta e outras sugestões que ainda estão para vir sejam do vosso agrado e claro, conto ainda com as vossas opiniões e sugestões.

19
Set16

Cinema Queer na sua TV

Cinema Queer 16.jpg

 

Esta semana, em Lisboa, no Cinema São Jorge e não só, está a decorrer a 20ª edição do Festival de Cinema Queer Lisboa. Por lá vão passar uma série de longas e curtas metragens, documentários e vários serão os eventos que irão decorrer ao longo desta semana de festival. Se infelizmente, à semelhança do que se está a passar comigo, não terás a oportunidade de estar presente nesse festival de cinema queer, deixo-vos agora aqui uma ótima sugestão para quem gosta de cinema com uma temática LGBT, mas para vê-lo no conforto do vosso lar.

 

Para quem ainda não deve ter-se apercebido, os canais TVCine, ao longo de dois fins de semana, irão dedicar parte da sua programação ao festival, apresentando-nos uma série de filmes com uma temática LGBT e que eu vos aconselho a não perderem. Essa programação especial, no canal TVCine2, teve inicio no fim de semana que agora passou, mas graças às repetições e à possibilidade de voltar atrás na programação e pegar no programa que queremos ver do inicio, ainda é possível acompanhar todos os filmes que irão ser apresentados. Eu já vi e revi alguns deles e muito em breve vou publicar novos artigos a falar de cada um desses filmes. Mas para já, de forma a não perderem os filmes que irão ser apresentados, deixo-vos com uma lista de alguns dos filmes que irão dar em breve na televisão e que eu sugiro que vejam.

 

O QUE ARDE CURA.jpg

 

O QUE ARDE CURA

Exibição: 18 Out - Terça - 15h05

A 25 de Agosto de 1988, Portugal acorda com um dos maiores incêndios de que há memória. Em Lisboa, o Chiado arde. Do outro lado da cidade, Francisco recebe um telefonema inesperado e as chamas do passado irrompem pelo seu quarto, sufocando a sua vida

 

FREEHELD - AMOR E JUSTIÇA.jpg

 

FREEHELD - AMOR E JUSTIÇA

Exibição: 01 Out - Sábado - 08h40 | 01 Out - Sábado - 18h00

Laurel Hester, uma agente policial de New Jersey, vive em união de facto com a mecânica Stacie Andree. Mas quando a Laurel é diagnosticada uma doença terminal, o mundo de ambas começa a desmoronar-se.

 

HÁ SEMPRE UMA PRIMEIRA VEZ.jpeg

 

HÁ SEMPRE UMA PRIMEIRA VEZ

Exibição: 14 Out - Sexta - 02h30 | 14 Out - Sexta - 12h20

Jérémie, de 34 anos, acorda num apartamento estranho ao lado de Adna, uma arrebatadora sueca tão divertida quanto cativante. Será este o início de um conto de fadas? Hipótese pouco provável, dado que Jérémie está prestes a casar-se... com Antoine

 

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STUDIO 54 (DIRECTOR'S CUT)

Exibição: 18 Out - Terça - 01h50 | 18 Out - Terça - 12h00

Em Nova Iorque nos anos 70, o centro do mundo chamava-se STUDIO 54. Uma discoteca exclusiva para os belos, ricos e famosos numa época onde o dinheiro, a fama e a beleza dominavam os circulos sociais.

 

O JOGO DA IMITAÇÃO.jpg

 

O JOGO DA IMITAÇÃO

Exibição: 04 Out - Terça - 19h35 | 05 Out - Quarta - 06h45

O retrato de um homem brilhante e complicado, Alan Turing, que sob extrema pressão conseguiu quebrar, o até aí indecifrável, código da Enigma, a máquina utilizada pelos alemães na 2ª Guerra Mundial, ajudando assim a encurtar a guerra e salvar muitas vidas.

 

ORGULHO.jpg

 

ORGULHO

Exibição: 23 Set - Sexta - 22h00 | 24 Set - Sábado - 10h15

1984 - Um grupo de ativistas gays e lésbicas angaria dinheiro para apoiar as famílias dos mineiros em greve. Mas o Sindicato não aceita o apoio e os ativistas decidem entregar a doação pessoalmente e escolhem uma pequena aldeia mineira no País de Gales.

 

o inferno.jpg

 

O INFERNO

Exibição: 24 Set - Sábado - 21h30 | 25 Set - Domingo - 05h00 | 05 Out - Quarta - 01h30

Numa casa contemporânea, um rapaz tem por função manter a piscina limpa mas acaba por se envolver em atividades comprometedoras.

 

UMA NOVA AMIGA.jpg

 

UMA NOVA AMIGA

Exibição: 24 Set - Sábado - 22h00 | 25 Set - Domingo - 05h30 | 03 Out - Segunda - 04h50

Após o falecimento da sua melhor amiga, Claire entra numa profunda depressão, mas uma surpreendente descoberta acerca do marido da sua amiga irá devolver-lhe o gosto de viver.

 

LOOKING O FILME.jpg

 

LOOKING: O FILME

Exibição: 25 Set - Domingo - 22h00 | 26 Set - Segunda - 07h50

Patrick regressa a São Francisco, onde procura resolver os seus relacionamentos com Richie e Kevin.

 

Há outros filmes que irão passar nesse Festival de Cinema Queer do TVCine2, mas eu apenas destaquei aqueles que eu mais estou interessado em ver. No entanto, sugiro que passem pelo site dos canais TVCine para terem acesso a toda a programação do festival. Ah! E é claro que não podia terminar este artigo, sem antes voltar a referir que até ao dia 24 de Setembro, no Cinema São Jorge, podem acompanhar o Queer Lisboa 20. Um maravilhoso festival de cinema que já conta com 20 anos e que apresenta o melhor do cinema com uma temática LGBT. Passem também pelo site do Queer Lisboa 20 e informem-se dos filmes que irão ser exibidos e das respetivas datas e horas de exibição.

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